Apocalipse 16
16.2 Malignas. Emana um odor repugnante. Recai sobre os adoradores
da besta a sexta praga que abalou o Egito na época de Êxodo (Êx 9.10).
16.3 Sangue. Igual à primeira praga do Egito. Ser
vivente. A primeiro vida
animal que Deus criou na terra, foi no mar (Gn 120). Agora, as águas do
mar deixam de sustentar a vida e provocam morte e putrefação (cf. Êx
7.17-21).
16.4 O terceiro.
O derramamento desta taça atinge um alcance mundial, estendendo a praga
descrita no versículo anterior.
16.8 O sol. O Sol, sob mandato do Criador,
passa a emitir raios que chamuscam os ímpios. Mas estes são tão
empedernidos que, no meio do sofrimento e sabendo que é Deus quem os
perturba, continuam a blasfemar de Deus. O coração se endurece, dos que
sistematicamente rejeitam a Deus. Embora a finalidade dos flagelos seja levar
os iníquos ao arrependimento, não se arrependem (cf. Am 4.6-13).
16.10 O trono
do besta. Finalmente, a ira divina
atinge o próprio tronco do reino da besta. Trevas enegrecem seus domínios,
causando e aumentando terríveis dores nos seus súditos. Trevas. A nona praga do Egito (Êx 10.21-23).
16.11 Blasfemaram. Falaram ainda mais contra Deus, pois sua revolta não
permitira o arrependimento que exigia a humilhação. Tanto os castigos
largados sobre Faraó, como os derramados sobre o império do anticristo,
servem para aumentar o endurecimento dos ímpios que deliberadamente
escolhem o mal.
16.12 Secaram. Heródoto conta assim a história da queda da antiga
cidade de Babilônia: o Rio Eufrates corria pelo meio da cidade, entrando e
saindo por baixo das muralhas. Em 539 a.C. os persas fizeram um desvio do
rio. O leito antigo se transformou em estrada aberta para o exército de
Ciro penetrar na cidade. Assim também virá de maneira inesperada a invasão
da herdeira da civilização pagã, seja a Roma, seja o centro do império do
anticristo (v. 15).
16.13 Rãs. Representam a inspiração demoníaca da besta e seu
profeta (Cf. 13.11ss).
16.15 Ande nu. Não estar preparado espiritualmente para se
encontrar com Cristo (3.18; Mt 22.11-13). • N. Hom. Pronto para a Vinda de
Cristo: 1) Sabe que Cristo vem repentina, mas não inesperadamente . (1 Ts
5.4; 1 Co 15.52; Mt 24.36-44). 2) Vigia (gr gregoreõ ”ficar
acordado”) contra o esfriamento do seu amor a Cristo, ainda que o Dia demore
(Lc 12.35-39; 1 Pe 1.13; 5.8; 2 Pe3.8-12); 3) Reveste-se da justiça de
Cristo (Mt 22.11; Rm 13.14; Gl 3.27), lavando suas vestes no sangue do
Cordeiro (Ap 7.13-14).
16.16 Armagedom. Transliteração do heb har megiddo, “a colina de Megido”, que domina a planície de
Jesreel (ou Esdralom). Esta foi palco das maiores batalhas na antiga história de
Israel. Aqui foram derrotados os cananeus liderados por Jabim (Jz 4.2). Aqui
venceu Gideão com seus 300 escolhidos (Jz 7). Aqui o rei Saul morreu
derrotado (1 Sm 31). Aqui sobreveio a morte vergonhosa à rainha Jezabel (2
Rs 9.33ss). Aqui o Faraó Neco matou o piedoso rei Josias (2 Rs 23.30).
Simboliza a última luta escatológica entre o povo de Deus e as forças do
Maligno (cf. Sl 2.2 e 3; Is 5.26-30; Jr 6.1 -5; Ez 38).
16.19 Babilônio. Sede do poder da besta e do paganismo organizado,
simbolizado em Roma do primeiro século. Esse centro do poder do anticristo
será obliterado por terrível terremoto. Compare a Jerusalém em 11.13.
16.21 Saraivada. Chuva de pedras que pesam c. 30 kg cada (um talento).Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22
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