Interpretação de Números 14
Números 14
Números 14 é um capítulo crucial na narrativa bíblica, detalhando as consequências da rebelião e da falta de fé dos israelitas após receberem um relatório negativo dos espiões enviados à Terra Prometida. Aqui está uma interpretação de Números 14:1. A Rebelião Popular: O capítulo começa com os israelitas respondendo ao relatório negativo trazido pelos dez espiões com medo e choro. Expressam o desejo de voltar ao Egito, rejeitando o plano de Deus de entrar na Terra Prometida. Esta rebelião revela a sua falta de fé na capacidade de Deus cumprir a Sua promessa e a sua desconfiança na Sua liderança através de Moisés.
2. A fé de Josué e Calebe: Josué e Calebe, os dois espiões que deram um relatório positivo e expressaram fé na capacidade de Deus de conquistar a terra, tentam encorajar o povo a confiar em Deus. Eles lembram aos israelitas o poder e a fidelidade de Deus, exortando-os a não se rebelarem contra Ele.
3. Ira e Misericórdia de Deus: A ira de Deus se acendeu contra os israelitas por sua contínua rebelião e falta de fé. Ele considera eliminá-los e começar de novo com Moisés, mas Moisés intercede em nome do povo. Moisés apela ao caráter e à reputação de Deus, lembrando-lhe que as nações questionarão Sua capacidade de trazer os israelitas para a terra se Ele os destruir no deserto.
4. Consequências da Incredulidade: Embora Deus perdoe o povo por causa de Moisés, Ele pronuncia julgamento sobre a geração rebelde. Eles são informados de que nenhum dos adultos que deixaram o Egito entrará na Terra Prometida, exceto Josué e Calebe. Em vez disso, eles vagarão pelo deserto durante quarenta anos, um ano para cada dia em que os espias exploraram a terra, até que aquela geração pereça.
5. A promessa de Deus para a nova geração: Deus promete que os filhos dos israelitas, que foram considerados jovens demais para entrar na Terra Prometida no momento da rebelião, seriam trazidos para a terra. Isto sublinha a fidelidade de Deus às promessas da Sua aliança, ao garantir que a próxima geração herdará a terra.
6. O arrependimento e a ação equivocada dos israelitas: Depois de ouvir o julgamento de Deus, alguns dos israelitas tentam ir contra Sua decisão, lançando um ataque prematuro aos cananeus. Moisés os adverte para não prosseguirem sem a presença e orientação de Deus, mas eles não escutam, resultando em derrota.
7. Lições sobre fé e consequências: Números 14 serve como um lembrete preocupante das consequências da incredulidade, rebelião e falta de fé nas promessas de Deus. Enfatiza a importância da confiança e da obediência à liderança de Deus. Apesar da misericórdia de Deus em não destruir a nação inteira, ainda há consequências para a sua desobediência.
Números 14 é um capítulo crucial na jornada dos israelitas em direção à Terra Prometida. Salienta o significado da fé, confiança e obediência no plano de Deus e destaca as consequências da rebelião e da incredulidade. Também ilustra a misericórdia de Deus e o Seu compromisso em cumprir as Suas promessas, mesmo quando confrontado com a falta de fé do Seu povo.
Interpretação
14:8. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará. A difamação perniciosa (“mau relatório”) que os dez espiões espalharam entre o povo acusava o próprio Senhor de querer matá-los. Observe, em contraste, a confiança sincera no Senhor expressa aqui por Calebe. Foi só com oitenta e cinco anos de idade (Js. 14:11,12) que ele, com a mesma fé vibrante, desalojou os enaquins nas vizinhanças de Hebrom.
14:9. Como pão os podemos devorar. O verbo ‘eikal, “comer” também significa “devorar”, “devastar” ou “destruir” (12:12). A mesma figura foi transmitida aqui sem o verbo. Retirou-se deles o seu amparo (sombra). Jonas 4:6 conta como uma sombra protegia o profeta do calor escaldante do sol do deserto. Quando a sombra foi retirada, Jonas ficou exposto e vulnerável (Jn. 4:8). Mas Ez. 31:3, 12 mostra-nos que as nações poderosas são como as árvores (Nm. 24:6) sob cuja sombra outras nações são forçadas a viver. Quando a Assíria caiu, a sua sombra, que representava sua força, foi dissipada; e outras nações viram-se livres do seu poder. Assim o texto poderia significar, “Retirou-se deles o seu poder”.
