Estudo sobre Romanos 16:5-7
Estudo sobre Romanos 16:5-7
Romanos 16:5-7
O próximo a ser saudado é Epêneto. O adendo meu querido equivale seguramente à designação de irmão. Assim como nos v. 8,9,16, o “meu” testemunha da relação pessoal. Contudo, como Prisca e Áquila, também Epêneto está vinculado de modo singular com a obra missionária toda: ele era o primeiro convertido, primícias da (província da) Ásia para Cristo. Novamente Paulo encara a sua atuação como um procedimento sacerdotal perante Cristo (cf Rm 15.16). Referente a Maria, Paulo destaca que os romanos já experimentaram pessoalmente o quanto ela muito trabalhou pela comunidade (o termo também ocorre duas vezes no v. 12). Diferenciando-se da RA e outras versões em português, o termo mais apropriado que realça o peso da atividade é mourejar! É notável quantas vezes no NT justamente esse termo é empregado para a atividade missionária e eclesial. Enquanto a origem judaica de Priscila e Áquila era de conhecimento geral, Paulo designa os dois seguintes expressamente como seus parentes, cf também o v. 11, de modo que a lista destaca cinco cristãos judaicos. Torna-se, pois, evidente que Paulo interpela a maioria gentílico-cristã. Andrônico e Júnias são mencionados de forma bem genérica como companheiros de prisão, talvez apenas em sentido figurado. Sobretudo somos informados de dois nomes da multidão dos missionários itinerantes da primeira igreja, chamados às vezes de “apóstolos”e, sem que façam parte do círculo dos doze: os quais são notáveis entre os apóstolos e estavam em Cristo antes de mim. Uma vez que Paulo aceitou a fé cerca de dois a três anos após a morte de Jesus, esses dois fazem parte das primeiríssimas testemunhas, talvez dos 500 irmãos que segundo 1Co 15.6 haviam visto o Senhor. Era essencial para Paulo que ele pudesse saber-se unido com essas pessoas (1Co 1.10-13).