João 11 — Comentário Devocional
João 11
11.1 - A aldeia de Betânia estava localizada aproximadamente a três quilômetros a leste de Jerusalém, no caminho para Jericó. Era suficientemente próxima de Jerusalém para que Jesus e os discípulos estivessem em perigo, mas, ao mesmo tempo, suficientemente afastada para não atrair a atenção para eles prematuramente.11.3 - Como seu irmão estava muito doente. Maria e Marta voltaram-se para Jesus em busca de ajuda. Elas criam na capacidade do Mestre de ajudar, porque haviam presenciado seus milagres. Nós também conhecemos os milagres de Jesus, os registrados nas Escrituras e os que temos recebido e visto na vida de outras pessoas, por isso sabemos que, quando precisamos de ajuda extraordinária. Jesus nos oferece recursos extraordinários. Não devemos hesitar; peçamos a ajuda dEle!
11.4 - Qualquer provação que um crente enfrentar poderá, no final. glorificar a Deus. porque Ele pode fazer com que o resultado de qualquer situação má se torne uma bênção (Gn 50.20; Rm 8.28). Quando os problemas chegam, você murmura, reclama e culpa a Deus, ou enxerga os seus problemas como oportunidades para honrá-lo?
11.5-7 - Jesus amava a família de Lazaro, frequentemente esteve com ela. Jesus conhecia o sofrimento que esta família enfrentava, mas não reagiu imediatamente. Sua demora tinha um propósito especifico. O tempo de Deus, especialmente quando nos parece demorado, pode levar-nos a pensar que Ele não nos está respondendo ou que o faz como não desejamos, mas Ele satisfará todas as nossas necessidades de acordo com o seu tempo e seus propósitos perfeitos (Fp 4.19). Espere pacientemente pelo tempo de Deus!
11.9-10 - O termo “dia” neste contexto simboliza o conhecimento da vontade de Deus, e o termo “noite”, a ausência deste conhecimento. É mais provável tropeçarmos quando andamos na escuridão!
11.14, 15 - Se Jesus estivesse com Lázaro durante os momentos finais de enfermidade deste, poderia tê-lo curado em vez de deixá-lo morrer. Mas Lázaro morreu. Assim o poder de Jesus sobre a morte pôde ser mostrado aos discípulos e a todas as outras pessoas. A ressurreição de Lázaro foi uma demonstração essencial do poder de Jesus; a ressurreição é um pilar da fé cristã. Jesus não somente ressuscitou a si mesmo (10.18); Ele tem o poder para ressuscitar outros.
11.16 - Frequentemente nos lembramos de Tomé como aquele que duvidou da ressurreição de Jesus. Mas nesse episódio, ele demonstrou amor e coragem. Os discípulos conheciam os perigos de ir com Jesus a Jerusalém, e tentaram convencê-lo a não ir Tomé simplesmente expressou o que todos sentiam. Ao perceberem que o objetivo deles fora frustrado, mostraram-se dispostos a seguir Jesus até a morte. Ainda não entendiam por que Jesus deveria ser morto, mas foram fiéis. Enfrentamos perigos desconhecidos ao fazermos a obra de Deus. É sábio considerar o alto preço de ser um discípulo de Jesus.
11.25-26 - Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele e o Criador da vida (14.6). Ele é a vida e pode certamente restaurá-la. Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que a morte não é capaz de vencer ou diminuir. Quando reconhecemos o poder de Jesus e quão maravilhosa é a oferta que nos faz, como podemos ser capazes de não nos comprometermos com Lie? Nós, os que cremos. temos uma segurança e uma certeza maravilhosa: “Porque eu vivo, e vós vivereis” (14.19).
11.27 - Marta é conhecida por ter se mostrado muito ocupada para sentar-se e ouvir Jesus (Lc 10.38-42), mas nesse episódio a vemos como uma mulher de grande fé. Sua declaração de fé é exatamente a resposta que Jesus quer de nós.
11.33-38 - João enfatizou que temos um Deus que se importa conosco, a ponto de demonstrar toda sua comoção publica mente. Esta descrição contrasta com o conceito grego comum naquela época de que os deuses eram indiferentes, não se envolviam com os seres humanos. Mas Jesus demonstrou muitas emoções (compaixão, indignação, tristeza e até mesmo frustração). Muitas vezes. Jesus expressou profundos sentimentos; jamais devemos ter medo de revelar os nossos verdadeiros sentimentos a Ele, pois Jesus os entende, porque os experimentou. Seja honesto e não tente esconder qualquer coisa de seu Salvador! Ele se importa com você!
11.35 - Quando Jesus viu o choro e a lamentação da família de Lázaro, também chorou publicamente. Talvez tenha sentido a mesma tristeza que as irmãs de Lázaro sentiram ou estivesse preocupado com a descrença delas. Seja qual for o caso. Jesus mostrou que se importa o bastante, a ponto de chorar conosco quando estamos tristes.
11.38 - Naquele tempo, os sepulcros normalmente eram cavernas esculpidas nas montanhas. Eram suficientemente grandes para que pessoas pudessem andar dentro deles. Os corpos dos falecidos eram colocados na tumba, e uma grande pedra fechava a entrada do túmulo.
11.44 - Jesus ressuscitou outras pessoas, incluindo a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.42. 43; Lc 8.40-56) e o filho de uma viúva em Naim (Lc 7.11-15).
11.45-53 - Mesmo quando confrontados diretamente com o poder da divindade de Jesus, alguns se recusaram a crer. Estas testemunhas oculares não apenas rejeitaram a Jesus, também tramaram o assassinato dEle. Estavam tão endurecidas que preferiram repelir o Filho de Deus a admitir que estavam erradas. Cuidado com o orgulho! Se permitirmos que este sentimento cresça em nós, poderá levar-nos a cometer pecados enormes!
11.48 - Os líderes judeus sabiam que, se não detivessem Jesus, os romanos poderiam discipliná-los. Roma deu liberdade parcial aos judeus com a condição de serem discretos e obedientes. Os milagres de Jesus frequentemente causavam grande admiração e alvoroço entre o povo. Os líderes judeus provavelmente temiam que o desagrado aos romanos trouxesse sofrimento adicional a Israel.
11.51 - João mostrou que a afirmação de Caifás era uma profecia. Como sumo sacerdote, Caifás foi usado por Deus para explicar a morte de Jesus, apesar de não perceber o que estava dizendo.
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