14:15, 16. As gentes... dirão: Não podendo o Senhor. A beleza desta passagem jaz no fato de Moisés ter sido zeloso pela honra do Senhor e não pela sua própria honra. Embora o espírito de Moisés fosse maravilhoso, sua argumentação em si era apenas parcialmente válida. Se Deus agisse segundo o conselho de Moisés, jamais teria castigado o Seu povo, com medo de que os pagãos O interpretassem mal. A parte válida da argumentação centraliza-se à volta da confiança de Moisés na capacidade de Deus realizar Suas promessas.
14:18. O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia. Esta parte do rogo de Moisés é em favor do povo. Agora a argumentação é completamente válida, porque declara os motivos divinos. Deus não é apenas grande em misericórdia mas é o Justo que não pode apenas livrar-se do culpado, isto é, deixando a iniquidade sem castigo. Esta verdade fundamental que ensina a expiação pelo sangue substitutivo permeia toda a Bíblia. Deus é misericordioso e perdoa, não ignorando a iniquidade mas providenciando um substituto para que Ele possa ser tanto o Justo como o Justificador daqueles que creem (Rm. 3:21-26).
14:19. E como também tens perdoado. O significado da raiz da palavra perdoar, “suportai ou aguentar”, sustenta este aspecto substitutivo do perdão. Pois, para que Deus perdoe é preciso que haja alguém que sofra o pecado.
14:21. Porém tão certo como eu vivo. Esta é a introdução de um juramento que continua através do versículo 23. Para esclarecer diversos pontos, oferecemos a seguinte tradução: 'Tão certo como eu vivo e como a terra se encherá da glória do Senhor, nenhum dos homens que viram a minha glória e os sinais que realizei no Egito e no deserto, mas que agora me tentaram dez vezes e não deram ouvidos a minha voz, verá a terra que eu jurei dar a seus pais”. A décupla tentação parece referir-se aos dez espiões ineptos.
14:23, 24. Nenhum daqueles que me desprezaram, a verá. Porém (exceto) meu servo Calebe. Visto que... perseverou em seguir-me. “Perseverar em seguir” deriva de uma raiz significando “preencher”, e foi usado para expressar a consagração do sacerdote (“encher sua mão”, 3:3). Significa também “transbordar” ou “fazer algo abundantemente sem se esquivar”, quer para o mal quer para o bem (Jó. 16:10). Calebe entregou-se completamente a Deus que, por Seu lado, fez Calebe “abundar”, “enchendo sua mão” a fim de que fizesse a vontade divina. Um exemplo perfeito de consagração! E a sua descendência a possuirá. Esta promessa foi fielmente cumprida. Veja Js. 14:6-15.
14:25. Mudai amanhã de rumo e caminhai para o deserto. A ordem era clara. Só tinham de obedecer. Caminho do Mar Vermelho. O hebraico Yam Suph (“mar dos juncos”) quer dizer as águas dos dois golfos que rodeiam a península do Sinai. Este “caminho” distingue-se em Êx. 13:17,18 do “caminho da terra dos filisteus”, que seguia pela costa do Mediterrâneo.
14:26. Disse o Senhor. Os versículos 26-35 dão uma declaração extensa das razões e detalhes deste castigo. Longe de representarem um documento de fonte diferente, como alguns defendem, seguem o bom estilo literário semita, repetindo e enfatizando uma frase dentro de um contexto mais longo (Gên. 1, 2).
14:28. Por minha vida. O juramento de 14:21-23 repete-se aqui em termos mais amplos, explicando detalhadamente como suas carcaças cairão no deserto e como Deus realizará Sua promessa através dos filhos deles. A ironia da situação foi que, em sua murmuração, acusaram o Senhor de fazer desses mesmos filhos uma presa do deserto (v. 31). Neste castigo Deus fê-los lembrar de suas palavras e prometeu que esses mesmos filhos herdariam a terra.
14:33. Levarão sobre si as vossas infidelidades. Esta é uma metáfora. Por meio da infidelidade, aqueles que estão casados com Deus (crentes) cometeram adultério espiritual, e como consequência desse pecado, seus filhos iriam sofrer até que passasse toda aquela geração.
14:34. E tereis experiência do meu desagrado. A frase, rompimento de promessa (outra tradução), que sugere que Deus poderia deixar de cumprir a Sua promessa, é uma tradução infeliz de um termo que significa “censura” ou “oposição”. Em 30:5 um verbo desta raiz significa “desaprovar” e em 32:7 significa “desencorajar”. “Se Deus é por nós, quem será contra nós” (Rm. 8:31). O inverso é a trágica lição deste versículo: Quando os homens persistem em pecar, Deus só pode se opor, desaprovar e desencorajar.
