Comentário de João 11:53-54
11:53 - Então daquele dia em diante,… O raciocínio de Caifás parecia bom, e seu conselho satisfatório, que foi aceito por todos, com exceção de Nicodemos e José de Arimatéia.
Eles se consultavam;… De tempos em tempos, com muita frequencia no conselho deles.
Para entregá-lo a morte;... Isto que eles resolveram, antes de haver qualquer processo legal, antes de qualquer crime ser acusado nele, ou qualquer prova dada, ou ele ser ouvido sobre o que tinha a dizer em sua defesa; tão altamente aprovado era o conselho de Caifás, de entregá-lo a morte, correto ou errado, quer ele fosse inocente ou não; que eles não tiveram nada a fazer, a não ser consultar os modos e meios de o apanhar em suas mãos, e de tirar a sua vida, para o próprio crédito deles entre as pessoas, e para a vergonha dele e desgraça, isso no mais satisfatório tempo oportuno.
11:54 - Jesus, portanto,… sabendo da resolução do Sinédrio de entregá-lo à morte, e o esquema que eles formaram para prendê-lo.
Não andavam mais abertamente entre os Judeus;… Próximo de Jerusalém; ele não ensinava em suas ruas, nem operava milagres, nem aparecia em público:
Mas partiu,.. De Betânia:
A uma terra próxima do deserto: Quer seja o deserto da Judéia, onde João veio pregando, e próximo do qual nosso Senhor antes veio a Betânia, ou o deserto de Bête-áven, Josué 18:12, não é certo:
Na cidade chamada Efraim;… As versões da Vulgata Latina, Siríaca, Árabe e Persa, a chamam de Efrem, e assim algumas cópias;
“Micmas e Mezoniqua são as primeiras da boa farinha, e próximo a elas está Efraim no vale.”
Pois parece haver duas cidades de Efraim, uma no vale, e outra no monte (s), que era um lugar muito frutífero para o trigo; consequentemente aquela declaração de Janes e Jambres, os mágicos do Egito, para Moisés (t):”
“Trazes palha de Efraim?”
Que era uma expressão proverbial, o mesmo com nosso levar carvão a Newcastle: eles que veem Moisés fazer sinais e maravilhas, suposto que ele os fez através de encanto; e o sentido do provérbio deles é: você traz encantos ao Egito, onde já há tantos? Este Efraim, os judeus dizem (u) que é o mesmo que em 2Cro. 13:19, e como lá Betel é mencionada com ela, parece ter sido na tribo de Benjamim: e pode ser observado que Josefo (w) fala de uma Efraim junto a Betel; de forma que todos eles parecem significar o mesmo lugar; e, de acordo com o mesmo escritor, havia uma pequena cidade e obscura, por qual razão o Cristo se retirou para lá. Epifânio (x) faz menção do deserto de Betel e Efraim, pela qual ele viajou acompanhado por um judeu, como ela era acima de Jericó para o país da colina; e é muito provável que seja o mesmo deserto do qual é mencionado aqui; e por alguns chamado Quarentana, e colocado como sendo perto de Querite, na tribo de Benjamim, leste de Jerusalém; e o mesmo escritor chama em outro lugar (y) Efraim, a cidade do deserto: de acordo com Jerom. (z), era vinte milhas de Aelia, ou Jerusalém; embora de acordo com Eusébio, estivesse sido de oito milhas do que se é pensado como o mais verdadeiro; e por eles são ditos ambos como sendo uma aldeia muito grande, e em qual eles não podem diferir de Josefo; pois esta poderia ser uma aldeia grande, e ainda uma pequena cidade. Jerom. (a) toma note de um lugar chamado Áfra, na tribo de Benjamim, que ele diz que naquele tempo era chamado de aldeia de Efrem e estava situada para o leste, cinco milhas de Betel; e de outro chamado Afraim, uma cidade na tribo de Issacar, que pelo tempo dele era conhecido sob o nome da aldeia Afarea, seis milhas da legião, em direção ao norte; o anterior concorda melhor com esta Efraim.
E lá continuou com seus discípulos;… Passando seu tempo em conversas privadas com eles, ensinando e instruindo-os nas coisas concernentes ao reino de Deus, seu tempo com eles sendo agora muito curto.
___________
Notas
(r) Misn. Menachot, c. 8. sect. 1.
(s) Barlenora in ib.
(t) T. Bab. Menachot, fol. 85. 1. Gloss. in ib. Tzcror Hammor, fol. 170. 2. Bereshit Rabba, sect. 86. fol. 75. 4.
(u) Yom. Tob. in Misn. Menachot, c. 8. sect. 1. & Gloss. in T. Bab. Menachot, fol. 83. 2.
(w) De Bello Jud. l. 4. c. 9. sect. 9.
(x) Adv. Haeres. l. 1. Tom. II. Haeres. 30.
