Interpretação de Neemias 6
Neemias 6 enfoca a oposição externa que Neemias enfrenta ao liderar a reconstrução dos muros de Jerusalém. Adversários como Sambalate, Tobias e Gesém intensificam seus esforços para interromper o trabalho, tentando atrair Neemias para reuniões fora da cidade. Neemias, percebendo suas intenções maliciosas, permanece firme. Eles enviam uma carta aberta acusando-o de rebelião, mas Neemias percebe o esquema e nega as acusações. Os falsos profetas sugerem que Neemias se refugie no templo, mas ele resiste a seus conselhos enganosos. Apesar da oposição, Neemias e sua equipe continuam seu trabalho com determinação. Este capítulo destaca a liderança, discernimento e resiliência de Neemias diante de esquemas externos, ilustrando o poder da fé, pensamento estratégico e compromisso inabalável com a orientação de Deus na superação da adversidade.
O Muro é Terminado apesar das Intrigas. 6:1-7:4
Neemias 6
Tendo falhado em apanhar Neemias em uma armadura em Ono, onde o chamaram para conferenciar, Sambalá envia uma carta aberta a Jerusalém acusando Neemias de se proclamar rei. Ele tenta também amedrontar Neemias para que se esconda no templo. Mas apesar dos falsos profetas e falsos irmãos, os muros foram finalmente terminados para consternação do inimigo; e guardas especiais são colocados para guardar a cidade.
6:2. Nas aldeias, no vale de Ono. Tentando aparentar imparcialidade, deixando que Neemias escolhesse a aldeia, Sambalá e Gesém tentaram engodar o governador, fazendo-o afastar-se 32kms para o norte, onde seria morto ou raptado.
6:3, 4. Estou fazendo grude obra. Neemias via sua tarefa de maneira adequada. Sua presença em Jerusalém era desesperadamente necessária para se completar os muros, para não se falar da futilidade e perigo óbvio que havia em uma viagem até Uno, que ficava 11kms a leste de Jope.
6:5. Uma carta aberta. Para desanimar os trabalhadores, esta carta de acusação contra Neemias foi pública. Possivelmente foi escrita em papiro e exposta ou lida em voz alta em um ajuntamento público em algum lugar de Jerusalém.
6:6, 7. Sambalá, que tinham o apoio de Gasmu (o mesmo Gesém, o árabe, 2:19), acusava Neemias de se proclamar rei e de alugar profetas para sustentar suas reivindicações. Talvez profetas como Malaquias, por exemplo, estivessem nessa mesma ocasião pregando sobre o Rei Messias, e suas mensagens foram propositadamente deturpadas por Sambalá para colocar Judá em dificuldade com os persas. O propósito da carta era forçar Neemias a vir para uma entrevista a Ono, a fim de esclarecer as suspeitas.
6:10. Com medo de Sambalá, Semaías, o falso profeta, convidou Neemias à sua casa para lhe revelar uma conspiração contra a vida do governador. Ele queria que Neemias soubesse que Deus lhe revelara a conspiração de Sambalá e que a hora fatídica seria naquela mesma noite. A única esperança, disse ele, consistia em se refugiarem no templo.
6:11-13. Mas isto desmascarou a traição de Semaías, pois Neemias sabia que Deus não o faria contrariar a lei mosaica que proibia aos leigos a entrada no templo (Núm. 1:15; 18:7). Tal atitude covarde e crime cerimonial teria, de qualquer maneira, prejudicado permanentemente o seu testemunho em Israel. Novamente Satanás ultrapassou-se.
6:14. Da profetiza profetisa Noadia e dos mais profetas. Tão pouco tempo depois do Cativeiro a terra já estava novamente amaldiçoada com falsos profetas! (Veja Ez. 13 quanto a denúncia divina de falsos profetas e profetizas durante o período do Cativeiro.) A conspiração de 6:10-13 foi sem dúvida apenas uma das muitas que aumentou o fardo já pesado do líder. Como nos dias de Jesus, os falsos líderes religiosos eram os inimigos mais determinados e inescrupulosos dos verdadeiros servos de Deus.
6:15, 16. Em cinquenta e dois dias. A obra foi terminada entre 19 de agosto e 21 de setembro de 444 A.C. Isto pode parecer um período extremamente curto; mas havia milhares de trabalhadores zelosos, os muros não estavam completamente destruídos (era principalmente uma tarefa de reparar brechas; veja 6:1), e a Porta de Efraim, que não foi mencionada no capítulo 3, talvez nem estivesse danificada. Não obstante, foi realmente uma realização tremenda, na qual os inimigos dos judeus perceberam a mão de Deus.
6:17-19. Concluindo sua narrativa sobre as conspirações e intrigas, Neemias fala da aliança de Tobias com os nobres judeus através de seu casamento com a filha de Secanias, filho de Ará (Ed. 2:5), e o casamento de seu filho Joanã com a filha de Mesulão (Ne. 3:4, 30). Mais tarde, até o sumo sacerdote fez uma aliança com ele (13:4 -8). Keil sugere que Tobias e seu filho (tendo genuínos nomes judeus) talvez fossem descendentes das tribos do norte embora estivessem ligados também aos amonitas naturalizados (2:10). Tobias escrevia cartas para me atemorizar. Ao que parece, alguns nobres judeus comprovavam sua aliança com Tobias, sendo os portadores de algumas de suas ameaçadoras cartas a Neemias, como a do versículo 6.
