Abraão no Novo Testamento
I. Panorama: Abraão do pós-êxílio a Gênesis
A importância de Abraão cresce à medida que Israel regressa do Êxílio babilônico e precisa narrar, outra vez, quem é e por que Êxiste. Nesse novo esforço de autocompreensão, o patriarca deixa de ser apenas personagem de Gênesis e passa a operar como arquétipo nacional e espiritual, tanto nas Escrituras quanto na literatura judaica extra-bíblica e no Novo Testamento. O retrato canônico de sua vida é o eixo de que derivam as releituras posteriores: a narrativa se estende de sua aparição na Genealogia de Terá (Gn 11:27) até sua morte e sepultamento (Gn 25:7-10), e encadeia episódios programáticos — o chamado que o arranca de casa e parentela (Gn 12:1), as estadias no Egito e em Gerar (Gn 12:10-20; 20:1-18), a disputa bélica com os reis (Gn 14:1-16), o encontro com Melquisedeque (Gn 14:17-20), a aliança divina firmada e reafirmada (Gn 15:7-21; 17:2, 4), a união com Hagar e o nascimento de Ismael (Gn 16:1-15), a instituição da circuncisão para ele e sua descendência (Gn 17:9-14), a promessa e o cumprimento do nascimento de Isaque (Gn 17:15-21; 21:1-7), a oferta de Isaque (Gn 22:1-19) e, por fim, a morte de Sara e seu sepultamento (Gn 23:1-20). Na tessitura de Gênesis, quatro linhas temáticas atravessam tudo isso: a promessa de uma descendência numerosa (Gn 12:2; 13:16; 15:5; 17:2, 4; 22:17), a concessão de uma terra (Gn 12:7; 13:14-15; 15:7), a obediência de Abraão (Gn 12:1-4; 17:1; 22:16-18) e a benção que, por meio dele, alcança todas as nações (Gn 12:3; 22:18).
II. Funções de Abraão no Antigo Testamento
Dentro do próprio Antigo Testamento, Abraão Êxerce funções recorrentes que se entrelaçam. Ele é, antes de tudo, pai do povo (Gn 25:19; 26:15, 24; 28:13; 32:9; 48:15-16; Êx 3:6; Deut 1:8; 6:10; 9:5; 30:20; Js 24:3; 1 Cr 1:27-28, 34; 16:13; Sl 105:6; Is 41:8; Jr 33:26; Mic 7:20); é também a origem histórica da benção que sustenta Israel ao longo das gerações e crises (Gn 26:3-5, 24; 28:4; 35:12; 50:24; Êx 2:24; 6:3-8; 32:13; 33:1; Nm 32:11; Dt 1:8; 6:10; 9:5, 27; 29:13; 30:20; 34:4; 2 Reis 13:23; 1 Cr 16:15-16; 2 Cr 20:7; Ne 9:7-8; Sl 105:7-11, 42; Is 51:2; Mic 7:20); e seu nome funciona, por assim dizer, como epiclese teológica para designar o próprio Deus — “o Deus de Abraão” (Gn 28:13; 31:42, 53; 32:9; Êx 3:6, 15-16; 4:5; 1 Rs 18:36; 1 Cr 29:18; 2 Cr 30:6; Sl 47:9). Outras três linhas reforçam o papel do patriarca: a obediência de Abraão às leis de Deus (Gn 26:4-5; cf. Ne 9:7-8) aparece como fundamento da benção aos seus; a compaixão divina é invocada com base na aliança feita com ele (Dt 9:27; 2 Rs 13:23; Mq 7:18-20); e sua própria vocação é narrada como uma Êxtração da idolatria (Js 24:2-3), movimento inaugural de fidelidade monoteísta. (Veja meu artigo completo sobre Abraão: Abraão — Enciclopédia da Bíblia Online)
