Estudo sobre Romanos 16:27

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Romanos 16:27

Sob o impacto da regência divina na história, o orador volta-se, com louvor, a Deus e seu glorioso futuro, pelos séculos dos séculos. Já em Rm 11.33-36, Paulo enalteceu a sabedoria dos caminhos de Deus. Agora ele acrescenta: ele é o único sábio. Com esses termos ressoa o conceito central da confissão originária de Israel, o chamado “shemá jisrael” conforme Dt 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor…”, “O Eterno, e somente o Eterno, é o nosso Deus” (BLH). Essa confissão de Deus como o extraordinariamente Único era e continua sendo proferida há milênios em oração por judeus devotos diariamente pela manhã e à noite. No leito da morte ou no martírio ela ainda é sussurrada como essência da bem-aventurança: o único – nesse caso muito mais que indicação de número, a saber, marca de qualidade. Ao estado do mundo, que em muitos aspectos está se esmigalhando e decaindo, é contraposto o rochedo não fragmentado de Deus. Ele se evidenciará como o centro universal da salvação: “Naquele dia (da salvação), um só será o Senhor, e um só será o seu nome” (Zc 14.9b). Também Jesus, Paulo e os primeiros cristãos viviam e oravam nessas coordenadas, pois por meio de Jesus Cristo é viabilizado o acesso a esse Deus e à sua glorificação unânime (Fp 2.9-11). A igreja cristã entende-se, nessa adoração, como precursora da criação, pronunciando desde já de todo o coração, de toda a alma e com toda a sua energia o Amém para a glória de Deus.

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