Acróstico — Enciclopedia da Bíblia Online

ACRÓSTICO

Acróstico designa aquela composição em verso cuja engenharia verbal põe as letras iniciais de linhas ou estrofes a serviço de um desenho intencional: tanto pode ser a inscrição de uma mensagem explícita — o exemplo clássico é “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” associado ao símbolo ichthys (“peixe”) em Sibylline Oracles 8:218–250 — quanto a observância da sequência alfabética descendente — de ʾālep a tāw — como em Salmo 145. O termo também cobre o dispositivo em si, um expediente artístico que os autores bíblicos manejam em poemas de múltiplos gêneros. Ao fazer isso, o acróstico revela que a poesia hebraica não vive apenas de expansividade: há disciplina formal e, com ela, a tensão permanente entre liberdade e constrição na expressão religiosa. Se o paralelismo é traço máximo da poesia bíblica, nas peças que assumem essa arquitetura quem impõe o compasso é justamente o acróstico. E, apesar do caráter “artificial” que se poderia supor, Muilenburg é incisivo:

“O que é notável sobre essa poesia antiga é que tal artifício artificial não impede a produção de literatura de alto nível, na qual as emoções encontram plena expressão e a linguagem expressa a intensidade e a paixão do poeta.” (MUILENBURG, A Study in Hebrew Rhetoric: Repetition and Style, p. 103)
A técnica, longe de enrijecer o canto, dá-lhe nervo e fogo. Dizer acróstico é, portanto, falar de uma técnica criativa da poesia hebraica e, ao mesmo tempo, de um rótulo abrangente para um conjunto limitado — porém primorosamente calibrado — de poemas canônicos que a empregam com eficácia e variedade. Enquanto desenho, o acróstico oferece ao poeta um projeto preciso: torna a recitação cadenciada, prende o ouvinte e orienta a sua escuta ao longo do curso do poema. Em peças como Salmo 119 e Lamentações 3, o ouvido capta a malha alfabética sem esforço: há apelo explícito à audição. Todavia, sendo uma composição que pressupõe não apenas a invenção do alef-bet hebraico como também um ambiente letrado, seu destino natural é a fruição por escrito — aí o apelo se dirige aos olhos.
Salmos 145 em formato acróstico.

I. O alef-bet hebraico e o “ambiente letrado” do acróstico

Várias hipóteses tentaram explicar de onde veio o expediente. A explicação mais direta sustenta que a forma nasceu indigenamente, no bojo da revolução alfabética, quando escritores criativos passaram a explorar recursos coerentes com o próprio modo de escrita que tinham em mãos.

Antes dessa virada, cuneiforme mesopotâmico e hieróglifos egípcios dominavam, com centenas de signos. O movimento revolucionário simplificou e reduziu o inventário gráfico: os alfabetos semíticos — sistemas consonantais com menos de trinta sinais — podiam ser memorizados junto com uma ordem básica. A genealogia inicia no proto-cananeu (séculos XVIII–XVII a.C.) e segue no fenício; a partir deste se desdobra, por volta de 800 a.C., o paleo-hebraico. A escrita aramaica só seria adotada pelo hebraico após o exílio babilônico, mas a ordem noroeste-semítica do alfabeto já está atestada em ugarítico cuneiforme (século XIV a.C.).

Essa revolução teve efeitos sociais amplos, abrindo novas trilhas de criação literária em três frentes que A. Demsky (The Context of the Scripture, 1997, p. 364) ressalta: (1) organização da informação e disposição de objetos em ordem alfabética (ou numérica); (2) o registro do misterioso e do divino (compare Apocalipse 1:8; Apocalipse 22:13); (3) a estética exercitada em poesia acróstica alfabética.

Com isso, a tese de que o acróstico bíblico teria sido importado do ambiente helenístico perde fôlego. O próprio alfabeto grego se formou a partir do fenício e, faltando evidência poética fenícia extensa, não se pode derivar que os acrósticos alfabéticos tenham ido aos gregos por essa via (CRAIGIE, Word Bible Commentary: psalms 1-50, p. 130). É mais plausível que a forma tenha eclodido de modo autóctone nas literaturas de ambas as línguas. As tabuletas ugaríticas com abecedários (KTU 7.5) e os exercícios escolares em proto-cananeu mostram que o alfabeto era pensado de modo abstrato: escribas ensinavam uma ordem básica a seus alunos, forjando o ambiente letrado em que a poesia acróstica alfabética podia ser composta. Se esse é o pano de fundo em Ugarit e Canaã, não surpreende encontrá-lo na sociedade israelita, oferecendo o contexto interno e antigo para se compreender o desenho e a função do acróstico canônico.