III. Abraão na literatura judaica (200 a.C.–200 d.C.)
Quando a pena judaica, entre 200 a.C. e 200 d.C., retorna a Abraão, reaproveita os fios veterotestamentários para tecer respostas a contextos distintos. Autores da Diáspora, como Josefo e Fílon, o descrevem ora como alguém que dialoga e assimila traços da cultura pagã, especialmente helenística (Josefo, Ant. 1.154-157, 161, 166-168; Fílon, Ahr. 88; Quis her. 88), ora como quem se afasta de influências Gentílicas (Jub. 22:16; Bib. Ant. 6.4). Há motivações apologéticas nesse esforço — notório em Fílon e Josefo —, mas também didáticas: o comportamento do patriarca legitima e orienta a conduta judaica “em cada situação e tempo”. Quatro eixos dominam essas obras. Primeiro, o acento na tenacidade monoteísta de Abraão, frequentemente como “primeiro” monoteísta (Jub. 11:16-17; 12:1-5, 16-21; 20:6-9; Pseudo-Fílon, Bib. Ant. 6.4; Josefo, Ant. 1.154-157; Fílon, Abr. 68-71, 88; Praem. 27, 57-58; Virt. 212-216; Ebr. 107-110; Ap. Ab. 1-8). Segundo, a aliança mediante a qual Deus abençoa sua descendência (Jub. 15:9-10; Pseudo-Fílon, Bib. Ant. 7.4; 1 QapGn 21.8-14; m. B. Qam. 8.6; m. B. Meş. 7.1) e lhe demonstra compaixão (Sleudo-Fílon, Bib. Ant. 30.7; Sls. Sol. 9:8-11; T. Levi 15:4; As. Mos. 3:8-9), embora a permanência sob essa aliança costume pressupor obediência às suas estipulações (Jub. 15:26-27) e, ao final, abarcar outras nações (Sir 44:21). Terceiro, o caráter do patriarca é celebrado: justo (T. Ab. 1:1A), hospitaleiro (T. Ab. 1:1-3A; Fílon, Abr. 107-110; Josefo, Ant. 1.196), virtuoso (Josefo, Ant. 1.154, 165, 256; Fílon, Abr. 68, 269; Quis her. 88; Mig. 166-167), fiel (Sir 44:20; 1 Macc 2:52; Jub. 17:17-18), amante de Deus (Jub. 17:18) e “amigo de Deus” (CD 3.2-4), de modo que sua virtude e piedade redundam em recompensa para ele e sua semente (Josefo, Ant. 1.234). Quarto, ele é retratado como observante da Lei de Moisés (Jub. 15:1-2; 16:20; Sir 44:20; m. Quid. 4:14) ou da lei natural/filosófica (Fílon, Abr. 3-6). Nessa moldura, Abraão está vivo (4 Macc 7:19; 16:25; T. Levi 18:14; T. Jud. 25:1; T. Benj. 10:6), encoraja os que morrem pela Lei (4 Macc 13:13-18), selou a aliança pela circuncisão (Sir 44:20), intercede (T. Ab. 18:10-11 A) e ascende aos céus para receber revelação (Pseudo-Fílon, Bib. Ant. 18.5; T. Ab. 10-14; Ap. Ab. 15:4-30; 4 Ezra 3:14-15).
V. Abraão nos Sinóticos: visão geral
Essa figura matricial transborda para os Sinóticos, onde aparece em todos os três (Mt 1:1-2, 17; 3:9; 8:11; 22:32; Mc 12:26; Lc 1:55, 73; 3:8, 34; 13:16, 28; 16:22-30; 19:9; 20:37). Em Marcos, seu nome emerge na controvérsia com os saduceus sobre a ressurreição e o estatuto matrimonial da mulher que sucessivamente desposou sete irmãos (Mc 12:18-27; cf. Mt 22:23-33; Lc 20:27-40). A resposta de Jesus, em Marcos e Mateus, desarma o absurdo aparente lembrando que os saduceus desconhecem as “Escrituras e o poder de Deus” (Mc 12:24; Mt 22:29): no poder de Deus, os ressuscitados não se casam, pois são como anjos; e o próprio modo como Deus se apresentou a Moisés na sarça (Êx 3:6) prova que Ele é Deus de vivos, fiel às promessas de ser Deus dos patriarcas (Gn 17:7) e, por Êxtensão, de seu povo. Lucas distingue com nitidez os dois séculos — o presente e o porvir (Lc 20:34-35) — e acrescenta: “pois todos vivem para ele” (Lc 20:38), em harmonia com 4 Macabeus, que declara que os patriarcas “não morrem para Deus, mas vivem em (ou ‘para’) Deus” (4 Macc 7:19; 16:25).
V. Genealogias em Mateus e Lucas
Mateus e Lucas também fazem avançar o dossiê Genealógico. Abraão figura nas Genealogias de ambos (Mt 1:1-2, 17; Lc 3:34), mas em Mateus ele ocupa o proêmio: “Livro da Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1). O elenco flui a partir de “Abraão gerou a Isaque” (Mt 1:2; cf. 1 Cr 1:34), e o Evangelista ainda demarca três viragens históricas com séries de quatorze gerações — de Abraão a Davi, de Davi ao Êxílio babilônico e do Êxílio ao Cristo (Mt 1:17). Ser “filho de Abraão” importa, aqui, por três razões: (1) firma a judaicidade de Jesus; (2) ainda que o título não seja messiânico (Davies/Allison, 158), o Messias precisa descender de Abraão para canalizar as bênçãos inauguradas nele; (3) como Abraão inaugura a história de Israel, Jesus é apresentado como seu culminador (Mt 1:17). Em Lucas, embora o nome do patriarca apareça apenas em Lc 3:34, a Genealogia retrocede até Adão e Deus, insinuando o alcance universal da salvação e a relação do Filho de Deus com toda a humanidade (Fitzmyer, 1:190).
