Estudo sobre Romanos 14:17-19

Estudo sobre Romanos 14:17-19

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Romanos 14:17-19

Paulo é enérgico com a igreja. Porque o reino (o senhorio) de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Continua em pauta o aspecto exterior da igreja. Se seu objetivo for de fato tornar compreensível a grandiosa palavra do reino de Deus em seu redor, então que o faça pelas três citadas formas de diferenciação. Justiça: que a vida da igreja transmita uma amostra de como uma comunidade humana se entende na terra debaixo de Deus (Rm 6.19). Paz: que ela encontre e siga caminhos de paz também nas situações em que normalmente se desiste (Rm 3.17). Alegria: que ela festeje o amor de Deus que alcançou o alvo (Rm 5.8). Tudo isso, porém, não deve acontecer por mera retórica, mas no Espírito Santo, ou seja, realmente, de coração, boca e mãos (1Co 4.20). Então, a convicção de Paulo é que a igreja não apenas colherá o louvor de Deus, mas também sempre será no mínimo respeitada pelo mundo que a cerca. Aquele que deste modo serve a Cristo (como escravo ao Senhor, cf v. 9!) é agradável a Deus e aprovado pelos homens. “Contavam com a simpatia de todo o povo”, dizia-se em Jerusalém, porque lá os cristãos solucionavam seus problemas comunitários na força do Espírito Santo (cf Rm 15.13). Não causa espécie que nessa situação também não deixou de haver crescimento exterior (At 2.47; 6.7).

Resumindo, Paulo solicita mais uma vez à igreja toda para que prossiga em frente, na direção indicada, colocando-se a si próprio do lado dela. Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros. O tom de encorajamento intensifica-se no capítulo seguinte (Rm 15.5,13,14,29,32,33).

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