Animais no Antigo e Novo Testamento

Animais no Antigo e Novo Testamento

Animais no Antigo e Novo Testamento



Termos usados.  Animais, aves, alma vivente, criatura (ver Levítico 11:46). Eles são divididos em quatro classes: 1. Besta-fera, que são os grandes animais terrestres (ver Lev. 5:2); 2. Aquáticos (ver Lev. 11:9-10); 3. Aves (ver Lev. 11:13); 4. Insetos, roedores e répteis (ver Lev. 11:20,29,41). Animais limpos e imundos.  Eram classificações cerimoniais, religiosas. Os limpos eram aqueles cuja carne podia ser comida; e os imundos, o contrário (ver Lev. 11 e Deu. 14:1-20). No Novo Testamento, foram removidas as proibições atinentes a animais limpos e imundos (ver I Tim. 4:4).

Uso metafórico.  A suspensão da proibição acerca de animais imundos tornou-se um veículo de uma importante verdade. Pedro, em sua visão relatada em Atos 10:9, recebeu ordem p ara comer animais imundos. Ele protestou, porquanto sempre observara os preceitos levíticos quanto à questão. Mas então foi informado de que Deus havia purificado  aqueles animais, não havendo mais animais imundos.  Porém, a questão toda precisava ser entendida metafórica ou espiritualmente.

Os gentios,  antes considerados imundos por Israel, agora com essa propriedade podiam ser evangelizados, tornando-se membros com todos os direitos da Igreja em formação. Posteriormente seria revelado que a Igreja seria com posta principalmente por gentios, e que a Igreja seria o Novo Israel, um conceito inteiramente novo. A missão da Igreja entre os gentios começara antes mesmo de Pedro ter recebido aquela visão; mas logo começaria a pleno vapor, e Pedro participaria ativam ente da missão, embora, no começo, seu ministério envolvesse principalmente os judeus. Há algo de significativo no fato de que Pedro (segundo diz a tradição bem confirmada) morreu em Roma, terminando assim os seus dias em meio à missão entre os gentios. Ver as notas expositivas em Atos 9:15, quanto a detalhes sobre tudo isso.

Sacrifícios de animais.  Os animais que podiam ser sacrificados na adoração divina eram o boi, a vaca, a novilha, o touro (ver Lev. 22:24), o bode, a cabra, o cabrito, o carneiro, a ovelha, o cordeiro. Ver notas completas e detalhadas no artigo sobre os sacrifícios.

Proibições que persistiram. No princípio do cristianismo, foram suspensas as proibições concernentes aos animais (ver Rom. 14; Col. 2:16; Tito 1:15 e I Tim . 4:4). Na prática, entretanto , o concílio apostólico de Jerusalém achou de bom alvitre proibir os gentios de comerem carne de animais sufocados (ainda com seu sangue, portanto) e de usar o sangue dos animais como alimento. O concilio também recomendou a abstinência da idolatria e da imoralidade. (Ver Atos. 15:20), Essa foi uma medida tomada p ara manter a concórdia no seio da Igreja. Se os convertidos fizessem essas coisas (acerca dos animais proibidos), os cristãos judeus da Igreja ficariam revoltados. Assim, se não era classificada como errada em si mesma a ingestão de sangue e de carne de animais sufocados, seria errado ofender aos irmãos que se revoltassem contra tais práticas, por causa de uma observância da vida inteira, com base naquelas provisões veterotestamentárias. Quanto aos direitos dos animais e as questões morais nisso envolvidas.