Interpretação de Isaías 54 e 55
Isaías 54
Sermão VI.
Bênçãos Resultantes para Israel e a Igreja. 54:1-17.
1-3. Fertilidade e
progresso são prometidos ao Israel pós-exílico. Primeiro Jerusalém se tornaria estéril,
visto que sua população seria arrancada e levada pelos caldeus. Mas viria o
tempo (especialmente depois do primeiro advento de Cristo) quando os crentes em
Jeová seriam mais numerosos do que jamais o foram antes do Exílio (quando
Israel desfrutou da posição de esposa convencional no lar que Seu marido
celestial lhe providenciou na Palestina). Alarga o espaço da tua tenda e
alonga as tuas cordas (de se medir a terra). Israel em sua fase
neotestamentária espalharia a verdadeira fé por todas as terras dos gentios,
cujas nações conseqüentemente viriam a ser "possuídas" pela
posteridade de Sião conforme fossem conquistadas pelo Evangelho.
4-10. O profeta
prediz a misericordiosa restauração de Israel, a esposa convencional de Jeová.
A vergonha da sua mocidade refere-se às suas rebeldes murmurações durante a
viagem do Êxodo e à apostasia do período dos Juízes e da monarquia dividida; o
opróbrio da sua viuvez, ao cativeiro da Babilônia.
6. Que foi
repudiada, (lançada
fora) parece referir-se aos setenta anos de separação entre Jeová e Israel.
9. A promessa aqui
deve ser entendida à luz da analogia do dilúvio. Tal como Deus ali prometeu a
Noé que nunca mais haveria tal enchente, da mesma forma promete a Israel
restaurada que ela jamais tomará a ir para o exílio. Considerando que os judeus
na realidade foram novamente levados para o exílio depois de sua revolta contra
os romanos em 135 d.C., isto só pode significar que Deus considera a Igreja
Cristã como o verdadeiro Israel.
10.
Misericórdia. De
hesed, traduzida pela E.R.C. como benignidade. Mas uma vez que implica
em entrega mútua ou solidariedade entre as partes envolvidas no relacionamento
contratual, rica melhor traduzido para amor convencional (relativo à
aliança).
11-17. O Senhor
descreve a pureza e a glória do Israel convertido do futuro. Conforme o
Evangelho transforma as vidas dos judeus e gentios convertidos, eles se
transformam em peritas vivas (I Pe. 2:5) para edificação de um templo
espiritual, refulgindo com a beleza do Cristo que habita neles. Mas a glória
plena dessa nova cidade de Deus será a da Nova Jerusalém descrita em Ap. 21. A
Igreja será composta daqueles "ensinados do Senhor" (Is. 54:13), como
Cristo reafirmou em Jo. 6:45. A libertação final do medo e do terror aponta
para as condições do Milênio. Mas durante todo o trajeto do Calvário até o
Armagedom, os inimigos da Igreja serio totalmente derrotados.
16. Deus retém
controle soberano sobre os poderes humanos da guerra e da destruição; eles não
Lhe podem escapar.
17. O Senhor
concederá a Israel redimida uma justiça que Ele jamais vindicará em oposição
aos seus inimigos, quer humanos quer satânicos.
Isaías 55
Sermão VII. A
Graça de Deus Para com os Pecadores Arrependidos. 55:1-13.
1-5. O prego para a
admissão na vida eterna é o arrependimento e a fé, mais nada. Aqueles que
participarão da água viva devem antes sentir sede (arrependimento) e então
desejo (fé) de vir ao Salvador (cons. Jo. 7:37). Vinho simboliza
o Evangelho que alegra e revigora a alma; leite indica a sua qualidade
nutritiva (I Pe. 2:2).
2. Naquilo que
não satisfaz. A
miragem da felicidade pessoal baseada sobre as vantagens e as bênçãos terrenas.
Só o próprio Deus pode satisfazer a alma humana. O Davi de Is. 55:3, 4 é o
Filho Messiânico de Davi, uma vez que aqui foi descrito exercendo e controlando
a influência na próxima dispensação.
5. Este versículo
é uma predição de que os gentios serão convertidos e se juntarão ao Israel
redimido por causa do seu Deus.
6,7. À vista destas
promessas refulgentes do futuro, os pecadores são insistentemente convidados a
aceitar o convite do Evangelho enquanto ainda têm oportunidade.
8-11. A graça de Deus
ultrapassa o entendimento humano, mas é garantia eficiente da palavra (que
sair da minha boca) fiel e inspirada.
12, 13. Quando a
Palavra de Deus for ouvida e obedecida, os redimidos serio libertados de sua
escravidão e desfrutarão de alegria e paz. Toda a natureza ao seu redor
partilhará desta exultação diante da graça manifesta de Deus. E um dia a
natureza realmente partilhará da liberdade e da gloria dos filhos de Deus (Rm.
8:21).
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