Estudo sobre Romanos 10:9
Romanos 10:9
Como continua? Todavia, entre o ouvir e ser salvo insere-se um “se”. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor. Quando o senhorio de Jesus ocupa o recinto de forma plena, o ouvinte não pode apenas ficar pensando algo para si, caladamente. Torna-se imprescindível emitir uma confissão, seja um não ou até mesmo uma blasfêmia, em caso negativo, seja a confissão de reverência: “Senhor é Jesus” – entrego-me a ele como seu escravo (Rm 6.16)! Na confissão, portanto, não estamos apoiando opiniões religiosas, mas reconhecemos a nova condição da humanidade e do cosmos, que obviamente também reprogramará a própria vida. Uma confissão é uma declaração pública que desloca o relacionamento com esse Senhor das turbulências da oscilação de sentimentos particulares e o organiza com poderes legais. É no âmbito desse processo legal que se requer a confissão, devendo ser pronunciada com a boca e ouvida pelos ouvidos das testemunhas, pessoas e anjos. Por isso, pode surgir mais tarde também a advertência de que devemos nos ater à nossa confissão e assumir as consequências. Por sua vez, ela não pode ser prestada ritualmente, ao tagarelar “Senhor, Senhor”, mas: em teu coração, creres. A palavra havia quebrado a casca exterior e preenchia agora o coração com a obra de Deus: Deus o ressuscitou dentre os mortos. Sem esse saber, a fé e a confissão seriam vazias (1Co 15.14,17). Quem, no entanto, se submete dessa maneira à soberania de Cristo, será salvo. Pertencer a Cristo salva da aflição (cf o exposto sobre Rm 1.16b) – aflição após aflição, e com toda a certeza um dia salvará também da última aflição no juízo final.
Índice:
Romanos 10:9