Estudo sobre Romanos 15:1-2

Estudo sobre Romanos 15:1-2

Estudo sobre Romanos 15:1-2



Romanos 15:1-2

Embora Paulo recentemente tivesse desenvolvido uma “teologia da fraqueza” nas cartas aos Coríntios, aqui ele se inclui de outra maneira entre os fortes: nós que somos fortes. Ele compartilhava apenas sua convicção, não seu orgulho próprio. No texto grego consta no início: “Estamos em débito”. Justamente nós temos um compromisso peculiar, de suportar as debilidades dos fracos. Sob o ângulo da justiça equitativa isso deveria ser fácil de entender para cada pessoa. Afinal, em toda sociedade há membros que apenas trazem custos, e outros que assumem os custos. Por isso não é correto falar de um heroísmo especial dos “fortes”, no qual eles se espelham e se agradam a se próprios.

Em seguida, porém, Paulo generaliza: cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação (Rm 14.19). Da maneira como corre o jogo da vida, pode imprevistamente acontecer uma troca de papéis. Pode ser que amanhã Senhor tenha de perguntar aos que já foram fortes na fé: “Onde está (afinal) a vossa fé?” (cf. Lc 8.25). Ou um forte caiu entre os assaltantes e está deitado à beira do caminho, expropriado e semimorto. Então cada qual que passa é, comparado com ele, um “forte”, e o que até agora era “forte” é um semelhante necessitado. Vigora incondicionalmente a lei constitutiva de Cristo: “Levem os fardos pesados uns dos outros” (Gl 6.2 [nvi]). Naturalmente não há uma obrigação de satisfazermos os caprichos e excentricidades da outra pessoa. Mas até o mais rabugento vizinho que faz um enorme esforço para parecer antipático conosco, continua sendo um pedido silencioso personificado a nós: não sejas desumano, sê humano comigo! Podemos reagir de três formas:

• Programo qualquer encontro para a minha vantagem pessoal e vivo, nesse sentido, para agradar a mim mesmo.

• Esquivo-me para a neutralidade, separando cuidadosamente a minha vida e a dele.