Apocalipse 17 Comentado


Apocalipse 17 Comentado

17, COMENTADO, APOCALIPSE
17.1 A condenação é detalhada, com quadros minuciosos sobre os acontecimentos de 16.17-21. A grande prostituta é a Babilônia (ver 7.5; 18.2), simbolizando a Roma antiga, um tipo de todos os sistemas de idolatria opostos a Cristo. As muitas águas são os grupos de pessoas sobre quem a prostituta reina (v. 15). Ver nota em 18.1—19.10.

17.3 João foi levado a um deserto a fim de que pudesse ver o cenário de uma perspectiva adequada, bem como para se proteger. A mulher é a prostituta, identificada no v. 18 como a antiga cidade de Roma. A besta de cor escarlate é a besta que surgiu do mar (13.1). Suas cabeças e chifres simbolizam o poder do império que apóia a prostituta. Assentada: A civilização anticristã é apoiada por poder político (13.1- 10). Nomes de blasfêmia: Títulos divinos apropriados por um imperador ou pela religião civil de um estado.

17.4 A vistosa veste da mulher sugere sua riqueza e glória terrena. Abominações são adorações a ídolos e sua profanação.

17.5 Exigia-se que as prostitutas romanas usassem uma etiqueta com seus nomes na testa. BABILÔNIA: ver nota em 18.1—19.10. Para os antigos cristãos, Roma era a Babilônia (ver v. 9; 1 Pe 5.13), A MÃE da idolatria e suas maldades.

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA, usou todos os povos da terra para seus próprios interesses egoístas. Nos vs. 1- 6, ela representa a última prostitua moral e religiosa, que se funde com e manipula o poder governamental sempre que é em seu favor. Ela, portanto, simboliza e desperta a apostasia dos últimos dias.

17.9 A cidade de Roma localiza-se sobre sete colinas.

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: 0s sete montes fizeram com que alguns identificassem a mulher com Roma e seu papado.

17.10 Sete reis representam o número completo dos imperadores romanos, não obstante quantos possam existir, e, por implicação, o número completo de poderes políticos que perseguem o povo de Deus por toda a história.

17.12-13 Dez chifres; Alguns vêem os governadores das principais províncias do Império Romano, que por uma hora (junho de 68 d.C. a dezembro de 69 d.C.) estiveram envolvidos na sangrenta contenda civil que quase destruiu Roma como sendo uma ilustração do princípio espiritual de que o poder político e militar anticristão inevitavelmente destroem a economia e a nação ou civilização que eles apoiaram, induzindo, assim, sua própria retribuição e cumprindo os propósitos de Deus (vs. 16-17).

17.14 Esse verso resume a mensagem de Apocalipse

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Nos vs. 7-18, a mulher é destruída pela própria besta (forças do anticristo) sobre quem ela sucumbiu à influência e poder. Tudo isso será realizado pela providência divina para cumprir a sua palavra. 

18.1—19.10 Sete vozes descrevem a queda da Babilônia como um fato realizado, algumas em agradecimento e outras em lamentação. No NT, a Babilônia é um símbolo da humanidade pecadora e sua capacidade de auto-ilusão, ambição, orgulho pecaminoso e depravação demoníaca. Portanto, ela representa a cultura mundial em rebelião contra Deus. A Babilônia está em contraste com a Igreja como uma sociedade que persegue o povo de Deus e, portanto, será inevitavelmente destruída.

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: A Babilônia em 18.1-24 representa o sistema mundial satânico em todo seu comercialismo ímpio, econômico e industrial em contraste com o que as forças religiosas apóstatas dos últimos dias que ela simboliza no cap. 17. Ver notas em 17.1-6, “Interpretação Dispensacionalista”.