VI. João Batista: “filhos de Abraão” das pedras
No Jordão, outro ajuste decisivo: João Batista subtrai de Abraão o status de escudo étnico contra a ira divina (Mt 3:1-17; Lc 3:1-9; cf. Jo 8:33, 39). A advertência — dirigida, em Mateus, a fariseus e saduceus (Mt 3:7), e, em Lucas, a uma “multidão” (Lc 3:7) — afirma que Deus é capaz de suscitar “filhos” de Abraão das pedras (Mt 3:9; Lc 3:8), ecoando Is 51:1-2, Sleudo-Fílon (Bib. Ant. 23.4-5) e as narrativas que sublinham o riso incrédulo ante a promessa (Gn 17:17; 18:10-14). A própria “árvore Genealógica” do patriarca (Is 11:1; ver Wallace-Hadrill) está sob juízo. O que preserva do castigo não é a linhagem abraâmica, mas um comportamento “consonant with an inner reform of life” (Fitzmyer, 1:468; cf. Jo 8:39).
VII. Banquete escatológico com Abraão
Ainda em Mateus e Lucas, a imagem do banquete escatológico reúne Abraão, Isaque e Jacó — em Lucas, “todos os profetas” também (Lc 13:28) — como anfitriões da comunhão dos justos (ver Justice, Righteousness; cf. 4 Macc 13:17; T. Levi 18:14; T. Judah 25:1; T. Benj. 10:6; e, ainda, At 3:13; 7:32). Em Mateus, a cena fecha a narrativa do centurião gentio cuja fé ultrapassa a de Israel (Mt 8:1-13; cf. Lc 7:1-10; Mt 8:10-11); em Lucas, é incrustada na parábola da porta estreita (Lc 13:22-30). Em ambos, o quadro é duplo: inclusão de gentios no reino de Deus (Mt 8:11; Lc 13:29; cf. Sl 107:3; Is 49:12) e Êxclusão de alguns judeus (Mt 8:12; Lc 13:27-28). Abraão, aqui, é figura celeste coerente com a tradição (ver acima 1.2.), e sua fama de hospitalidade — inclusive a gentios — não é estranha (ver T. Ab Rec. A 1:1-2).
VIII. Lucas: hinos (Magnificat e Benedictus)
No terceiro Evangelho, referências próprias ampliam o retrato. Os hinos da infância, ainda que possivelmente alimentados por fontes, foram “retrabalhados” por Lucas “ao seu modo” (Fitzmyer, 1:309). O Magnificat (Lc 1:46-55; cf. 1 Sm 2:1-10) canta o Deus que, fiel ao “semente” de Abraão (ver também At 3:25; 7:1-5), derruba poderosos, socorre pobres (Êx 2:24) e cumpre promessas (Mic 7:20); Maria é inserida nessa lógica da memória misericordiosa, “não um caso isolado”, mas parte do fio de salvação (Zorrilla, 233; cf. Lc 1:47-48; Gn 17:7-8; 18:18; 22:17-18). O Benedictus (Lc 1:67-79) profetiza que João preparará o caminho (Lc 1:76) para o Senhor que resgata seu povo (Lc 1:68-69), libertando-o do medo dos inimigos (Lc 1:71, 73), em cumprimento do juramento feito a Abraão (Gn 22:16-17; 26:3; Lc 1:72-73; Sl 105:7-11). Dahl (146-147) lê a redenção messiânica com cores do Êxodo (Sl 106:10; Gn 15:13-14; At 7:2-8, 17).
