Apocalipse 14 Comentado


Apocalipse 14 Comentado



COMENTADO, APOCALIPSE, 14, LIVRO
14.1-5 A visão de perseguição muda abruptamente para uma visão da Igreja na glória.

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Percepção da culminação da grande tribulação (vs. 1-20).

14.1 Os cento e quarenta e quatro mil simbolizam todos os santos fiéis (ver nota em 7.4-8). O monte Sião é uma realidade espiritual (ver Hb 12.22-24), expressando a comunhão dos santos, e não uma localidade geográfica. O nome do Pai é um contraste deliberado com o “nome da besta” (13.16-17).

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Os 144.000 representam os remanescentes judeus selados e consequentemente poupados da grande tribulação. Eles são proximamente identificados com o Cordeiro (Jesus Cristo) e o monte Sião, típico do lugar do poder do reino em Jerusalém. Tratam-se dos mesmos referidos em 7.1-8.

14.12 Aqui: O fato do julgamento (vs. 9-11) mostra a necessidade de paciência na fé e na obediência. Ver nota em 1.9.

14.2-5 O cântico novo é um cântico de redenção, que somente os comprados podem compreender. Eles são virgens espirituais que permaneceram verdadeiros ao Senhor, não tendo se prostituído através da idolatria. São irrepreensíveis, sem máculas, pois estão em Cristo e, portanto, são um sacrifício aceitável.

14.4-5 Ver a seção 5 de Verdade em Ação, no final de Apocalipse. 14.6-7 0 evangelho é eterno, em contraste com a antiga aliança, que era provisória, e deve ser ouvido universalmente. É uma boa nova para aqueles que respondem a ele, mas julgamento àqueles que o recusam.

14.6 No AT, a Babilônia era um centro de idolatria, do ocultismo e da imoralidade. Ver nota em 18.1—19.10. No NT, algumas vezes é um nome críptico para Roma (ver 18.9-10; IPe 5.13). Da perspectiva do Deus eterno, a grande cidade, o mundo em todas as gerações, já foi julgado e caiu (ver Is 13; 21.9; Jr 51). Vinho da ira da sua prostituição: A idolatria, adorando o monstro, inevitavelmente resulta em beber da taça da ira de Deus em julgamento (ver SI 75.8; Jr 25.15-16; 51.7).

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Nessa visão dos vs. 6-8, embora a Babilônia seja um símbolo do sistema mundial satânico, é possível que tal sistema tenha estado centralizado em uma cidade literal. Historicamente, houve especulação sobre o fato de a Babilônia geográfica ter sido restaurada no atual Iraque. Seja simbólico ou literal, a Babilônia terá grande significado religioso e político nos últimos dias (ver caps. 17—18; Is 13).

14.9-11 Atormentado com fogo: Não pode haver qualquer acomodação no conflito espiritual (ver 19.20; 20.10; Mt 18.8; Mc 9.43-48).

14.12 Ver a seção 2 de Verdade em Ação, no final de Apocalipse.

14.13 A voz do céu talvez seja a do Cordeiro proclamando a segunda das sete bênçãos. Desde agora é desde o momento da obra terminada e vitória do Cordeiro (ver 5.6-14; 12.5,11). O Espírito pode ser a voz, ou pode tratar-se de uma resposta antifônica pelo Espírito Santo. Descansem representa um contraste dramático ao v. 11.

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Nos vs. 9-13, um terceiro anjo anuncia a total fúria da ira de Deus sobre todos aqueles que adoram a besta. 0s mártires judeus crentes sofrerão morte física, mas aqueles que louvam o anticristo sofrerão punição eterna (ver 20.10-15).

14.14- 20 João vê um quadro sobre o Juízo Final, primeiro dos crentes (ver ITs 4.15-17; Jo 5.28-29), seguido imediatamente pelo dos infiéis (ver JI 3.13).

INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: O alcance dos julgamentos que estão por vir e a antevisão do Armagedom são revelados. Essa passagem retrata uma separação dos ímpios dos justos, e o foco será a negociação de Deus com os habitantes da terra (ver Mt 25.31-46).

14.15- 16 Outro anjo entregou a ordem do julgamento saindo do templo, possivelmente porque Jesus repudiava qualquer conhecimento do tempo desse acontecimento (ver Mt 24.36; Mc 13.32).

14.18 Saiu... um outro anjo em resposta aos gritos daqueles sob o altar. Ver nota em 6.10.

14.20 Fora da cidade sugere retribuição para aqueles que obrigaram Jesus a sofrer “fora da porta” (Hb 13.12-13). 0 número associado à quantidade de sangue deveria ser encarado como qualitativo, e não quantitativo, aumentando o terrível horror da cena (ver Is 63.2-6).