Apocalipse 14 — Exposição de Apocalipse
Apocalipse 14 — Exposição do Livro de Apocalipse
Apocalipse 14
14.1 CENTO E
QUARENTA E QUATRO MIL. Ap 14 Ap
15 introduzem os julgamentos de Ap
16 ; 18 e revelam a recompensa reservada aos que perseveram na fé em
Jesus (v. 12; 15.2-4). O capítulo 14 começa descrevendo uma cena de 144.000
crentes proeminentes que aparecem no céu perto do Cordeiro. Certamente
representam os mais consagrados e fiéis do povo de Deus de todos os tempos que
desfrutam de graça e posição especiais no céu (ver a nota seguinte). A cifra
144.000 não significa que o número deles é restrito a esse total. Qualquer
crente pode passar a pertencer a esse grupo mediante a fé, o amor e o serviço
devotado a Deus.
14.4 NÃO ESTÃO
CONTAMINADOS COM MULHERES. Esta expressão
tem sentido espiritual. Os 144.000 permaneceram puros, recusando-se a se
conformar com o sistema mundial ímpio (ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O
CRENTE E O MUNDO), ou a pertencer à igreja apóstata dos últimos dias (ver Ap
17.1 notas). Note o caráter dos que estarão perto de Cristo no céu. (1) Estão
separados do mundo e da igreja apóstata (v. 4; ver o estudo A SEPARAÇÃO
ESPIRITUAL DO CRENTE). (2) Seguem a Cristo (cf. Mc 8.34; Jo 14.21 nota). (3)
Dedicam-se a Deus e a Cristo (v. 4). (4) Não falam mentira (v. 5; cf.
21.27-22.15). (5) São moralmente inculpáveis (ver o estudo A SANTIFICAÇÃO)
14.6 O
EVANGELHO ETERNO. Durante a
segunda metade da tribulação, o evangelho de Cristo será proclamado por um anjo
(ou anjos) ao mundo inteiro, advertindo-o com clareza e poder. É um alerta à
humanidade para temer a Deus, dar-lhe glória e adorá-lo, e não ao anticristo
(vv. 7,9).
14.8 CAIU
BABILÔNIA. Babilônia, aqui,
representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos
tempos do fim (ver 17.1 nota). Temos aqui a predição da sua queda (ver
caps.17,18, para mais detalhes).
14.9 SE ALGUÉM
ADORAR A BESTA. Aqueles que adoram a besta
e recebem o seu sinal (ver Ap 13.16 nota), selarão seu próprio destino,
sofrerão julgamentos divinos e serão atormentados para todo o sempre (vv. 9-11;
9.4, 13.21; 16.2; ver Mt 10.28 nota). A advertência é dirigida aos incrédulos
(v. 6) e aos santos que serão tentados a negar a sua fé ante o grande perigo do
martírio (vv. 12,13).
14.12 GUARDAM
OS MANDAMENTOS DE DEUS. O destino dos
seguidores da besta é terrível (vv. 9-11). Por isso, os santos devem continuar
a “guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Por causa da sua lealdade a
Cristo provavelmente serão mortos (ver a nota seguinte).
14.13
BEM-AVENTURADOS OS MORTOS QUE... MORREM NO SENHOR. Os que morrem pela fé em Cristo durante a tribulação são especialmente
abençoados. São libertos da perseguição, dos suplícios e do tormento, e estarão
com Cristo.
14.14-16
SEMELHANTE AO FILHO DO HOMEM. Esse
alguém como “filho do homem” é uma figura de Cristo, como estando pronto para
lançar a foice do julgamento, num mundo já maduro na iniquidade (vv. 14-20). Os
versículos 14-16 são uma antevisão dos eventos de Ap 16.12-16 e Ap 19.11-20.
14.19 GRANDE
LAGAR. Nos tempos bíblicos, as uvas eram colocadas numa
grande gamela e pisadas a pés para a extração do vinho (i.e., o suco de uva).
No AT pisar as uvas é uma figura da execução da ira divina contra os ímpios (Is
63.3 nota; cf. Ap 19.15). Na ocasião da volta de Cristo, depois da tribulação,
os incrédulos serão reunidos e julgados no vale de Josafá (Sl 110.6; Jl
3.2,12-14; ver Mt 25.32 nota), e depois executados (ver Mt 13.40; Lc 17.37
nota; cf. Sl 97.3-5; Pv 2.22; Is 63.1-6; 66.15-17; Jr 25.30-33; Ap 19.15).
14.20 SAIU
SANGUE. Uma grande matança ocorre nos últimos dias da
tribulação. Trata-se da batalha de Armagedom (Zc 14.1-4; ver Ap 16.16 nota;
19.17-19). Aqui temos uma antevisão dela.
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