Lucas 21 — Estudo Devocional

Lucas 21 

Lucas 21 apresenta um capítulo que enfoca os temas da fidelidade, perseverança e os sinais do fim dos tempos. Através dos ensinamentos de Jesus sobre a oferta da viúva, a destruição do templo e os sinais que precedem o Seu regresso, somos convidados a refletir sobre as nossas prioridades, a nossa preparação e a nossa firmeza em tempos de incerteza.

O capítulo começa com Jesus observando uma viúva pobre dando uma pequena oferta no templo. Apesar da sua pobreza, a sua oferta é elogiada porque representa a sua devoção sincera e o seu espírito sacrificial. Esta história encoraja-nos a avaliar os motivos por trás das nossas ações e a considerar a profundidade do nosso compromisso com o reino de Deus.

A predição de Jesus sobre a destruição do templo serve como um lembrete de que as estruturas e sistemas terrestres são temporários. Ele prediz um tempo de turbulência, exortando os Seus discípulos a permanecerem firmes na sua fé, apesar dos desafios que estão por vir. Este ensinamento nos leva a colocar nossa confiança final em Deus e não nas coisas deste mundo.

A descrição de Jesus dos sinais que precederão o Seu regresso convida-nos a considerar o quadro mais amplo. Ele fala de guerras, desastres naturais e convulsões, lembrando-nos que embora estes acontecimentos possam causar medo, eles fazem parte do plano de Deus em desenvolvimento. Jesus encoraja os Seus seguidores a não ficarem alarmados, mas a permanecerem firmes na sua fé, sabendo que o Seu regresso acabará por trazer redenção e restauração.

Lucas 21 convida-nos a refletir sobre as nossas prioridades e a nossa resposta à incerteza do futuro. Estamos nos oferecendo de todo o coração a Deus, dando por devoção e não por obrigação? Estamos depositando nossa confiança no caráter imutável de Deus, mesmo quando enfrentamos turbulências e incertezas? E estamos vivendo na expectativa do retorno de Cristo, perseverando com fé e esperança em meio aos desafios?

Ao meditarmos em Lucas 21, possamos ser inspirados a oferecer-nos plenamente a Deus, independentemente das nossas circunstâncias. Que possamos confiar em Sua soberania e amor imutável, encontrando nossa estabilidade Nele e não nas circunstâncias mutáveis da vida. E que possamos viver com um sentimento de prontidão e esperança, sabendo que os sinais dos tempos são lembretes do plano de Deus e que o regresso de Cristo trará, em última análise, o cumprimento das Suas promessas.

Devocional

21.1-6 esta viúva pobre deu mais do que todos. Quantias expressivas de dinheiro e construções monumentais são coisas valorizadas pela maioria, até mesmo nos meios religiosos. Jesus mostra que tudo isso é passageiro e chama a atenção para a singularidade de quem dá de si mesmo tudo o que tem. A expressão "chegará o dia..." aponta para o fim da presente ordem mundial — que ele descreve em seguida. E bom olharmos para a vida neste mundo lembrando que tudo passará, e somente em Jesus temos vida eterna.

21.7-38 que sinal haverá para mostrar? Jesus responde sobre duas situações, que acontecem em tempos diferentes: a destruição de Jerusalém (acontecida em 70 d.C.) e o tempo da sua volta e do fim do mundo. Perseguições, sofrimentos, destruição, sinais... Não se trata de aterrorizar as pessoas, mas de alertá-las. Na sua essência, a mensagem é de esperança. Tudo caminha para o clímax no v. 27: Então o Filho do Homem aparecerá. A nossa atitude não precisa ser de medo, e sim de quem espera consciente: fiquem vigiando e orem sempre. Afinal, temos motivo de exultação: o Reino de Deus está para chegar. Essa é uma mensagem de preparação para o sofrimento, de conforto e para nos animarmos mutuamente. Veja Mt 24; Mc 13; ITs 4.18.

21.34 as festas... ou os problemas desta vida. Cuidar de si diante de Deus, para ser achado íntegro, e não esquecer da realidade de sua volta: Cristo não tarda em vir. Orar e vigiar pela nossa alma, para não desfalecer frente aos males que nos acontecem ou que assolam a humanidade, diante da opressão que sofremos, e também para não nos enchermos somente com diversões e vícios e acabarmos sendo pegos de surpresa. Intercedamos uns pelos outros e nos lembremos mutuamente: a verdadeira vida nos é agora invisível, mas é totalmente real e está centrada em Jesus.