Significado de Cantares 6
Significado de Cantares
Cantares 6
6.1 — Os componentes do coro agora participam da busca. Na cena do sonho, suspeitamos que ele sabe muito bem onde o amado se encontra. Resta apenas a noiva inteirar-se de seu paradeiro.
6.2 — Seu jardim... Há uma mudança na linguagem em relação a Cantares 4-12-16. Na noite de seu casamento, a noiva se ofereceu a Salomão como seu jardim. Porém, o rei tem outro jardim para cuidar, no qual tem também um grande prazer. Trata-se do jardim de seu trabalho, sua responsabilidade como governante de Israel. O seu povo é um rebanho; os lírios representam os frutos da terra. Esta percepção leva à forte afirmativa de que esposo e esposa pertencem um ao outro. A palavra jardim é empregada também em Cantares 6.11.
6.3 — Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu. Essas palavras são uma inversão das palavras de Cantares 2.16; compare também com Cantares 7.10. Ele se alimenta entre os lírios. Com essas palavras, a noiva se inteira da realidade. Por mais que ela e Salomão se amem, ele ainda tem outras responsabilidades, e ela também. Seu trabalho como rei o torna pastor de seu povo, mas, ainda assim, seu amor por ela não diminui por causa de sua dedicação ao próprio trabalho.
6.4-7 — Formosa e aprazível. A primeira palavra é aquela que, geralmente, é traduzida como formosa (Ct 1.8,15; 4.1); a segunda é a palavra mais rara para beleza usada primeiro em 1.5. Tirza e Jerusalém. Salomão idealiza a beleza de ambas as cidades, da mesma forma como as pessoas falam das belas cidades atuais. Um exército com bandeiras. À distância, há certa beleza na disposição de um exército, especialmente para um rei.
6.8,9 — Sessenta e oitenta. O emprego desses números é um recurso retórico para enfatizar que apenas esta noiva é o amor de Salomão. A louvarão. Aqui, usa-se este verbo fora do contexto de louvor a Deus.
6.10 — Alva, lua e sol. O enlevo do rei, assim que pensa em sua esposa, alça sua alma às alturas.
6.11 — Aqui, o termo jardim refere-se à terra natal da sulamita.
6.12, 13 — O coro conclama a noiva para abandonar seus devaneios e lembrar-se de que ela é a rainha de Salomão. Sulamita. O termo não é um nome, mas um título, o qual pode significar mulher da aldeia de Sulam. Porém, costuma-se considerar a moça nascida em Suném. Seu título soa muito parecido com a pronúncia hebraica do nome Salomão. Ambas as palavras estão ligadas à palavra hebraica traduzida como paz (shalom). As fileiras de dois exércitos. Em hebraico, a palavra é Maanaim, cidade para onde Davi fugiu de Absalão (2 Sm 17.24). A moça se oferece para dançar perante o seu amado, a fim de que ele desfrute de sua beleza em movimento.
6.2 — Seu jardim... Há uma mudança na linguagem em relação a Cantares 4-12-16. Na noite de seu casamento, a noiva se ofereceu a Salomão como seu jardim. Porém, o rei tem outro jardim para cuidar, no qual tem também um grande prazer. Trata-se do jardim de seu trabalho, sua responsabilidade como governante de Israel. O seu povo é um rebanho; os lírios representam os frutos da terra. Esta percepção leva à forte afirmativa de que esposo e esposa pertencem um ao outro. A palavra jardim é empregada também em Cantares 6.11.
6.3 — Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu. Essas palavras são uma inversão das palavras de Cantares 2.16; compare também com Cantares 7.10. Ele se alimenta entre os lírios. Com essas palavras, a noiva se inteira da realidade. Por mais que ela e Salomão se amem, ele ainda tem outras responsabilidades, e ela também. Seu trabalho como rei o torna pastor de seu povo, mas, ainda assim, seu amor por ela não diminui por causa de sua dedicação ao próprio trabalho.
6.4-7 — Formosa e aprazível. A primeira palavra é aquela que, geralmente, é traduzida como formosa (Ct 1.8,15; 4.1); a segunda é a palavra mais rara para beleza usada primeiro em 1.5. Tirza e Jerusalém. Salomão idealiza a beleza de ambas as cidades, da mesma forma como as pessoas falam das belas cidades atuais. Um exército com bandeiras. À distância, há certa beleza na disposição de um exército, especialmente para um rei.
6.8,9 — Sessenta e oitenta. O emprego desses números é um recurso retórico para enfatizar que apenas esta noiva é o amor de Salomão. A louvarão. Aqui, usa-se este verbo fora do contexto de louvor a Deus.
6.10 — Alva, lua e sol. O enlevo do rei, assim que pensa em sua esposa, alça sua alma às alturas.
6.11 — Aqui, o termo jardim refere-se à terra natal da sulamita.
6.12, 13 — O coro conclama a noiva para abandonar seus devaneios e lembrar-se de que ela é a rainha de Salomão. Sulamita. O termo não é um nome, mas um título, o qual pode significar mulher da aldeia de Sulam. Porém, costuma-se considerar a moça nascida em Suném. Seu título soa muito parecido com a pronúncia hebraica do nome Salomão. Ambas as palavras estão ligadas à palavra hebraica traduzida como paz (shalom). As fileiras de dois exércitos. Em hebraico, a palavra é Maanaim, cidade para onde Davi fugiu de Absalão (2 Sm 17.24). A moça se oferece para dançar perante o seu amado, a fim de que ele desfrute de sua beleza em movimento.