Interpretação de Isaías 52

Interpretação de Isaías 52

Interpretação de Isaías 52





Isaías 52

52:1-6. Aqui Deus transmite Sua determinação de restaurar a cativa Israel por rumor do Seu nome e para Sua glória. Pela graça os presenteou com Seu poder perfeito e Sua beleza espiritual, equipamento certo e completo, que só tinham de vestir pela fé. Ele acrescenta a certeza de que o seu santo reino jamais seria novamente assim conspurcado pela idolatria como o fora sob o reinado de Acaz, Manassés e Ezequias. Seu povo devia confiantemente apropriar-se da "gloriosa liberdade dos filhos de Deus" (Rm. 8:21).
3. Fostes vendidos à escravidão por nada que tivesse valor, apenas as varias promessas do mundo. Mesmo assim seriam redimidos do cativeiro da Babilônia sem que Ciro recebesse qualquer dinheiro de resgate.
5. Sem preço. Sem motivo adequado, no que se referia aos seus conquistadores. O arrogante desprezo dos pagãos para com o Deus de Israel, exigia que Ele justificasse o Seu nome da Aliança, "Jeová, o Santo de Israel" e demonstrasse pela derrota da Babilônia Sua soberania contínua. Este cumprimento da profecia também confirmaria a autoridade da santa palavra de Deus.
7-10. Estes versículos expressam a alegria e a consolação que o Evangelho dá ao povo de Deus. Para os crentes os próprios pés dos mensageiros são belos, porque transmitem novas da coisa mais linda do universo – o amor redentor de Deus. Levando à arruinada Jerusalém as boas novas que anunciavam que Deus providenciara a libertação de Israel da Babilônia, esses mensageiros deviam servir como tipos dos missionários do Evangelho do N. T. (Rm. 10:15). Paz, ou shalom, inclui reconciliação entre Deus e o homem, a cura da alma doente de pecado e a prosperidade espiritual de uma vida harmoniosa com Deus.
8. O retorno do SENHOR. Uma referência ao retorno dó favor de Deus e também a presença do seu Shekinah, no Segundo Templo, na Jerusalém reconstruída e restaurada.
11-12. Esta é uma exortação dirigida de antemão aos judeus de 537 A.C., que teriam de escolher entre a segurança econômica de sua situação na Babilônia e os riscos e dificuldades da peregrinação de volta à terra devastada de seus ancestrais. Mas a segurança e a pureza de suas almas dependeriam de sua fuga desta atmosfera contaminada, e de se adaptarem ao programa divino da redenção.
12. Não saireis apressadamente. Não seriam refugiados fugitivos como seus antepassados no Êxodo, pois desfrutariam do patrocínio e teriam o salvo-conduto do imperador da Pérsia. Mas muito mais importantes que estas garantias humanas seria a defesa de vanguarda do Todo-poderoso, o qual também cuidaria de sua retaguarda.
Sermão V. A Expiação Substitutiva do Servo Divino. 52:13 - 53:12.
13-15. Aqui se apresenta a espantosa vitória de Cristo através da humilhação.
13. Procederá com prudência (de hiskîl). A implicação é que Ele agiria com tal inteligência que alcançaria os Seus objetivos. As palavras de exaltação são amontoadas umas sobre as outras a fim de transmitir a idéia de que Ele seria elevado altissimamente, acima de todos os outros homens, às alturas do próprio Deus. As palavras para exaltado e elevado são as mesmas que foram usadas em 6:1 em se falando de Jeová entronizado - "alto e sublime trono".
14. Com as palavras o profeta fala diretamente ao Messias divino, como se o visse diante dos olhos de sua mente. Então se volta para o povo propriamente dito e continua falando dEle na terceira pessoa. Esse desfiguramento, como o sabemos agora, seria o resultado dos maus tratos que receberia das mãos dos soldados de Pilatos.
14,15. Como . . . assim. A comparação que se faz é esta: Por mais assombrosa que fosse a Sua humilhação, também o seria a Sua exaltação (conforme descrita no v. 15). Aspersão é ainda a melhor tradução para esta palavra tão freqüente, embora alguns prefiram traduzir para “admiração” (a qual seria então a única ocorrência com este significado para esta raiz no V. T.). A aspersão dá a idéia de concessão de purificação espiritual às nações evangelizadas. Os reis fecharão as suas bocas – por causa do espanto e por causa de sua incapacidade de dizer alguma coisa que os justifique. Aquilo que não lhes foi anunciado, a esses reis gentios, seria certamente a mensagem da salvação do Evangelho mediante a cruz.

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