Romanos 9 — Comentário Devocional
Romanos 9 — Comentário Devocional
Romanos 9
9.1-3 - Paulo expressou sua preocupação com seus irmãos judeus, ao dizer que estava disposto a assumir o castigo deles se isso pudesse salvá-los. Embora o único que possa salvar-nos seja Cristo, Paulo demonstrou um raro amor. Como Jesus, o apóstolo estava disposto a sacrificar-se para que outros pudessem ser salvos. Quanto você se preocupa com aqueles que não conhecem a Cristo? Para levar essas pessoas a Jesus, você está disposto a sacrificar seu tempo, dinheiro, conforto, sua energia e segurança?
9.4 - Os judeus acreditavam que a escolha de Israel por parte de Deus fosse uma adoção. Eles não tinham quaisquer direitos como filhos naturais, não mereciam tais benefícios. No entanto. Deus os adotou e concedeu-lhes a condição de serem feitos filhos.
9.6 - A palavra de Deus foi dada a Abraão como uma maravilhosa promessa. O povo da aliança, os verdadeiros filhos de Abraão, não é formado apenas pelos descendentes biológicos do patriarca, e sim por todos aqueles que confiam em Deus e no que Jesus Cristo fez por eles (ver 2.29; Gl 3.7)
9.11 - Os judeus se orgulhavam de serem descendentes de Isaque, cuja mãe era Sara. a legítima esposa de Abraão, e não de Ismael, filhe de Agar. uma serva de Sara. Paulo declarou que ninguém pode afirmar ler sido escolhido por Deus por causa de sua herança biológica ou de suas boas obras. Deus escolhe livremente quem deseja salvar. A doutrina da eleição ensina que esta é a soberana preferência divina. O Senhor nos salva por sua bondade e misericórdia, não por nossos méritos.
9.12-14 - Deus estava certo ao preferir Jacó ao primogênito Esaú? O texto Deus em Malaquias 1.2,3 — “Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? — disse o Senhor: todavia, amei a Jacó e aborreci a Esaú” - refere-se às nações de Israel e Edom, não propriamente aos dois irmãos. Em outras palavras, Deus estava dizendo aos judeus: “Mostrei meu amor por vocês ao amar Jacó. Esaú era irmão de Jacó. mas eu o rejeitei”. Deus escolheu Jacó para continuar a linhagem da família dos fiéis, porque sabia que seu coração era voltado para Ele. Mas isso não impedia que Esaú continuasse a conhecer a Deus e a amá-lo. Não se esqueça de algumas características fundamentais do Deus a quem adoramos: Ele é soberano, mas não arbitrário; em todas as coisas, opera para o nosso bem; Ele é confiável e salvará todos os que nEle creem. Entendendo essas qualidades divinas, saberemos que as escolhas dEle são as melhores, mesmo que não compreendamos todas as suas razões.
9.17, 18 - Paulo mencionou o texto em Êxodo 9.16, em que Deus predisse como o Faraó seria usado para que o poder divino fosse manifestado a todos, a fim de mostrar que a salvação é uma obra de Deus, não de pessoas. O juízo de Deus quanto ao pecado do Faraó consistiu em endurecer-lhe coração, para que ele confirmasse sua desobediência e fosse castigado por sua rebelião.
9.21 - Com essa alegoria. Paulo não disse que uns são mais dignos que outros, mas que o Criador exerce controle sobre toda sua criação. Portanto, a criatura não tem direito de exigir nada de seu Criador, visto que sua existência depende dEle. Essa perspectiva elimina qualquer tentação de nos orgulharmos por conquistas pessoais.
9.25, 26 - Cerca de 700 anos antes do nascimento de Jesus. Oseias revelou que Deus tinha a intenção de restaurar o seu povo. Paulo viu na profecia de Oseias a intenção divina de trazer os gentios para a sua família, depois que os judeus rejeitaram o piano de salvação. Romanos 9.25 e uma citação do texto em Oseias 2.23, e Romanos 9.26, de Oseias 1.10.
9.27-29 - Isaías profetizou que uns poucos judeus seriam salvos. Paulo percebeu que isso acontecia em todas as cidades onde pregava. Embora procurasse primeiro os judeus, apenas alguns aceitaram as Boas Novas. Romanos 9.27,28 refere-se a Isaías 10.22,23, e Romanos 9.29, a Isaías 1.9.
9.31-33 - Às vezes, assemelhamo-nos a essas pessoas, quando tentamos ser agradáveis a Deus apenas observando suas leis. Podemos pensar que frequentar a igreja, testemunhar, ofertar e ter um comportamento gentil com os outros é o suficiente, afinal, cumprimos todas as regras. Mas as palavras de Paulo são claras: isso não basta! Paulo explicou que o plano de salvação não é para aqueles que tentam alcançar o favor de Deus por serem bons; é para os que perceberam que nunca poderão ser suficientemente bons. que dependem de Cristo. Podemos ser salvos somente colocando nossa fé na obra que foi realizada por Jesus Cristo. Se assim fizermos, nunca ficaremos desapontados.
9.32 - Os judeus tinham um objetivo muito digno: honrar a Deus. Mas procuraram conquistá-lo da maneira errada: por uma rigorosa e dolorosa obediência à lei. Assim, alguns se tornaram mais dedicados à lei do que a Deus. Acreditavam que se obedecessem-na, Deus teria de aceita-los como seu povo. Mas o Senhor não pode ser controlado. Os judeus não perceberam que as Escrituras ensinam que a salvação depende da fé, não do esforço humano (ver Gn 15.6).
9.32 - A “Pedra” na qual os judeus tropeçaram é Jesus. Não creram no Messias porque não correspondia às expectativas que tinham em relação a Ele. Ainda hoje, algumas pessoas tropeçam em Cristo porque a salvação pela fé não faz qualquer sentido para elas. Pensam que devem descobrir seu caminho até Deus ou que Deus vai desconsiderar os pecados que praticaram. Outros tropeçam em Cristo porque os valores divinos são opostos aos mundanos. Ele pede humildade, porém muitos não estão dispostos a humilharem-se em sua presença. O Senhor exige obediência, mas a maioria se recusa a colocar sua vontade à disposição dEle.
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