Índice: Neemias 1 Neemias 2 Neemias 3 Neemias 4 Neemias 5 Neemias 6 Neemias 7 Neemias 8 Neemias 9 Neemias 10 Neemias 11 Neemias 12 Neemias 13
O Muro é Terminado apesar das Intrigas. 6:1-7:4
Neemias 6
Tendo falhado em apanhar Neemias em uma armadura em Ono, onde o chamaram para conferenciar, Sambalá envia uma carta aberta a Jerusalém acusando Neemias de se proclamar rei. Ele tenta também amedrontar Neemias para que se esconda no templo. Mas apesar dos falsos profetas e falsos irmãos, os muros foram finalmente terminados para consternação do inimigo; e guardas especiais são colocados para guardar a cidade.
6:2. Nas aldeias, no vale de Ono. Tentando aparentar imparcialidade, deixando que Neemias escolhesse a aldeia, Sambalá e Gesém tentaram engodar o governador, fazendo-o afastar-se 32kms para o norte, onde seria morto ou raptado.
6:3, 4. Estou fazendo grude obra. Neemias via sua tarefa de maneira adequada. Sua presença em Jerusalém era desesperadamente necessária para se completar os muros, para não se falar da futilidade e perigo óbvio que havia em uma viagem até Uno, que ficava 11kms a leste de Jope.
6:5. Uma carta aberta. Para desanimar os trabalhadores, esta carta de acusação contra Neemias foi pública. Possivelmente foi escrita em papiro e exposta ou lida em voz alta em um ajuntamento público em algum lugar de Jerusalém.
6:6, 7. Sambalá, que tinham o apoio de Gasmu (o mesmo Gesém, o árabe, 2:19), acusava Neemias de se proclamar rei e de alugar profetas para sustentar suas reivindicações. Talvez profetas como Malaquias, por exemplo, estivessem nessa mesma ocasião pregando sobre o Rei Messias, e suas mensagens foram propositadamente deturpadas por Sambalá para colocar Judá em dificuldade com os persas. O propósito da carta era forçar Neemias a vir para uma entrevista a Ono, a fim de esclarecer as suspeitas.
6:10. Com medo de Sambalá, Semaías, o falso profeta, convidou Neemias à sua casa para lhe revelar uma conspiração contra a vida do governador. Ele queria que Neemias soubesse que Deus lhe revelara a conspiração de Sambalá e que a hora fatídica seria naquela mesma noite. A única esperança, disse ele, consistia em se refugiarem no templo.
6:11-13. Mas isto desmascarou a traição de Semaías, pois Neemias sabia que Deus não o faria contrariar a lei mosaica que proibia aos leigos a entrada no templo (Núm. 1:15; 18:7). Tal atitude covarde e crime cerimonial teria, de qualquer maneira, prejudicado permanentemente o seu testemunho em Israel. Novamente Satanás ultrapassou-se.
6:14. Da profetiza profetisa Noadia e dos mais profetas. Tão pouco tempo depois do Cativeiro a terra já estava novamente amaldiçoada com falsos profetas! (Veja Ez. 13 quanto a denúncia divina de falsos profetas e profetizas durante o período do Cativeiro.) A conspiração de 6:10-13 foi sem dúvida apenas uma das muitas que aumentou o fardo já pesado do líder. Como nos dias de Jesus, os falsos líderes religiosos eram os inimigos mais determinados e inescrupulosos dos verdadeiros servos de Deus.
6:15, 16. Em cinquenta e dois dias. A obra foi terminada entre 19 de agosto e 21 de setembro de 444 A.C. Isto pode parecer um período extremamente curto; mas havia milhares de trabalhadores zelosos, os muros não estavam completamente destruídos (era principalmente uma tarefa de reparar brechas; veja 6:1), e a Porta de Efraim, que não foi mencionada no capítulo 3, talvez nem estivesse danificada. Não obstante, foi realmente uma realização tremenda, na qual os inimigos dos judeus perceberam a mão de Deus.
6:17-19. Concluindo sua narrativa sobre as conspirações e intrigas, Neemias fala da aliança de Tobias com os nobres judeus através de seu casamento com a filha de Secanias, filho de Ará (Ed. 2:5), e o casamento de seu filho Joanã com a filha de Mesulão (Ne. 3:4, 30). Mais tarde, até o sumo sacerdote fez uma aliança com ele (13:4 -8). Keil sugere que Tobias e seu filho (tendo genuínos nomes judeus) talvez fossem descendentes das tribos do norte embora estivessem ligados também aos amonitas naturalizados (2:10). Tobias escrevia cartas para me atemorizar. Ao que parece, alguns nobres judeus comprovavam sua aliança com Tobias, sendo os portadores de algumas de suas ameaçadoras cartas a Neemias, como a do versículo 6.
Índice: Neemias 1 Neemias 2 Neemias 3 Neemias 4 Neemias 5 Neemias 6 Neemias 7 Neemias 8 Neemias 9 Neemias 10 Neemias 11 Neemias 12 Neemias 13