João 11 — Comentário Devocional
João 11
Título: A Ressurreição de Lázaro: O Poder de Cristo Sobre a Morte.
Introdução:
João capítulo 11 narra o poderoso milagre de Jesus ressuscitando Lázaro dentre os mortos. Este capítulo mostra a profundidade do amor de Jesus por Seus amigos e Sua autoridade sobre a morte.
Seção 1: A Doença de Lázaro (João 11:1-16)
O capítulo começa com a notícia de que Lázaro, querido amigo de Jesus e irmão de Maria e Marta, está gravemente doente. Jesus recebe a mensagem, mas decide ficar onde está por mais alguns dias, explicando que a doença de Lázaro é para a glória de Deus.
Seção 2: A Morte de Lázaro (João 11:17-27)
Lázaro finalmente morre e Jesus chega a Betânia, onde encontra amigos e familiares angustiados. Marta expressa sua crença de que se Jesus estivesse presente antes, seu irmão não teria morrido. Jesus a conforta e declara que Ele é a ressurreição e a vida. Ele pergunta a Marta se ela acredita Nele, e ela afirma sua fé.
Seção 3: A Ressurreição de Lázaro (João 11:28-44)
Jesus vai ao túmulo de Lázaro, onde foi colocada uma pedra. Ele ordena que a pedra seja removida e chama Lázaro para sair. Para espanto dos espectadores, Lázaro emerge do túmulo, ainda envolto em panos funerários. Este poderoso milagre demonstra a autoridade de Jesus sobre a morte e prenuncia a Sua própria ressurreição.
Seção 4: A conspiração contra Jesus (João 11:45-57)
O milagre da ressurreição de Lázaro se espalha e muitos judeus acreditam em Jesus. Contudo, também intensifica a oposição dos líderes religiosos, que temem a crescente popularidade de Jesus. Eles planejam matá-Lo.
João capítulo 11 mostra a compaixão, o amor e o poder de Jesus sobre a morte. Revela Sua disposição de entrar na dor de Seus amigos e realizar um ato milagroso que valida Sua afirmação de ser a ressurreição e a vida. O capítulo também sublinha a crescente hostilidade contra Jesus entre os líderes religiosos, preparando o cenário para os eventos que levarão à Sua crucificação. Este capítulo nos desafia a confiar em Jesus como a fonte da vida eterna e a acreditar em Seu poder para trazer nova vida até mesmo às situações mais sombrias e desesperadoras.
Devocional
João 11.1 A aldeia de Betânia estava localizada aproximadamente a três quilômetros a leste de Jerusalém, no caminho para Jericó. Era suficientemente próxima de Jerusalém para que Jesus e os discípulos estivessem em perigo, mas, ao mesmo tempo, suficientemente afastada para não atrair a atenção para eles prematuramente.João 11.3 Como seu irmão estava muito doente. Maria e Marta voltaram-se para Jesus em busca de ajuda. Elas criam na capacidade do Mestre de ajudar, porque haviam presenciado seus milagres. Nós também conhecemos os milagres de Jesus, os registrados nas Escrituras e os que temos recebido e visto na vida de outras pessoas, por isso sabemos que, quando precisamos de ajuda extraordinária. Jesus nos oferece recursos extraordinários. Não devemos hesitar; peçamos a ajuda dEle!
João 11.4 Qualquer provação que um crente enfrentar poderá, no final. glorificar a Deus. porque Ele pode fazer com que o resultado de qualquer situação má se torne uma bênção (Gn 50.20; Rm 8.28). Quando os problemas chegam, você murmura, reclama e culpa a Deus, ou enxerga os seus problemas como oportunidades para honrá-lo?
João 11.5-7 Jesus amava a família de Lazaro, frequentemente esteve com ela. Jesus conhecia o sofrimento que esta família enfrentava, mas não reagiu imediatamente. Sua demora tinha um propósito especifico. O tempo de Deus, especialmente quando nos parece demorado, pode levar-nos a pensar que Ele não nos está respondendo ou que o faz como não desejamos, mas Ele satisfará todas as nossas necessidades de acordo com o seu tempo e seus propósitos perfeitos (Fp 4.19). Espere pacientemente pelo tempo de Deus!
João 11.9-10 O termo “dia” neste contexto simboliza o conhecimento da vontade de Deus, e o termo “noite”, a ausência deste conhecimento. É mais provável tropeçarmos quando andamos na escuridão!
