Interpretação de Isaías 53

Interpretação de Isaías 53

Interpretação de Isaías 53






Isaías 53
53:1-3. O Servo, na opinião dos homens, seria rejeitado e desprezado.

1. Pregação. Literalmente, coisa ouvida (isto é, pelo profeta de Deus); daí a mensagem profética. Nossa pregação. A mensagem de Isaías e seus companheiros profetas. O braço do SENHOR é uma frase sempre usada para designar intervenção especial nos negócios humanos sempre quando Deus livra Seu povo e pune seus inimigos. Foi especialmente usada com referência ao milagre do Êxodo. Cristo, então, seria o maior dos milagres de Deus.
2. Renovo. Mais literalmente, lactente (usado para com uma criancinha ao peito de sua mãe, como também em relação ao broto de um toco de árvore). Não tinha aparência, e não forma. Nem formosura (hadar). Mais literalmente, majestade ou resplendor. Em outras palavras, o Servo teria falta de grandeza terrena que atrai a admiração do mundo. O nós aqui inclui o profeta ao identificar-se com seus patrícios espiritualmente cegos.
3. Rejeitado entre os homens. Mais exatamente, falta de homens nobres (que o apoiassem). De quem os homens escondem o rosto. Mais literalmente, e (era) como se escondessem o rosto dEle. Isto é, os homens evitariam persistentemente de enfrentar o Cristo verdadeiro, preferindo o "Jesus histórico", que não os perturbaria corri a sua cruz.
4-6. O Servo conforme visto por Deus seria o Redentor vicário.
4. Enfermidades, mais literalmente, e não pesares. Em sinal do poder de Cristo de perdoar os pecados, Ele curou muitas das enfermidades físicas dos homens. Mas considerando que o assunto principal aqui é a enfermidade da alma e não do corpo, a tradução pesares justifica-se.
5. Ferida (E.R.C.). Traspassado (E.R.A.) ou furado. Um termo bem apropriado à crucificação. Transgressões. Uma palavra derivada da raiz "rebelar-se", dando a entender a revolta contra a soberania de Deus. Moído. Mais acertadamente. Totalmente esmagado. O castigo que nos traz a paz, isto é, o castigo que nos proporciona a paz, ou sentimento de bem-estar (não uma infeliz conseqüência do pecado do homem).
6. Como ovelhas – incapazes de se protegerem a si mesmas ou de fugir ao perigo quando atacadas, e perdidas sem o pastor. Cada um se desviava pelo caminho. Cada um de nós preferia o seu próprio caminho e não o de Deus; esta é a essência do pecado ou do "desviar-se". Fez cair sobre ele. Literalmente, fez pousar sobre Ele, ou, melhor ainda, fez encontrar-se com Ele (cons. Nm. 35:19, onde o vingador do sangue recebe autorização de matar o assassino quando se "encontrar" com ele no caminho – o mesmo verbo foi usado lá e aqui.) Nossas transgressões deviam "encontrá-Lo" no caminho e matá-lo como se fosse Ele o culpado e não nós. Observe que o remédio devia ter uma aplicação universal (nós todos) tão ampla quanto a necessidade (todos nós).
7-9. Quando vistos pelo homem, os sofrimentos do Messias seriam uma trágica infelicidade na vida de um inocente.
7. Não abriu a boca, isto é, em sua própria defesa, diante de Caifás, ou Herodes, ou Pilatos.
8. Por juízo opressor. Antes, como resultado de coerção e ação judicial. Isto é, por meio de um tribunal injusto um assassinato judicial seria perpetrado. Arrebatado; isto é, levado ao lugar da execução. Traduza-se a sentença seguinte de acordo com a ASV: E quanto à sua geração, quem (nela) considerou que fosse cortado da terra dos viventes por causa da transgressão do meu povo a quem o golpe (era devido)?
9. Designaram-lhe a sepultura, impessoal. Os perversos. Os dois ladrões e assassinos crucificados um de cada lado dEle. O rico. José de Arimatéia, em cuja sepultura Ele foi sepultado. Posto que nunca fez injustiça (aos outros) e não porque não praticou a violência.
10-12. Deus vê os sofrimentos do Messias como a redenção dos pecadores e o triunfo sobre a morte.
10. Quando der ele a sua alma como oferta. Dirigida a Deus diretamente, como Aquele único com a prerrogativa de designar a vida de Cristo para oferta pelo pecado (Isaías usou a palavra 'asham – oferta pelo pecado – que envolvia o pagamento de 120 por cento dos danos como também a apresentação do correspondente animal sacrificial). Verá a sua posteridade. Seus filhos pela fé, os cristãos regenerados. Prolongará os seus dias. Isto não se refere a um período subseqüente à Sua morte e sepultamento? Só a Sua ressurreição física serviria para preencher uma predição igual a esta.
11. Com o seu conhecimento. À luz do cumprimento, este deveria ser um genitivo objetivo, significando: pelo conhecimento dele (como Salvador). O versículo continua ... o meu Servo, o Justo ... justificará a muitos (isto é, os muitos pelos quais ele morrerá).
12. Muitos como a sua parte, pois é a mesma palavra (harabbîn) que foi traduzida para muitos no versículo 11, e ambas se referem à mesma categoria de pessoas – os redimidos. Os poderosos. Seus seguidores, que lutam contra Satanás e seus asseclas no poder das armas espirituais de Cristo. O despojo. O despojo de almas preciosas ganhas para Cristo através da pregação do Evangelho.

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