Interpretação de Isaías 51

Interpretação de Isaías 51

Interpretação de Isaías 51






Isaías 51
Sermão III. Encorajamento a Confiar em Deus, Não Temendo o Homem. 51:1-16.

1-3. Israel devia se confortar quanto ao futuro com base na fidelidade divina no passado. Abraão era a rocha da qual seus descendentes tinham sido cortados tendo uma qualidade de rocha conferida a ele pela fidelidade e misericórdia divina. Desse único ancestral Deus formou uma nação grande e numerosa. Ele tem o propósito de no futuro estabelecê-la em um Éden moderno (em que a terra de Canaã será transformada quando o próprio Israel for transformado espiritualmente).
4-8. O Senhor promete julgar o mundo e purgá-lo do mal.
4. Lei aqui significa "instrução autorizada". O padrão divino de justiça será colocado como padrão para todas as nações da terra, que se submeterão à autoridade de Jeová por meio da conversão e confiarão em Sua força e graça. Sua salvação provará ser mais duradoura que os céus físicos (que são temporais, porque é matéria, enquanto as almas redimidas habitarão para sempre na presença de Deus). Considerando que todos os incrédulos que rejeitam a Cristo são destinados à mais completa destruição, nenhum crente poderia jamais fraquejar diante da ameaça do mundo ou da hostilidade dos homens ímpios, cuja causa é desesperada e cujo destino é certo.
9-11. O crente ora para que Deus possa realmente cumprir Sua promessa.
9. O braço de Jeová implica em Sua intervenção ativa e sobrenatural para salvar o Seu povo e punir Seus inimigos. Raabe, E.R.C. (arrogância ou violência furiosa) é aqui um monstro mitológico representando o Egito, que perdeu seus melhores carros ao atravessar o Mar Vermelho.
11. Como os israelitas do Êxodo explodiram em cânticos alegres quando de sua libertação (Êx. 15), assim foi o retomo dos deportados quando voltavam da Babilônia em 537 A.C. (este versículo é uma repetição de Is. 35:10). A perspectiva final é, sem dúvida, a bem-aventurança celestial (Ap. 15:3; 21:4).
12-16. Deus fala novamente para renovar a confiança do Seu povo. Ele aponta para a loucura do temor ao homem mortal (que só pode matar o corpo) mais que ao Criador onipotente, que no final frustra a fúria até mesmo dos oponentes mais ferozes.
14. O exilado cativo. Antes, Aquele que foi obrigado a inclinar-se (como um escravo desgraçado). Os assírios e os caldeus desceriam à destruição e apenas os judeus antes cativos sobreviveriam.
15. O mar simboliza o mundo turbulento, inquieto, não regenerado (cons. 57:20). Mas Deus colocou Sua Palavra inspirada na boca do povo da Sua aliança (v. 16); é a posse das Escrituras que dá a Israel a sua importância.

Sermão IV. Israel Convocada Para Despertar e Retornar ao Favor de Deus. 51:17 – 52:12.
17-23. Deus anuncia que Ele considera o Cativeiro penalidade suficiente para Israel, e que um novo dia de perdão já despertou. Tal como o bêbado se prejudica a si mesmo através do veneno do álcool, o Israel apóstata bebe o veneno lento da desobediência e incorre na miséria decretada pela justa ira de Deus. Destituída de toda a liderança espiritual entre os seus cidadãos, a nação depararia com calamidades que ela certamente merecia. E as ruas de Jerusalém se cobririam com seus mortos, que seriam encurralados para a matança pelos exércitos da Babilônia (v. 20). Mas então viria a vez dos brutais opressores de Judá - que arrogantemente pisaram seu corpo prostrado – beberem o copo da vingança divina.

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