II. Tipologia e exemplos canônicos (panorama geral)

Há exemplos canônicos de acrósticos alfabéticos por todo o Antigo Testamento — e nenhum no Novo Testamento. Entre eles: Salmos 9; Salmos 10; Salmos 25; Salmos 34; Salmos 37; Salmos 111; Salmos 112; Salmos 119; Salmos 145; Provérbios 31:10–31; Lamentações 1 a Lamentações 4. O rolo 11QPsa 21–22 evidencia que Sirácida 51:13–30 (hebraico) é um acróstico alfabético; Naum 1:2–8 fica fora do escopo aqui. A amostra é limitada, mas as dissimilaridades significativas entre eles exibem a versatilidade dos autores bíblicos.

A. Acróstico alfabético “completo”.

(1) Uma letra por linha. Salmo 145 compõe um hino de louvor a Deus-Rei (compare Salmo 111). O alef-bet aparece em bicola sucessivos, exceto a linha do nûn, ausente. Sem inseri-la, somam-se 44 cola (incluindo um monocolon final), o que sugere omissão intencional. A maioria dos manuscritos massoréticos não traz essa linha, mas um manuscrito hebraico, corroborado por LXX, sirico e 11QPsa, apresenta um verso de nûn quase idêntico ao da linha de ṣādê (ṣdq), mudando-se apenas o início para nʾmn (“[o SENHOR] é fiel”, Nifal de ʾnm; cf. Salmo 145:17 MT). O dado justifica a classificação como acróstico completo.

Provérbios 31:10–31, elogio da esposa virtuosa, integra os “Ditos de Lemuel” (Provérbios 31:1–31). Celebrado por sua estrutura completa, o poema ainda se organiza em duas metades (31:10–20 [ʾālepkāp]) somando 36 bicola, dois tricola (31:15 [wāw]; 31:30 [šîn]) e um quatro-versos quiástico (31:19–20 [yôdkāp]).

(2) Uma letra por meio-verso. Salmo 111 é hino de ação de graças; Salmo 112, salmo sapiencial, modela-se de perto sobre o primeiro, desdobrando especificamente Salmo 111:10. Vocabulário e locuções transitam de um ao outro para pintar as bênçãos do que teme o SENHOR. Ambos começam com halĕlû yāh e seguem com cola iniciados por cada letra do alef-bet. Paralelismo de bicola e tricola, quiasmo, inclusio e pares lexicais atestam mão segura.

(3) Estrofico (stanzaic). Salmo 37 é poema sapiencial. A série alfabética corre, mas apenas a primeira linha de cada estrofe começa com a nova letra. A unidade básica tem dois bicola, mas ḥêt traz seis (três bicola: 37:14–15) e nûn, cinco (duas linhas: 37:25–26). A sequência sofre leve obscurecimento por uma preposição em ʿayin (lĕʿôlām, 37:28b) e uma conjunção em tāw (ûtĕšûʿat, 37:39).

Salmo 119, poema didático maciço, é o acróstico estrofico repetido por excelência: cada uma das vinte e duas consoantes aparece oito vezes em posição inicial de linha, compondo estrofes de oito versos. O número de linhas dialoga com oito sinônimos de Torá, distribuídos pelo poema, que exaltam a instrução (cf. Salmos 1; 19; 42): tôrâ (“Torá” [25x]), dābār (“palavra” [24x]), mišpāṭîm (“decisões” [23x]), ʿēdût (“testemunhos/leis” [23x]), miṣwâ (“mandamento” [22x]), ḥuqîm (“estatutos” [21x]), piqqûdîm (“preceitos/encargos” [21x]) e ʾimrâ (“enunciados/dizeres” [19x]). São 176 linhas (com dezoito tricola); em seis estrofes, todos os oito termos ocorrem juntos, e nenhuma desce de seis ocorrências.

Em gravidade e qualidade literária, nada rivaliza o feito de Lamentações (no conjunto, maior que Salmo 119). Capítulos 1–2: acrósticos estrofados; a palavra inicial de cada estrofe abre com a letra correspondente de ʾālep a tāw (como em Salmo 37), com três bicola por estrofe — zayin (cap. 1) é exceção com quatrain. Capítulo 4 repete a matriz, mas com duas linhas por estrofe. Capítulo 3 é o centro singular: a consoante acróstica surge no início de cada linha, intensificando a forma. A elevação formal aponta o ápice do livro (cf. Lamentações 3:22–24 MT [ḥêt]); em capítulo 4 há arrefecimento e, em capítulo 5, desaparição do acróstico (é não-alfabético). Ao mapear paralelismo externo entre os cinco poemas, J. Renkema (The Meaning of the Parallel Acrostics in Lamentations, 1995, p. 379) propõe que, pelo paralelismo externo de linguagem e conteúdo, estrofes de mesma letra funcionam como respostas em canto, permitindo visualizar um desenho responsivo do todo.

