Lucas 16 — Comentário Devocional

Lucas 16

Lucas 16 contém ensinamentos de Jesus por meio de parábolas e anedotas que transmitem lições importantes sobre riqueza, mordomia e prioridades. Aqui estão algumas lições que podem ser tiradas de Lucas 16:

1. A Parábola do Administrador Injusto: Esta parábola destaca a importância da administração sábia e do uso de recursos para propósitos eternos. Ensina-nos sobre a necessidade de priorizar os investimentos espirituais em detrimento dos ganhos mundanos.

2. Fidelidade no pouco e no muito: A parábola enfatiza o princípio de ser fiel ao administrar pequenas coisas antes de receber responsabilidades maiores. Isso nos ensina sobre o valor da integridade e da diligência.

3. Servir a Deus e à Riqueza: Jesus enfatiza que não podemos servir a Deus e à riqueza ao mesmo tempo. Isto nos ensina sobre o perigo de nos tornarmos escravos dos bens materiais e a importância de alinharmos as nossas prioridades.

4. Parábola do Homem Rico e Lázaro: Esta parábola contrasta os destinos de um homem rico e de um mendigo chamado Lázaro. Ensina-nos sobre o significado da compaixão, a natureza temporal da riqueza e as consequências eternas das nossas escolhas.

5. Desafiando a hipocrisia religiosa: Jesus repreende os fariseus por seu amor ao dinheiro e à religiosidade externa. Isso nos ensina sobre a importância da fé genuína, da humildade e da busca pela aprovação de Deus.

Em resumo, Lucas 16 ensina lições sobre a administração sábia, o contraste entre as prioridades espirituais e mundanas, o perigo de servir a riqueza, o significado da compaixão e a importância da fé genuína sobre a religiosidade externa.

Devocional

16.1-8 O use que fazemos do dinheiro é um bom teste do senhorio de Cristo em nossa vida. (1) Usemos nossos recursos financeiros sabiamente, porque pertencem a Deus, não a nós. (2) O dinheiro pode ser usado para o bem ou o para o mal vamos usá-lo para o bem. (3) As riquezas conferem muito poder, então devemos usá-las cuidadosa e prudentemente. (4) Usemos nossos bens materiais de um modo que favoreça nossa fé e obediência. (ver 12.33.34) 

16.9 Devemos usar sabiamente as nossas finanças; não para comprarmos o céu, mas para ajudarmos as pessoas a terem um encontro com Jesus. Se usarmos o nosso dinheiro para ajudar aqueles que estão necessitados e/ou para ajudar outros a terem um encontro com Cristo, nosso investimento terreno trará benefícios eternos. Quando obedecemos à vontade de Deus, usamos nossas posses desinteressadamente! 

16.10, 11 Nossa integridade é frequentemente provada em assuntos relacionados ao dinheiro. Deus nos chama para sermos honestos, mesmo em pequenos detalhes que possamos fácil mente ignorar. A riqueza celestial ó muito mais valiosa do que a terrena. Mas se não formos fidedignos com nosso dinheiro neste mundo (não importa se temos muito ou pouco), estaremos desqualificados para lidar com a grande riqueza do Reino de Deus. Tenha o cuidado de manter a sua integridade em todos os assuntos, quer grandes quer pequenos! 

16.13 O dinheiro pode tomar o lugar de Deus em sua vida. Ele pode tornar-se o seu mestre. Como você pode saber se é um escravo do dinheiro? Responda sinceramente. (1) Você se preocupa frequentemente com o dinheiro? (2) Desiste de fazer o que deveria ou gostaria, a fim de ganhar mais dinheiro? (3) Gasta grande parte de seu tempo cuidando de suas posses? (4) Sente dificuldade de ofertar? (5) Costuma ficar endividado? O dinheiro é um senhor severo e enganoso. A riqueza promete poder e controle, mas frequentemente não é capaz de trazer os livramentos de que necessitamos. Grandes fortunas podem ser conquista das com muito trabalho, mas perdidas da noite para o dia; além disso, nenhuma quantia em dinheiro é capaz de garantir saúde e felicidade, tampouco a vida eterna. Quão melhor e deixar Deus ser o nosso mestre! Os servos do Senhor têm paz de espírito e segurança, tanto no presente como na eternidade. 