(y) Ib. Haeres. 29.
(z) De locis Hebraicis, fol. 91. A.
(a) lb. fol. 88. H. I.
Eles se consultavam;… De tempos em tempos, com muita frequencia no conselho deles.
Para entregá-lo a morte;... Isto que eles resolveram, antes de haver qualquer processo legal, antes de qualquer crime ser acusado nele, ou qualquer prova dada, ou ele ser ouvido sobre o que tinha a dizer em sua defesa; tão altamente aprovado era o conselho de Caifás, de entregá-lo a morte, correto ou errado, quer ele fosse inocente ou não; que eles não tiveram nada a fazer, a não ser consultar os modos e meios de o apanhar em suas mãos, e de tirar a sua vida, para o próprio crédito deles entre as pessoas, e para a vergonha dele e desgraça, isso no mais satisfatório tempo oportuno.
11:54 - Jesus, portanto,… sabendo da resolução do Sinédrio de entregá-lo à morte, e o esquema que eles formaram para prendê-lo.
Não andavam mais abertamente entre os Judeus;… Próximo de Jerusalém; ele não ensinava em suas ruas, nem operava milagres, nem aparecia em público:
Mas partiu,.. De Betânia:
A uma terra próxima do deserto: Quer seja o deserto da Judéia, onde João veio pregando, e próximo do qual nosso Senhor antes veio a Betânia, ou o deserto de Bête-áven, Josué 18:12, não é certo:
Na cidade chamada Efraim;… As versões da Vulgata Latina, Siríaca, Árabe e Persa, a chamam de Efrem, e assim algumas cópias;
“Micmas e Mezoniqua são as primeiras da boa farinha, e próximo a elas está Efraim no vale.”
Pois parece haver duas cidades de Efraim, uma no vale, e outra no monte (s), que era um lugar muito frutífero para o trigo; consequentemente aquela declaração de Janes e Jambres, os mágicos do Egito, para Moisés (t):”
“Trazes palha de Efraim?”
Que era uma expressão proverbial, o mesmo com nosso levar carvão a Newcastle: eles que veem Moisés fazer sinais e maravilhas, suposto que ele os fez através de encanto; e o sentido do provérbio deles é: você traz encantos ao Egito, onde já há tantos? Este Efraim, os judeus dizem (u) que é o mesmo que em 2Cro. 13:19, e como lá Betel é mencionada com ela, parece ter sido na tribo de Benjamim: e pode ser observado que Josefo (w) fala de uma Efraim junto a Betel; de forma que todos eles parecem significar o mesmo lugar; e, de acordo com o mesmo escritor, havia uma pequena cidade e obscura, por qual razão o Cristo se retirou para lá. Epifânio (x) faz menção do deserto de Betel e Efraim, pela qual ele viajou acompanhado por um judeu, como ela era acima de Jericó para o país da colina; e é muito provável que seja o mesmo deserto do qual é mencionado aqui; e por alguns chamado Quarentana, e colocado como sendo perto de Querite, na tribo de Benjamim, leste de Jerusalém; e o mesmo escritor chama em outro lugar (y) Efraim, a cidade do deserto: de acordo com Jerom. (z), era vinte milhas de Aelia, ou Jerusalém; embora de acordo com Eusébio, estivesse sido de oito milhas do que se é pensado como o mais verdadeiro; e por eles são ditos ambos como sendo uma aldeia muito grande, e em qual eles não podem diferir de Josefo; pois esta poderia ser uma aldeia grande, e ainda uma pequena cidade. Jerom. (a) toma note de um lugar chamado Áfra, na tribo de Benjamim, que ele diz que naquele tempo era chamado de aldeia de Efrem e estava situada para o leste, cinco milhas de Betel; e de outro chamado Afraim, uma cidade na tribo de Issacar, que pelo tempo dele era conhecido sob o nome da aldeia Afarea, seis milhas da legião, em direção ao norte; o anterior concorda melhor com esta Efraim.
E lá continuou com seus discípulos;… Passando seu tempo em conversas privadas com eles, ensinando e instruindo-os nas coisas concernentes ao reino de Deus, seu tempo com eles sendo agora muito curto.
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Notas
(r) Misn. Menachot, c. 8. sect. 1.
(s) Barlenora in ib.
(t) T. Bab. Menachot, fol. 85. 1. Gloss. in ib. Tzcror Hammor, fol. 170. 2. Bereshit Rabba, sect. 86. fol. 75. 4.
(u) Yom. Tob. in Misn. Menachot, c. 8. sect. 1. & Gloss. in T. Bab. Menachot, fol. 83. 2.
(w) De Bello Jud. l. 4. c. 9. sect. 9.
(x) Adv. Haeres. l. 1. Tom. II. Haeres. 30.
(y) Ib. Haeres. 29.
(z) De locis Hebraicis, fol. 91. A.
(a) lb. fol. 88. H. I.