Hebreus 13 — Exposição da Carta aos Hebreus

Hebreus 13 — Exposição da Carta aos Hebreus

Hebreus 13 — Exposição da Carta aos Hebreus


Hebreus 13

13.1 A CARIDADE FRATERNAL. Na igreja do NT, os crentes consideravam uns aos outros como irmãos e irmãs em Cristo e assim se tratavam (cf. 1 Ts 4.9,10; 1 Pe 1.22; 2 Pe 1.7). A fraternidade cristã provém do nosso mútuo relacionamento com o Pai e com o Filho (1.2). À medida que participamos da graça de Cristo, somos todos feitos juntamente com Ele, filhos e filhas e co-herdeiros das bênçãos do Pai (1.2; Jo 1.12,13; Rm 8.14-17; Ef 1.5-7). Por causa dessa fraternidade, somos ensinados pelo Pai a nos amar uns aos outros (1 Ts 4.9; 1 Jo 4.11; ver Jo 13.34,35 notas).
13.4 VENERADO SEJA... O MATRIMÔNIO. Deus tem elevados padrões para seu povo, quanto ao casamento e à sexualidade. Para um tratamento desse importante assunto, ver o estudo PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL
13.5 SEM AVAREZA. Note que a admoestação para se ficar livre do amor ao dinheiro, segue-se à exortação contra a imoralidade (v. 4). A avareza e a imoralidade têm estreita conexão entre si no NT (1 Co 5.11; 6.9,10; Ef 5.3; Cl 3.5). Com grande frequência o amor à abundância e ao luxo, bem como a busca constante de riqueza, fazem da pessoa presa fácil dos pecados sexuais (ver 1 Tm 6.6-10).
13.6 O SENHOR É O MEU AJUDADOR. Não importa quão limitadas sejam nossas possessões terrenas, nem quão difíceis sejam as nossas circunstâncias, nunca devemos temer que Deus nos deixará ou nos abandonará (cf. Js 1.5). As Escrituras declaram que o Pai celestial tem cuidado de nós. Por isso, podemos dizer juntamente com o escritor de Hebreus, que brada com o salmista: “O Senhor é o meu ajudador e não temerei”. Essa afirmação pode ser feita com confiança em tempos de necessidade, de aflição, de provações ou de adversidade (ver Mt 6.30,33 notas).
13.8 JESUS CRISTO É O MESMO. A verdade de que Jesus Cristo nunca muda é qual âncora segura para nossa fé. Significa que os crentes dos nossos dias não devem se dar por satisfeitos, antes de experimentarem a mesma salvação, comunhão com Deus, batismo no Espírito Santo e o poder que os crentes do NT experimentavam no servir a Deus, mediante Cristo Jesus (ver o estudo O REINO DE DEUS)
13.12 SANTIFICAR O POVO. Jesus sofreu na cruz fora da porta da cidade de Jerusalém para que sejamos santificados, i.e., separados da antiga vida pecaminosa e dedicados a servir a Deus (ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE)
13.13 SAIAMOS. Ser seguidor de Cristo envolve sair “fora do arraial”. Para esses cristãos judaicos, o “arraial” representava o judaísmo. Para nós, representa o mundo com todos os seus prazeres pecaminosos, valores iníquos e alvos temporais. Devemos levar o vitupério de Cristo a fim de segui-lo, ter o seu mesmo sentimento, ser seu amigo, identificar-nos com Ele e anunciar ao mundo nossa dedicação aos seus padrões e propósitos. Ao sairmos fora da porta, percebemos que somos estrangeiros e exilados na terra (v.14; 11.13). Todavia, não estamos sem cidade, porque buscamos uma cidade futura, que tem fundamentos, “da qual o artífice e construtor é Deus?? (Hb 11.10,14,16; 13.14).
13.17 OBEDECEI A VOSSOS PASTORES. A obediência e a fidelidade aos líderes cristãos, aos pastores e mestres, deve basear-se numa superior lealdade a Deus. A lealdade do crente, em escala descendente, é a seguinte: (1) primeiramente, lealdade a Deus num relacionamento pessoal (ver Mt 22.37 nota), inclusive fidelidade aos princípios da sua Palavra (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS); (2) segundo, lealdade à igreja visível, à medida que ela permanecer fiel a Deus e a sua Palavra escrita (Jo 15.12; Gl 6.10); e (3) terceiro, lealdade aos dirigentes da igreja, enquanto permanecerem fiéis e leais a Deus, à sua Palavra e ao seu propósito para a igreja.