16.14 Por amor ao dinheiro, os fariseus criticavam o ensino de Jesus. Vivemos em urna época em que se mede o valor das pessoas pelo dinheiro que elas têm. Ridicularizamos as advertências de Jesus contra servir ao dinheiro? Tentamos explicá-las? Aplicamos estas advertências a outras pessoas — aos fariseus, por exemplo? A menos que consideremos seriamente as declarações de Jesus, poderemos agir como os fariseus. 

16.15 Os fariseus agiam piamente para conseguir o elogio dos outros, mas Deus sabia o que havia no coração deles. Consideravam a riqueza um sinal da aprovação de Deus. Na verdade, o Senhor detestava tal concepção, porque fazia com que muitos abandonassem a verdadeira espiritualidade. Embora a prosperidade possa atrair o elogio das pessoas, jamais deve substituir a devoção e o serviço a Deus! 

16.16-17 O ministério de João Batista foi a linha divisória entre o Antigo e o Novo Testamento (Jo 1.15-18). Com a chegada de Jesus, houve o cumprimento de todas as esperanças dos profetas. Jesus enfatizou que seu Reino era o cumprimento da lei do AT, e não a abolição (Mt 5.17). Seu sistema não era novo, mas o apogeu do AT. O mesmo Deus que operou por intermédio de Moisés estava operando através de Jesus. 

16.18 A maioria dos líderes religiosos daquela época permitia que um homem se divorciasse da esposa por qualquer motivo. O ensino de Jesus sobre o divórcio superou o de Moisés (Dt 24.1 -4). Mais rígido do que os postulados de qualquer escola de pensa mento da época, os ensinamentos de Jesus chocaram seus ou vintes (ver Mt 19.10). e ainda abalam os leitores de hoje. Jesus disse claramente que o casamento é um compromisso para a vida toda. Deixar seu cônjuge para casar-se com outra pessoa pode ser um ato legal, mas aos olhos de Deus é adultério. Quando você pensar sobre o casamento, lembre-se de que Deus quer que este seja um compromisso permanente. 

16.19-31 Os fariseus consideravam a riqueza uma prova da justiça de uma pessoa. Jesus os surpreendeu ao contar a história em que um mendigo doente foi recompensado após a morte, indo para o seio de Abraão, e um homem rico foi castigado. Este não foi para o inferno por causa de sua riqueza, mas porque era egoísta e recusou-se a alimentar Lázaro, recolhê-lo ou cuidar dele. O homem rico. apesar de suas grandes bênçãos materiais, era duro de coração. Quanto temos não é tão importante quanto o modo como usamos nossas posses. Qual é a sua atitude em relação ao seu dinheiro e aos bens materiais? Você os guarda de forma egoísta ou utiliza o que tem para ajudar aos outros? 

16.20 Este Lázaro não deve ser confundido com o Lázaro a quem Jesus ressuscitou, cuja história está em João 11. 

16.29-31 O homem rico pensou que seus cinco irmãos segura mente creriam em um mensageiro que tivesse ressuscitado. Mas Jesus disse que se não creram em Moisés e nos profetas, que falaram constantemente sobre cuidar dos pobres, uma ressurreição não os convenceria. Atente para esta declaração de Jesus. A caminho de Jerusalém para morrer. Ele estava completamente ciente de que, mesmo após a sua ressurreição, a maioria dos líderes religiosos não o aceitaria. Eles eram tão obstinados, que nem as Escrituras nem o próprio Filho de Deus os demove riam do legalismo.

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