IX. Lucas: “filha de Abraão” e Zacqueu
A cura da “mulher encurvada” no sábado (Lc 13:10-17) a nomeia “filha de Abraão” (Lc 13:16) — fórmula única na Bíblia grega, e que, em Lucas, reserva a filiação abrahâmica a judeus (Dahl, 151). A cena desenha como o sábado e a sinagoga podem, paradoxalmente, apartar alguém do socorro divino (Green, 649). Jesus a reconhece como herdeira das promessas (Lc 1:46-55) e, no dia que rememora a libertação do cativeiro (Deut 5:15; cf. Lc 13:16), solta-lhe a prisão. Ao repreender a enfermidade, também fustiga Satanás (Lc 13:16; Green, 653). É plausível que ela figure, ao fim, entre os convivas do banquete presidido por Abraão (Lc 13:28-30). O mesmo duplo movimento — inclusão de Êxcluídos e Êxclusão de autoconfiantes — reaparece em Zacqueu: desprezado, mas “filho de Abraão”, ele recebe salvação ao demonstrar arrependimento (Lc 19:2, 8-10; ver Taxes; cf. Lv 6:1-7; Lc 18:18-25; Ez 34:16), cumprindo nas margens a promessa feita ao patriarca (Gn 17:7; ver Dahl, 149-54); já o rico da parábola que segue colhendo privilégios terrenos, embora também “filho”, não atravessa o abismo até o “seio de Abraão”.
X. Lucas: “seio de Abraão” (rico e Lázaro)
Na parábola do rico e Lázaro (Lc 16:19-31), a tradição do “Abraão celeste” (ver 1.2.) aparece densamente. Lázaro, ao morrer, é levado por anjos ao “seio de Abraão”, Êxpressão que não se confunde com Paraíso, mas remete à intimidade com o patriarca (Marshall, 636), quiçá lembrando Jubileus 23:1-3 (cf. Lc 13:29). O rico, em Hades, chama “Pai” (Lc 16:24, 27, 30) e é chamado “filho” (Lc 16:25), mas a filiação não lhe serve de ponte: o “Pai Abraão” recusa auxílio (Lc 16:25-26; ver T. Ab. 10:6-16A sobre Abraão juiz) e sequer autoriza Lázaro a advertir seus irmãos, pois “têm Moisés e os Profetas” (Lc 16:31). Lucas sublinha que a salvação requer uma “reação de fé” (Fitzmyer, 2:1129), ausente no rico. A figura de Abraão, aqui, é apropriada: a tradição o descreve como fiel à Lei (ver 1.2.), uma observância que “não é penosa” (Fílon, Abr. 5; cf. Deut 30:11-14).
XI. João 8: paternidade, liberdade e o “dia” de Jesus
No Quarto Evangelho, o nome de Abraão concentra-se em Jo 8:31-59, e dali irradia uma polêmica sobre identidade, liberdade e paternidade. Jesus reconhece que seus interlocutores são descendentes físicos de Abraão (Jo 8:37), mas desmascara a incoerência das obras: quem maquina matar o “enviado” de Deus (Jo 8:40, 42; cf. Gn 18:1-15) não procede como o patriarca; quem Êxibe caráter oposto ao de Abraão (ver 1.2.) revela afinidade com o diabo (Jo 8:44); e quem não discerne a presença divina em Jesus (Jo 8:58-59) distancia-se do primeiro monoteísta (ver 1.2.). O capítulo também alude à morte de Abraão (Gn 25:8, onde não há testamento; T. Ab. supre a lacuna) e a uma misteriosa alegria do patriarca ao “ver o dia” de Jesus (Jo 8:56). Como o viu? Brown sugere Jubileus 16:17-19, quando Abraão e Sara se alegram ao ouvir que por Isaque virá o povo santo (Brown, 360; cf. Gn 17:17; 21:6) — alegria que, lida retrospectivamente, antecipa o advento messiânico. Outra hipótese é uma revelação do futuro, como em Apocalipse de Abraão, que fala do “escolhido” de Deus (31:1). Em qualquer caso, a tradição joanina harmoniza-se com o retrato de Abraão como alguém dotado de conhecimento de Deus (ver 1.2.; cf. Jo 8:32), o que, na linguagem judaica coeva, significava fugir da idolatria (Ap. Ab. 6—8; Jub. 12) e, portanto, da escravidão do pecado (Jub. 20:6-10). A oposição entre liberdade (Jo 8:32) e escravidão (Jo 8:34-35) funciona, então, como chave para ler Abraão: quem é verdadeiramente seu filho reproduz sua fé obediente e acolhe, com alegria, o dia em que as promessas feitas ao patriarca se cumprem.
Bibliografia
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GALVÃO, Eduardo. Abraão no Novo Testamento. In: Enciclopédia da Bíblia Online. [S. l.], set. 2025. Disponível em: [Cole o link sem colchetes]. Acesso em: [Coloque a data que você acessou este estudo, com dia, mês abreviado, e ano. Ex.: 22 ago. 2025].