Ezequiel 21 — Comentário Devocional

Ezequiel 21

Ezequiel 21 contém profecias sobre a conquista de Jerusalém pela Babilônia e os julgamentos que virão sobre Israel. Embora o capítulo tenha seu contexto histórico, existem lições e princípios valiosos que podem ser aplicados à sua própria vida. 

1. Reconheça a autoridade de Deus: O capítulo enfatiza o papel de Deus como aquele que traz julgamento. Aplique isso reconhecendo a autoridade de Deus em sua vida. Entregue a sua vontade à Dele, sabendo que, em última análise, Ele detém o controle sobre as suas circunstâncias.

2. Busque a orientação de Deus: O capítulo fala da espada sendo afiada para o julgamento. Aplique isso buscando a orientação e a sabedoria de Deus em sua tomada de decisão. Confie em Sua Palavra e Espírito para guiá-lo no caminho certo.

3. Evite o Orgulho: O capítulo aborda o orgulho e a arrogância de Israel. Aplique isso evitando a armadilha do orgulho em sua própria vida. Cultive a humildade e reconheça que qualquer sucesso ou bênção que você obteve veio de Deus.

4. Cultive o Arrependimento: O capítulo fala do julgamento que virá sobre Israel. Aplique isso cultivando um coração arrependido. Quando você reconhecer áreas de pecado em sua vida, volte-se para Deus com humildade e busque Seu perdão.

5. Valorize a Palavra de Deus: O capítulo enfatiza a importância da palavra de Deus se tornar realidade. Aplique isso valorizando a verdade e a confiabilidade da Palavra de Deus, a Bíblia. Baseie suas crenças e ações em Suas promessas e ensinamentos.

6. Aceite o refinamento espiritual: O capítulo fala do julgamento de Deus como um fogo refinador. Aplique isso abraçando o processo de refinamento espiritual. Permita que Deus purifique seu coração e caráter por meio de desafios e provações.

7. Priorize o Reino de Deus: O capítulo menciona a espada vindo contra a terra. Aplique isso priorizando os valores e princípios do reino de Deus em sua vida. Esforce-se para viver de uma forma que se alinhe com Seus padrões.

8. Confie na Justiça de Deus: O capítulo fala da espada sendo contra toda carne. Aplique isso confiando na justiça de Deus. Mesmo em tempos de dificuldade ou incerteza, confie que os julgamentos de Deus são justos e justos.

9. Evite a falsa segurança: O capítulo aborda falsas adivinhações e encantamentos. Aplique isso evitando falsas fontes de segurança ou orientação. Confie na verdade de Deus em vez de procurar respostas em fontes questionáveis ou não confiáveis.

10. Prepare-se Espiritualmente: O capítulo fala do julgamento vindouro. Aplique isso estando espiritualmente preparado para quaisquer desafios que possam surgir em seu caminho. Cultive um relacionamento forte com Deus que possa sustentá-lo em momentos difíceis.

Lembre-se de que embora o contexto do capítulo seja específico, as lições sobre humildade, arrependimento e confiança na autoridade de Deus têm aplicação mais ampla. Reflita sobre esses princípios e procure alinhar seus pensamentos, ações e relacionamento com Deus em resposta aos insights fornecidos por Ezequiel 21.

Devocional

21.1ss A pequena mensagem em 20.45-48 introduz o primeiro de três avisos sobre os julgamentos que sobreviriam a Jerusalém: (1) a espada do Senhor (vv. 1-7); (2) a espada afiada (vv. 8-17); (3) a espada de Nabucodonosor (vv. 18-22). A cidade seria destruída porque estava contaminada. De acordo com a lei judaica, os objetos contaminados deveriam ser passados pelo fogo, a fim de serem purificados (ver Nm 31.22,23; SI 66.10-12: Pv 17.3). O juízo de Deus tem a função de purificar; a destruição é frequentemente uma parte necessária neste processo.

21.12 Bater nas coxas era um gesto de pesar.

21.18-23 Amom evidentemente se rebelou contra a Babilônia na mesma época em que o fez Zedequias, o rei de Judá. Em 589 a.C., as nações de Judá e Amom estavam entre as que conspiraram contra Nabucodonosor (Jr 27.3). Ezequiel declarou esta mensagem aos exilados; eles ouviram as notícias e novamente se encheram da esperança de retornar à sua pátria. Ezequiel disse que os exércitos do rei da Babilônia marchariam em direção à região para impedir a rebelião. Vindo do norte, encontrariam uma bifurcação na estrada; um caminho levava a Rabá, a capital de Amom, o outro a Jerusalém, a capital de Judá. Foi necessário decidir qual cidade seria destruída. Assim como foi previsto por Ezequiel, o rei Nabucodonosor foi para Jerusalém e sitiou-a.

21.21 Como pagão, Nabucodonosor tinha duas maneiras de aconselhar-se sobre o futuro. Uma era misturar as flechas e, pela sorte, escolher uma, que indicaria seria a melhor opção; outra consistia em mandar os sacerdotes inspecionarem o fígado de um animal sacrificado; a forma e tamanho indicariam uma de cisão. (Os terafins eram pequenas imagens de forma humana.)

21.28 Os amonitas e os israelitas estavam frequentemente em conflito. Deus havia dito aos israelitas que não se aliassem a nações estrangeiras, porém Judá e Amom se uniram contra a Babilônia em 589 a.C. (Jr 27.3). Deus primeiro julgou Judá, por isso Nabucodonosor dirigiu-se a Jerusalém (v. 22), mas Amom também seria julgado, não por aliar-se a Judá, mas por assistir à destruição de Jerusalém com um deleite vergonhoso.

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