Estudo sobre Romanos 13:9-10

Estudo sobre Romanos 13:9-10

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Romanos 13:9-10

Paulo esclarece a estreita ligação entre o amor e a lei. Pois isto (determinado em Dt 5.17-21): Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume (Lv 19.18): Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Começamos pela primeira frase do v. 10: O amor não pratica o mal contra o próximo. A seleção dos Dez Mandamentos, que Paulo enumera a partir do v. 9, combina com esta frase. Um mal seria, p. ex., violar o matrimônio do próximo, sua integridade física e sua propriedade. Seria maldoso, fazê-lo entrar continuamente em choque com a nossa inveja, em vez de ser uma bênção para ele. A lei toda pode ser comparada a uma cuidadosa sinalização da existência humana, com placas que apontam sempre na mesma direção e para o mesmo alvo: por teu intermédio nada de mau deve acontecer ao teu semelhante, porém somente o bem. Justamente quando ele se envolve na injustiça cabe a ti ser benigno com ele até no fundo do coração, dando-lhe provas desse amor. Esse já foi o sentido, no seu contexto, da passagem aqui citada, de Lv 19.18. Desse modo, a lei é sintetizada pelo mandamento do amor ao próximo, i. é, ela é dirigida para o seu ponto principal. Jesus, como intérprete e até mesmo corporificação do AT, providenciou, viveu e sofreu para que esse ponto principal não desaparecesse nem se perdesse numa massa confusa de explicações, mas que fosse realmente cumprido (Jo 4.34). Nisso foi seguido pelos apóstolos. O cumprimento da lei e, conseqüentemente, fim de sua função torturadora de Rm 7.14-25, é, portanto, o amor.

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Romanos 13:9-10