14:36. Fizeram murmurar toda a congregação... infamando. Este texto, que usa a mesma palavra dibbei que foi usado em Nm. 13, confirma nossa interpretação do “mau relatório” como difamação (13:28, 30, 32). Por meio de uma campanha difamatória esses homens pecadores colocaram toda a congregação contra o Senhor. Agora, “morreram de praga perante o Senhor” (v. 37).
14:41. Por que transgredis o mandado do Senhor? Deus tornou explícito que deviam agora retornar ao deserto (v. 35). Portanto, esta tentativa de exibir um zelo atrasado era irrefletido; pois fé é obediência, sem a qual não teriam a presença ou as bênçãos de Deus (v. 42).
14:44. Contudo... tentaram subir. Seu primeiro pecado foi incredulidade reticente, comprovada por sua cautela e medo extremos (II Tm. 1:7). Agora transferiram-se para o outro extremo da incredulidade presunçosa, demonstrada por sua super-confiança e falta de cuidado. A raiz hebraica de tentaram (atreveram-se a), ‘eipal, também foi usada em Hc. 2:4: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”. O apóstolo Paulo viu a verdade espiritual que se encontra latente aqui. O homem injusto confia em sua própria virtude. Mas a verdadeira justiça se origina na fidelidade de Deus e comunica-se ao homem através de uma vida obediente e dependente, de fé em fé (Rm. 1:17).
A Segunda Lista Sacerdotal. 15:1–19:22.
O aspecto principal desta seção sobre os sacerdotes encontra-se nos capítulos 16 e 17, que narram a rebelião de Coré e a consequente tripla vindicação do sacerdócio araônico. Ao redor desta vindicação de Aião como sacerdote estão outros detalhes de interesse sacerdotal (veja esboço).
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14:9. Como pão os podemos devorar. O verbo ‘eikal, “comer” também significa “devorar”, “devastar” ou “destruir” (12:12). A mesma figura foi transmitida aqui sem o verbo. Retirou-se deles o seu amparo (sombra). Jonas 4:6 conta como uma sombra protegia o profeta do calor escaldante do sol do deserto. Quando a sombra foi retirada, Jonas ficou exposto e vulnerável (Jn. 4:8). Mas Ez. 31:3, 12 mostra-nos que as nações poderosas são como as árvores (Nm. 24:6) sob cuja sombra outras nações são forçadas a viver. Quando a Assíria caiu, a sua sombra, que representava sua força, foi dissipada; e outras nações viram-se livres do seu poder. Assim o texto poderia significar, “Retirou-se deles o seu poder”.
14:15, 16. As gentes... dirão: Não podendo o Senhor. A beleza desta passagem jaz no fato de Moisés ter sido zeloso pela honra do Senhor e não pela sua própria honra. Embora o espírito de Moisés fosse maravilhoso, sua argumentação em si era apenas parcialmente válida. Se Deus agisse segundo o conselho de Moisés, jamais teria castigado o Seu povo, com medo de que os pagãos O interpretassem mal. A parte válida da argumentação centraliza-se à volta da confiança de Moisés na capacidade de Deus realizar Suas promessas.
14:18. O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia. Esta parte do rogo de Moisés é em favor do povo. Agora a argumentação é completamente válida, porque declara os motivos divinos. Deus não é apenas grande em misericórdia mas é o Justo que não pode apenas livrar-se do culpado, isto é, deixando a iniquidade sem castigo. Esta verdade fundamental que ensina a expiação pelo sangue substitutivo permeia toda a Bíblia. Deus é misericordioso e perdoa, não ignorando a iniquidade mas providenciando um substituto para que Ele possa ser tanto o Justo como o Justificador daqueles que creem (Rm. 3:21-26).
14:19. E como também tens perdoado. O significado da raiz da palavra perdoar, “suportai ou aguentar”, sustenta este aspecto substitutivo do perdão. Pois, para que Deus perdoe é preciso que haja alguém que sofra o pecado.
14:21. Porém tão certo como eu vivo. Esta é a introdução de um juramento que continua através do versículo 23. Para esclarecer diversos pontos, oferecemos a seguinte tradução: 'Tão certo como eu vivo e como a terra se encherá da glória do Senhor, nenhum dos homens que viram a minha glória e os sinais que realizei no Egito e no deserto, mas que agora me tentaram dez vezes e não deram ouvidos a minha voz, verá a terra que eu jurei dar a seus pais”. A décupla tentação parece referir-se aos dez espiões ineptos.
