Hebreus 4 — Exposição da Carta aos Hebreus
Exposição de Hebreus 4
Hebreus 4
4.9 RESTA... UM REPOUSO. O repouso prometido por Deus
não é somente o terrestre, mas também o celestial (vv. 7,8; cf. Hb 13.14). Para
os crentes, resta ainda o repouso eterno no céu (Jo 14.1-3; cf. Hb 11.10,16).
Entrar nesse repouso final significa o cessar do labor, dos sofrimentos e da
perseguição, tão comuns em nossa vida nesta terra (cf. Ap 14.13); significa
participar do repouso do próprio Deus e experimentar eterna alegria, deleite,
amor e comunhão com Deus e com os santos redimidos. Será um descanso sem fim (Ap
21,22).
4.11 PROCUREMOS, POIS, ENTRAR. À luz da bênção
gloriosa do estado eterno e da terrível sorte dos que não entrarão ali, o
crente deve esforçar-se diligentemente para alcançar o lar celestial do povo de
Deus. Isso requer nosso esforço em direção ao alvo celestial (Fp 3.13,14),
apego à Palavra (v. 12) e dedicação à oração (v. 16).
4.12 A PALAVRA DE DEUS. A palavra de Deus mostra quem
vai entrar no repouso de Deus. Ela é uma espada cortante que penetra no mais
íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são
espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou
para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48). Por isso, nossa atitude
para com a palavra de Deus deve ser achegar-nos a Jesus como nosso sumo
sacerdote (vv. 14-16; ver estudo A PALAVRA DE DEUS)
4.14 TEMOS UM GRANDE SUMO SACERDOTE. Ver 8.1, nota
sobre o ministério de Jesus como sumo sacerdote.
4.16 CHEGUEMOS POIS
COM CONFIANÇA AO TRONO DA GRAÇA. Porque Cristo se compadece das nossas
fraquezas (v. 15), podemos chegar com confiança ao trono celestial, sabendo que
nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas por nosso Pai celestial
(cf. 10.19,20). É chamado o “trono da graça”, porque dele fluem o amor, o
socorro, a misericórida, o perdão, o poder divino, o batismo com o Espírito
Santo, os dons espirituais, o fruto do Espírito Santo e tudo de que precisamos
em todas as circunstâncias. Uma das maiores bênçãos da salvação é que Cristo,
agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a sua presença pessoal, de
modo que sempre podemos buscar a ajuda de que carecemos.
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