João 11.14, 15 Se Jesus estivesse com Lázaro durante os momentos finais de enfermidade deste, poderia tê-lo curado em vez de deixá-lo morrer. Mas Lázaro morreu. Assim o poder de Jesus sobre a morte pôde ser mostrado aos discípulos e a todas as outras pessoas. A ressurreição de Lázaro foi uma demonstração essencial do poder de Jesus; a ressurreição é um pilar da fé cristã. Jesus não somente ressuscitou a si mesmo (10.18); Ele tem o poder para ressuscitar outros.
João 11.16 Frequentemente nos lembramos de Tomé como aquele que duvidou da ressurreição de Jesus. Mas nesse episódio, ele demonstrou amor e coragem. Os discípulos conheciam os perigos de ir com Jesus a Jerusalém, e tentaram convencê-lo a não ir Tomé simplesmente expressou o que todos sentiam. Ao perceberem que o objetivo deles fora frustrado, mostraram-se dispostos a seguir Jesus até a morte. Ainda não entendiam por que Jesus deveria ser morto, mas foram fiéis. Enfrentamos perigos desconhecidos ao fazermos a obra de Deus. É sábio considerar o alto preço de ser um discípulo de Jesus.
João 11.25-26 Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele e o Criador da vida (14.6). Ele é a vida e pode certamente restaurá-la. Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que a morte não é capaz de vencer ou diminuir. Quando reconhecemos o poder de Jesus e quão maravilhosa é a oferta que nos faz, como podemos ser capazes de não nos comprometermos com Lie? Nós, os que cremos. temos uma segurança e uma certeza maravilhosa: “Porque eu vivo, e vós vivereis” (14.19).
João 11.27 Marta é conhecida por ter se mostrado muito ocupada para sentar-se e ouvir Jesus (Lc 10.38-42), mas nesse episódio a vemos como uma mulher de grande fé. Sua declaração de fé é exatamente a resposta que Jesus quer de nós.
João 11.33-38 João enfatizou que temos um Deus que se importa conosco, a ponto de demonstrar toda sua comoção publica mente. Esta descrição contrasta com o conceito grego comum naquela época de que os deuses eram indiferentes, não se envolviam com os seres humanos. Mas Jesus demonstrou muitas emoções (compaixão, indignação, tristeza e até mesmo frustração). Muitas vezes, Jesus expressou profundos sentimentos; jamais devemos ter medo de revelar os nossos verdadeiros sentimentos a Ele, pois Jesus os entende, porque os experimentou. Seja honesto e não tente esconder qualquer coisa de seu Salvador! Ele se importa com você!
João 11.35 Quando Jesus viu o choro e a lamentação da família de Lázaro, também chorou publicamente. Talvez tenha sentido a mesma tristeza que as irmãs de Lázaro sentiram ou estivesse preocupado com a descrença delas. Seja qual for o caso, Jesus mostrou que se importa o bastante, a ponto de chorar conosco quando estamos tristes.
João 11.38 Naquele tempo, os sepulcros normalmente eram cavernas esculpidas nas montanhas. Eram suficientemente grandes para que pessoas pudessem andar dentro deles. Os corpos dos falecidos eram colocados na tumba, e uma grande pedra fechava a entrada do túmulo.
João 11.44 Jesus ressuscitou outras pessoas, incluindo a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.42. 43; Lc 8.40-56) e o filho de uma viúva em Naim (Lc 7.11-15).
João 11.45-53 Mesmo quando confrontados diretamente com o poder da divindade de Jesus, alguns se recusaram a crer. Estas testemunhas oculares não apenas rejeitaram a Jesus, também tramaram o assassinato dEle. Estavam tão endurecidas que preferiram repelir o Filho de Deus a admitir que estavam erradas. Cuidado com o orgulho! Se permitirmos que este sentimento cresça em nós, poderá levar-nos a cometer pecados enormes!
João 11.48 Os líderes judeus sabiam que, se não detivessem Jesus, os romanos poderiam discipliná-los. Roma deu liberdade parcial aos judeus com a condição de serem discretos e obedientes. Os milagres de Jesus frequentemente causavam grande admiração e alvoroço entre o povo. Os líderes judeus provavelmente temiam que o desagrado aos romanos trouxesse sofrimento adicional a Israel.
João 11.51 João mostrou que a afirmação de Caifás era uma profecia. Como sumo sacerdote, Caifás foi usado por Deus para explicar a morte de Jesus, apesar de não perceber o que estava dizendo.
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