Daniel 8 — Explicação das Escrituras
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8.1 — Ano terceiro. Dois anos depois de capítulo 7, i.e., 544 a.C. Daqui até o fim do livro, o texto está escrito em hebraico.
8.2 — Susã. O profeta recebeu uma visão da própria capital do império dos Persas já que a mensagem se aplica ao império inteiro.
8.3 — Carneiro. O império dos medos e dos persas. O mais alto subiu por último. A Pérsia já existia como forte nação até as invasões pelos bárbaros do norte; depois a Média tomou a iniciativa de constituir-se uma nação livre, que veio a tornar-se império.
8.4 — Marradas. As conquistas violentas que partiram do oriente.
8.5 — Bode. O império da Grécia. Chifre notável. Alexandre Magno.
8.8 — No sua força. Alexandre morreu ainda jovem, depois de já realizada a conquista. Quatro chifres notáveis. Os generais de Alexandre.
8.9 — Chifre pequeno. Não o mesmo do sonho anterior, no qual o chifre faz parte do quarto reino, isto é, de Roma, (7.8). Este é o rei Antíoco Epifânio, descendente de Seleuco, o general que recebeu o território da Síria depois da morte de Alexandre. Para a terra gloriosa. Este ramo do império passou a ameaçar a Israel.
8.10 — Exército dos céus... estrelas. A perseguição dos servos de, Deus é considerada como guerra contra o próprio Deus com consequências eternas. Comp. At 9.4, onde Jesus, glorificado nos altos céus, considera o perseguidor dos crentes como o dele próprio.
8.11 — Tirou o sacrifício. Nos dias de Antíoco Epifânio, houve um período em que o culto a Deus foi substituído pelos ritos pagãos, c. 171 a.C. No ano 168 a.C. proibiu o sacrifício no templo, profanando-o (cf. 11.31).
8.12 — Por causa das transgressões. Naquela época, a cultura grega ameaçava a fé e a prática dos judeus que a abraçavam.
8.14 — Tardes manhãs. Os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia; às 9 da manhã e às 3 da tarde. Referiam-se a dias normais e não proféticos (que valem um ano), 2.300 abrange o período das perseguições de 171 a 165 a.C.
8.16 — Deus dando visão, oferece meios para suas interpretações.
8.19 — Último tempo do ira. O último castigo divino pelos pecados de Israel até a vinda do Salvador que oferece amor, perdão, santificação e salvação em vez de castigo. A nação de Israel foi destruída depois de rejeitar a Jesus Cristo, seu Messias. O castigo é a perseguição mencionada, que serviu para destruir o povo.
8.23 — Feroz catadura. Tão violento era Epifânio, que os historiadores gregos o chamavam Epímanes, “o louco”. Intrigas. A história das intrigas entre os descontentes de Ptolomeu, o general de Alexandre que herdou o Egito, e de Seleuco que herdou a Síria, acha-se registrada no tempo de Epifânio, 175-163 a.C.
8.25 — Príncipe dos príncipes. A atitude de Antíoco era de blasfêmia contra o próprio Deus. Mãos humanas. O grande guerreiro morreu de desgosto, por não ter conseguido roubar certo templo.
8.26 — Dias ainda mui distantes. Daniel estava vivendo sob cativeiro imposto por Deus pela desobediência do povo, mas a visão que recebeu se referia a outro castigo quase dois séculos mais tarde.