Estudo sobre Romanos 15:28-30

Estudo sobre Romanos 15:28-30

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Romanos 15:28-30

Depois que Paulo os convenceu da necessidade de sua missão a Jerusalém, ele tem condições de referir-se ao v. 24. Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado (selado) este fruto, passando por vós, irei à Espanha. O “selar” ocorre no NT quase sempre num sentido figurado, de maneira que também no presente texto podemos presumir essa acepção. Paulo faz questão de um encaminhamento ordeiro e inatacável, para que o sinal também rebrilhe de verdade. Como já no final do v. 24, ele logo se reanima com a perspectiva do fortalecimento na fé em Roma: E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo. No v. 32 ele fala, no mesmo contexto e na mesma confiança, da esperada “alegria” e do “refrigério”.

No mesmo instante, porém, o apóstolo é novamente alcançado pelo presente cheio de preocupações, a partida para Jerusalém. A sua segunda intenção está ligada a essa situação: orem por mim! Nitidamente, esse pedido é mais que simples rotina em finais de cartas. Ele praticamente conjura os romanos, exorta-os por tudo que lhes é sagrado: Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor. Apesar de o conhecerem somente à distância, apesar de que, conforme Rm 3.8 e 16.17, também estão expostos à irradiação da propaganda adversa, Paulo parte do pressuposto de que esse grande escrito lhe proporcionou crédito em Roma. É esse saldo disponível que ele aciona agora. Pressiona-os a se decidirem: façam um pacto de luta comigo, deem-me cobertura – seguramente diante de pessoas, mas até perante a instância máxima, perante Deus! Talvez seja estranha para nós essa luta com Deus em oração, porém ela é inerente à profundidade bíblica da oração.

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Romanos 15:28-30