B. Acróstico alfabético “incompleto”

Dois salmos “de Davi” — Salmo 25 (lamento) e Salmo 34 (hino de gratidão) — omitem a linha de wāw e, além da linha de pê intra-poema, incluem outra linha de pê após tāw. Assim, preserva-se o total de vinte e duas linhas, e ambos terminam com preocupação pela redenção corporativa (pādâ). O arranjo ainda faz de lāmed a letra central; desse modo, ʾāleplāmed — as três consoantes do nome da primeira letra — aparecem no início, meio e fim da série. O radical resultante significa “aprender” (cf. Provérbios 22:25 MT). O leitor é exortado a aprender os insights transmitidos (cf. Salmo 51:15 MT).

Tomados em conjunto, Salmos 9–10 constituem lamentações individuais que, lado a lado, formam um acróstico irregular e parcialmente velado de ʾālep a tāw. Salmo 9 termina em kāp, mas falta dālet (9:7 MT). Salmo 10 é ainda menos completo: há uma série quebrada de lāmed a tāw; mêm, nûn e sāmek faltam (10:2–6 MT), assim como ṣādê (10:10 MT). Notando a interrelação temática, comentaristas leem em dois níveis: (1) os textos em si; (2) a unidade. Há precedente em alguns manuscritos hebraicos e na LXX, que os tratam como unidade literária.

C. Irregularidades de ordenação alfabética

Salmos 9–10 partilham com Lamentações 2–4 a inversão antes de ʿayin. Em 1962, N. K. Gottwald (Studies in the Book of Lamentations, 1962, p. 24) chamou isso de “a curious and unexpected disturbance of alphabetic order”. Mesmo quando a evidência parecia pesar contra esse ʿayin, ele se absteve de imputar negligência editorial e sugeriu que tal ordem tríplice seria, na verdade, “normal”, ao passo que a ordem ʿayin em Lamentações 1 soaria deslize. Em 1977 surge evidência: o óstraco de Izbet Sartah (c. 1200 a.C.), uma tabuleta escolar em proto-cananeu com vinte e duas letras e ʿayin/pê transpostos. Triplos abecedários em letra hebraica de Kuntillet ʿAjrud (início do séc. VIII a.C.) corroboram. Não é erro pueril: a tradição israelita secundária de ordenar as letras conservou ʿayin, o que explica precisamente a ordem nos acrósticos bíblicos.

D. Acrósticos “não-alfabéticos” (contagem 22)

Há poemas em que o número de linhas igual o número de consoantes do alfabeto. Esses 22 versos não são acaso: sugerem que a sequência alfabética ofereceu um molde numérico além de linguístico. D. N. Freedman (2005, pp. 87-96) demonstrou isso por uma metodologia de contagem de sílabas e acentos; as variações e “anomalias” que notamos nos acrósticos canônicos não são ruído, mas deliberação. Tais peças mostram poetas buscando liberdade frente à constrição, ao desenhar poemas cujo total de sílabas corresponde ao total de linhas nos modelos de meio-verso, verso e verso duplo dos acrósticos alfabéticos. Entre os textos que assentam sobre esse fundamento 22: Salmos 33; 38; 94; 103; Provérbios 2; 5; 8:1–11; 8:12–21; 8:22–31; 8:32–35; 9:1–18; Lamentações 5.

III. Função do acróstico e avaliação das propostas

Seguindo a trilha aberta por Freedman (Ibid.), dá para entender o acróstico como constrição poética análoga às formas que a versificação inglesa conhece — dísticos, quartetos, estrofes regulares, soneto, vilanela, sextina. Tal como essas fórmulas, o acróstico oferece um desenho robusto que engaja um público atento aos agrupamentos e espaçamentos sonoros. A técnica, no dizer de Watson (Classical Hebrew Poetry: A Guide to Its Techniques, 2004, p. 33), deixa “olho e ouvido […] encantados pelo familiar, mas despertados e cativados pelo inesperado”. Não é ornamento ocioso: integra o processo comunicativo. Em termos diretos: o que o poema diz resulta de como o poema diz.

A. Mágica

No estudo de Lamentações, Gottwald (Ibid., p. 25) é prudente: investigar as ideias mágicas associadas à linguagem pode ensinar algo sobre a origem do alfabeto e do acróstico, mas a transferência direta para Lamentações é duvidosa. E de fato não há evidência de propósito mágico ou oculto nos acrósticos bíblicos.

