Interpretação de Neemias 11

Neemias 11 enfoca o repovoamento e organização de Jerusalém após a reconstrução de seus muros. O povo lançou sortes para determinar quem residiria em Jerusalém, enquanto o restante vivia nas cidades e vilas vizinhas. O capítulo lista as famílias e grupos que se ofereceram para viver em Jerusalém, incluindo sacerdotes, levitas, servos do templo e outros israelitas de diferentes tribos. Esse compromisso voluntário reflete sua dedicação à restauração da cidade e à adoração a Deus. Líderes e autoridades proeminentes são mencionados, destacando a importância da liderança e administração na manutenção da vitalidade da cidade. O capítulo enfatiza a importância de repovoar Jerusalém para sua segurança, vida religiosa e bem-estar geral, demonstrando a importância do envolvimento e unidade da comunidade para sustentar o crescimento e o propósito de uma cidade.

Listas de Habitantes. 11:1-12:26.

Neemias 11


A narrativa de Neemias sobre como ele procurou povoar Jerusalém com judeus puros de acordo com a lista daqueles que voltaram da Babilônia (7:4 e segs.), tendo sido interrompida pela narrativa dos cultos especiais do sétimo mês (caps. 8-10), está sendo retomada agora (11:1, 2). Então se segue uma lista daqueles que habitavam em Jerusalém (11:3-24); uma lista de outras cidades onde moravam judeus (11:25.36); uma lista dos sacerdotes e levitas que voltaram com Zorobabel (12:1-9); e uma lista dos sumo sacerdotes, sacerdotes e levitas dos últimos anos (12:10-26).

11:1, 2. Conforme declaramos em 7:4, Jerusalém tinha poucos habitantes permanentes, provavelmente por causa dos perigos de se morar em uma cidade sem muros (especialmente depois do desastre mencionado em Ne. 1:3). Aqui somos informados de que aqueles que moravam em Jerusalém eram na maioria príncipes. Sem dúvida Neemias aproveitou a ocasião, durante o reavivamento do sétimo mês, para encorajar outros a se mudarem para a capital. A sorte era aceita como vontade de Jeová neste assunto e aqueles chefes de famílias que concordavam prontamente eram abençoados pelo povo. Jerusalém é chamada de santa cidade por causa do templo que se encontrava ali (Is. 48:2).

11:3-24. O número total de homens vivendo em Jerusalém, excluindo-se os netinins, era de 3.044. Se isto consistia em um décimo do número total de homens que viviam na Judéia (v. 1), a população tinha aumentado consideravelmente durante o século anterior; pois os 50.000 que retomaram da Babilônia com Zorobabel (Ed. 2:64-67) incluíam aparentemente mulheres e crianças.

11:25-36. Chefes de famílias não são citados nos distritos do interior, mas apenas nas cidades dos antigos territórios de Judá (vs. 25.30) e Benjamim (vs. 31.35). É estranho que as cidades de Jericó, Gibeom e Mispa, embora constem de Neemias 3, fossem omitidas aqui.

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