Estudo sobre Romanos 15:7-8
Paulo mantém sua linha geral de Rm 14.1: Portanto, acolhei-vos uns aos outros! Contudo, a excitada frase defensiva de lá cede aqui a um prolongamento positivo. No seu centro encontra-se novamente (como no v. 3) expressamente o rei crucificado da salvação: como também Cristo nos acolheu, praticamente desde a cruz. Seu alvo é a glória e a glorificação de Deus. O trecho anterior já havia conduzido para essa perspectiva (v. 6). Agora o panorama se amplia para o júbilo palpitante de todas as nações perante Deus (v. 9-12).
Paulo está ciente da controvérsia em torno de sua pessoa e doutrina, mas insiste na sua competência como professor da história da salvação: Digo, pois. Ele ensina duas coisas sobre o ministério do Cristo. Primeiro, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão (dos judeus, cf Rm 3.30). A expressão “ministro”, como “escravo”, não traz nada de depreciativo na linguagem bíblica, podendo designar o portador das mais elevadas tarefas (cf Rm 1.1). O Jesus terreno foi incumbido de ser o salvador e restaurador das “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15.24). O sentido interior de seu envio visava a verdade de Deus, i. é, ele tinha de confirmar as promessas feitas aos nossos pais (aos patriarcas) (Rm 9.5; 11.28). Estava em jogo a pergunta arrasadora quanto à fidelidade de Deus frente à aliança: será que ele nos enganou quando assegurou aos pais para todos os tempos um plenitude de bênçãos? Visto que Paulo já mencionou essa questão em Rm 3.1-8 e a abordou exaustivamente nos Rm 9–11, não precisa expor aqui como acontece essa fidelidade. Porém, um aspecto ele deixa claro: o serviço de Cristo demonstrou que as promessas eram confiáveis, foram cumpridas e, portanto, estão em vigor (2Co 1.20).
Paulo está ciente da controvérsia em torno de sua pessoa e doutrina, mas insiste na sua competência como professor da história da salvação: Digo, pois. Ele ensina duas coisas sobre o ministério do Cristo. Primeiro, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão (dos judeus, cf Rm 3.30). A expressão “ministro”, como “escravo”, não traz nada de depreciativo na linguagem bíblica, podendo designar o portador das mais elevadas tarefas (cf Rm 1.1). O Jesus terreno foi incumbido de ser o salvador e restaurador das “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15.24). O sentido interior de seu envio visava a verdade de Deus, i. é, ele tinha de confirmar as promessas feitas aos nossos pais (aos patriarcas) (Rm 9.5; 11.28). Estava em jogo a pergunta arrasadora quanto à fidelidade de Deus frente à aliança: será que ele nos enganou quando assegurou aos pais para todos os tempos um plenitude de bênçãos? Visto que Paulo já mencionou essa questão em Rm 3.1-8 e a abordou exaustivamente nos Rm 9–11, não precisa expor aqui como acontece essa fidelidade. Porém, um aspecto ele deixa claro: o serviço de Cristo demonstrou que as promessas eram confiáveis, foram cumpridas e, portanto, estão em vigor (2Co 1.20).
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Romanos 15:7-8