14:23, 24. Nenhum daqueles que me desprezaram, a verá. Porém (exceto) meu servo Calebe. Visto que... perseverou em seguir-me. “Perseverar em seguir” deriva de uma raiz significando “preencher”, e foi usado para expressar a consagração do sacerdote (“encher sua mão”, 3:3). Significa também “transbordar” ou “fazer algo abundantemente sem se esquivar”, quer para o mal quer para o bem (Jó. 16:10). Calebe entregou-se completamente a Deus que, por Seu lado, fez Calebe “abundar”, “enchendo sua mão” a fim de que fizesse a vontade divina. Um exemplo perfeito de consagração! E a sua descendência a possuirá. Esta promessa foi fielmente cumprida. Veja Js. 14:6-15.
14:25. Mudai amanhã de rumo e caminhai para o deserto. A ordem era clara. Só tinham de obedecer. Caminho do Mar Vermelho. O hebraico Yam Suph (“mar dos juncos”) quer dizer as águas dos dois golfos que rodeiam a península do Sinai. Este “caminho” distingue-se em Êx. 13:17,18 do “caminho da terra dos filisteus”, que seguia pela costa do Mediterrâneo.
14:26. Disse o Senhor. Os versículos 26-35 dão uma declaração extensa das razões e detalhes deste castigo. Longe de representarem um documento de fonte diferente, como alguns defendem, seguem o bom estilo literário semita, repetindo e enfatizando uma frase dentro de um contexto mais longo (Gên. 1, 2).
14:28. Por minha vida. O juramento de 14:21-23 repete-se aqui em termos mais amplos, explicando detalhadamente como suas carcaças cairão no deserto e como Deus realizará Sua promessa através dos filhos deles. A ironia da situação foi que, em sua murmuração, acusaram o Senhor de fazer desses mesmos filhos uma presa do deserto (v. 31). Neste castigo Deus fê-los lembrar de suas palavras e prometeu que esses mesmos filhos herdariam a terra.
14:33. Levarão sobre si as vossas infidelidades. Esta é uma metáfora. Por meio da infidelidade, aqueles que estão casados com Deus (crentes) cometeram adultério espiritual, e como consequência desse pecado, seus filhos iriam sofrer até que passasse toda aquela geração.
14:34. E tereis experiência do meu desagrado. A frase, rompimento de promessa (outra tradução), que sugere que Deus poderia deixar de cumprir a Sua promessa, é uma tradução infeliz de um termo que significa “censura” ou “oposição”. Em 30:5 um verbo desta raiz significa “desaprovar” e em 32:7 significa “desencorajar”. “Se Deus é por nós, quem será contra nós” (Rm. 8:31). O inverso é a trágica lição deste versículo: Quando os homens persistem em pecar, Deus só pode se opor, desaprovar e desencorajar.
14:36. Fizeram murmurar toda a congregação... infamando. Este texto, que usa a mesma palavra dibbei que foi usado em Nm. 13, confirma nossa interpretação do “mau relatório” como difamação (13:28, 30, 32). Por meio de uma campanha difamatória esses homens pecadores colocaram toda a congregação contra o Senhor. Agora, “morreram de praga perante o Senhor” (v. 37).
14:41. Por que transgredis o mandado do Senhor? Deus tornou explícito que deviam agora retornar ao deserto (v. 35). Portanto, esta tentativa de exibir um zelo atrasado era irrefletido; pois fé é obediência, sem a qual não teriam a presença ou as bênçãos de Deus (v. 42).
14:44. Contudo... tentaram subir. Seu primeiro pecado foi incredulidade reticente, comprovada por sua cautela e medo extremos (II Tm. 1:7). Agora transferiram-se para o outro extremo da incredulidade presunçosa, demonstrada por sua super-confiança e falta de cuidado. A raiz hebraica de tentaram (atreveram-se a), ‘eipal, também foi usada em Hc. 2:4: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”. O apóstolo Paulo viu a verdade espiritual que se encontra latente aqui. O homem injusto confia em sua própria virtude. Mas a verdadeira justiça se origina na fidelidade de Deus e comunica-se ao homem através de uma vida obediente e dependente, de fé em fé (Rm. 1:17).
A Segunda Lista Sacerdotal. 15:1–19:22.
O aspecto principal desta seção sobre os sacerdotes encontra-se nos capítulos 16 e 17, que narram a rebelião de Coré e a consequente tripla vindicação do sacerdócio araônico. Ao redor desta vindicação de Aião como sacerdote estão outros detalhes de interesse sacerdotal (veja esboço).
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