B. Pedagogia

Os poemas citados têm veia didática; acrósticos alfabéticos foram, sim, método de ensino, com fortes elos sapienciais (cf. Provérbios 31:10–31; Sirácida 51:13–30). Ainda assim, a função de cada poema precisa ser lida nos seus próprios termos. Ler Lamentações como exercício escolar de imitação técnica trai a ocasião e a gravidade de sua mensagem. Além disso, os acrósticos canônicos mais complexos não parecem servir à função elementar de um The New England Primer, manualzinho recomendado “for the more easy attaining the true reading of English.”

C. Mnemônica

A hipótese mnemônica concede ao acróstico um uso prático. Mas, de novo, os traços complexos dos exemplares canônicos jogam contra: incompletudes (letras faltantes), ordens alternativas, padrões irregulares, intrincações de estilo (como o ʾāleplāmed–pê de Salmos 25 e 34) e até a extensão (Salmo 119; Lamentações 1–5) apontam noutra direção.

D. Exibição de perícia

Uma vez escolhido o desenho, o poeta é desafiado a explorar sua perícia de modo peculiar. O jogo entre constrição estrutural e invenção pode explicar grande parte dos desvios à sequência padrão. O recurso exibe habilidade; mas, sozinho, não explica por que o acróstico é escolhido como forma de comunicação.

E. Completude

Provavelmente a leitura mais fecunda é a que deriva da sugestão de Gottwald (Ibid., p. 28): “Se o assunto for esgotado, o alfabeto sozinho pode ser suficiente para sugerir e simbolizar a totalidade buscada.” O alfabeto sugere totalidade — o gesto de ir do A ao Z — e, ao mesmo tempo, delimita: fornece fecho e suficiência, indicando ao leitor que “o bastante foi dito”. O poeta, incapaz de esgotar o tema, pode, com esse desenho, expressar o incompreensível com liberdade disciplinada.

Há ainda a dimensão identitária: o alfabeto é patrimônio de um povo, e a linguagem é marcador de identidade. Por isso o acróstico alfabético é forma ideal para louvor e lamento corporativos coram Deo. Seu alcance semântico é coletivo e individual, cultural e teológico. F. W. Dobbs-Allsopp (IBC: Lamentations, 2002, p. 18) sintetiza com precisão:

“O poeta escolheu a linguagem como seu meio de consolo, e não há símbolo melhor do poder e do potencial da linguagem do que o acróstico alfabético, provavelmente inspirado nos abecedários simples que eram comuns nas escolas de escribas. O alfabeto também se destaca como o símbolo paradigmático da cultura e da civilização no antigo Oriente Próximo, e, portanto, sua proeminência nesses poemas reafirma profundamente os valores da civilização e da cultura, mesmo diante de um sofrimento absolutamente devastador e desumanizador.”
A chave interpretativa que funciona tão bem para Lamentações pode ser estendida proveitosamente aos demais exemplos canônicos.

IV. Gênese, circulação e independência cultural

A leitura “importacionista” — acróstico como artefato helenístico — não se sustenta. O alfabeto grego deriva do fenício, e a falta de poesia fenícia conservada em massa impede traçar dependência inequívoca. O desenvolvimento indígena, tanto no hebraico quanto no grego, faz mais sentido; e a documentação ugarítica (KTU 7.5), os exercícios proto-cananeus e a permanência da ordem noroeste-semítica no ugarítico cuneiforme (séc. XIV a.C.) reforçam a tese de um ambiente escolar que abstrai o alfabeto e o ensinava como ordem. É nesse caldo — de escola, memória alfabética, poesia — que os acrósticos emergem no mundo hebraico.

V. O alcance simbólico (A–Z) e a linguagem do povo

Se a função mágica não explica, e a mnemônica e a didática explicam apenas em parte, a completude simbólica faz o serviço inteiro: dizer do começo ao fim (ʾāleptāw, A–Z) sugere o todo, ainda que o poeta não o encerre de fato. Ao mesmo tempo, a forma fecha: há limite, suficiência, controle. E o alfabeto — idioma do povo — dá ao louvor e ao lamento um corpo corporativo, coram Deo. Daí a justeza da síntese de Dobbs-Allsopp (Ibid.), que vê no alfabeto a metonímia da linguagem — força e potência — e, consequentemente, o símbolo da cultura e civilização do Antigo Oriente, reafirmado em poemas erigidos sob o peso de sofrimento devastador e desumanizador.

Bibliografia

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GOTTWALD, Norman K. Studies in the Book of Lamentations. Rev. ed. (Studies in Biblical Theology, 14). London: SCM Press, 1962.
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GALVÃO, Eduardo. Acróstico. In: Enciclopédia da Bíblia Online. [S. l.], set. 2025. Disponível em: [Cole o link sem colchetes]. Acesso em: [Coloque a data que você acessou este estudo, com dia, mês abreviado, e ano. Ex.: 22 ago. 2025].

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