(Leia Apocalipse 13.1-18)
Nesta visão, aparecem dois monstros. O primeiro, que sobe do mar (v. 1), recebe do dragão (v. 2), isto é, do Diabo (Ap 12.9), poder e grande autoridade. Os primeiros leitores do Apocalipse entenderiam que esse monstro era símbolo do Império Romano, que estava perseguindo e matando o povo de Deus (v. 7; ver passagem semelhante em Dn 7.1-8,15-20). O segundo monstro, que sobe da terra (v. 11), recebe sua autoridade do primeiro monstro e procura forçar todas as pessoas a adorarem o primeiro monstro (v. 12) e a terem um sinal na mão direita ou na testa (v. 16) como prova de que adoram o primeiro monstro. Os primeiros leitores deste livro entenderiam que esse monstro era símbolo das autoridades do Império Romano, que procuravam forçar todas as pessoas a adorarem uma estátua do Imperador.
13.1 um monstro que subia do mar O mesmo monstro que subiu do abismo. A palavra abismo, muitas vezes, era usada para falar sobre as profundezas do oceano (ver Ap 11.7, n.; Dn 7.3; também Gn 1.2). Ele tinha dez chifres e sete cabeças Ver Ap 12.3, n.; ver também “o monstro vermelho” em Ap 17.3,7-14. nomes, que eram blasfêmias Os imperadores romanos usavam os títulos de “Senhor”, “Salvador” ou “filho de Deus”, títulos que os cristãos consideravam uma blasfêmia quando aplicados a um ser humano.
13.2 parecia... leopardo... urso... leão Dn 7.4-6. o dragão O Diabo (Ap 12.3; ver 12.9, n.). deu o seu poder 2Ts 2.9.
13.3 um golpe mortal, mas a ferida havia sarado Isso parece referir-se a um boato que circulava naquele tempo, segundo o qual o imperador Nero, que tinha cometido suicídio em 68 d.C., não tinha morrido e iria aparecer de novo (vs. 12,14; 17.11).
13.4 Todos... adoravam também o monstro O Imperador Romano exigia que todos o adorassem como um deus, dizendo: “O Imperador é Senhor”. Isso os cristãos não podiam fazer (v. 8).
13.5 se gabar da sua autoridade e dizer blasfêmias Dn 7.8,25; 11.36. Foi permitido Isto é, Deus permitiu (ver Ap 6.11, n.). ele recebeu De Deus. quarenta e dois meses Ver Ap 11.2, n.
13.7 lutasse contra o povo de Deus e o vencesse Dn 7.21; Ap 11.7. povo de Deus Ver Ap 5.8, n. tribos, nações, línguas e raças Ver Ap 5.9, n.
13.8 Livro da Vida Ver Ap 3.5, n. menos aqueles que, desde antes da criação do mundo, têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro O texto original grego também pode ser traduzido assim: “menos aqueles que têm o nome escrito no Livro da Vida, o qual pertence ao Cordeiro, que foi morto antes da criação do mundo”.
13.9-10 Aqui, João, o autor do livro, fala diretamente aos leitores.
13.9 se vocês quiserem ouvir, escutem Ver Ap 2.7, n.
13.10 quem tem de ser morto... será morto Jr 15.2; 43.11. agüente o sofrimento com paciência Ver Ap 1.9, n.
13.11 outro monstro Este é o segundo monstro, também chamado de falso profeta em Ap 16.13; 19.20; 20.10. carneiro... falava como um dragão Mt 7.15. dragão Ver Ap 12.3, n.
13.12 ferida... curada Ver v. 3, n.
13.13 fez coisas espantosas Mt 24.24; 2Ts 2.9.
13.14 enganou todos os povos Mt 24.24; 2Ts 2.9-10. lhe foi permitido fazer Deus permitiu (ver Ap 6.11, n.). havia sido ferido... não havia morrido Ver v. 3, n.
13.15 todos os que não a adorassem Dn 3.5-6.
13.16 um sinal na mão direita ou na testa Mostrando, assim, que pertenciam ao monstro (Ap 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O povo de Deus tem na testa a marca de Deus (Ap 7.3-4; 14.1).
13.17 o número do nome Tanto em hebraico como em grego os números eram representados pelas letras do alfabeto (a=1; b=2; etc.). Portanto, cada nome tinha um valor numérico, que era a soma do valor das letras.
13.18 Isso exige sabedoria Ap 17.9. seiscentos e sessenta e seis A soma do valor das letras hebraicas (ver v. 17, n.) usadas para dizer “Nero César” dá o total de seiscentos e sessenta e seis. Sobre o significado do número 666, ver Intr. 4.2.
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13.18 Isso exige sabedoria Ap 17.9. seiscentos e sessenta e seis A soma do valor das letras hebraicas (ver v. 17, n.) usadas para dizer “Nero César” dá o total de seiscentos e sessenta e seis. Sobre o significado do número 666, ver Intr. 4.2.
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