Significado de Apocalipse 6

Apocalipse 6

Apocalipse 6 marca o início do desvelamento dos julgamentos divinos na história: os sete selos começam a ser abertos pelo Cordeiro, revelando o drama da justiça escatológica. Se no capítulo 4 Deus é o Criador entronizado e no capítulo 5 o Cordeiro é entronizado como Redentor, agora é revelado o conteúdo do livro selado — que não são apenas palavras, mas realidades históricas que se desencadeiam no mundo. Cada selo aberto representa um aspecto da soberania divina exercida na história humana por meio de juízos parciais e, ao mesmo tempo, de purificação escatológica. A linguagem é altamente simbólica, com os famosos Quatro Cavaleiros, além de imagens de martírio, abalo cósmico e espera escatológica. A tensão entre a ira de Deus e a redenção do Cordeiro percorre todo o capítulo.

I. Estrutura e Estilo Literário

O capítulo está organizado em três movimentos principais, correspondendo aos seis primeiros selos:

Os quatro primeiros selos (vv. 1–8): revelam os Quatro Cavaleiros — conquista, guerra, fome e morte — liberados com a quebra dos primeiros selos.

O quinto selo (vv. 9–11): revela os mártires debaixo do altar clamando por justiça.

O sexto selo (vv. 12–17): abalo cósmico e terror universal diante da “ira do Cordeiro”.

Cada abertura de selo segue uma sequência litúrgico-dramática: uma ordem do Cordeiro, uma resposta de uma das criaturas viventes e a revelação simbólica de uma força divina na história. O estilo é apocalíptico clássico, com imagens de cavalos, terremotos, sangue, sol negro, luas vermelhas e estrelas caindo. A intensificação progressiva sugere um movimento de aceleração escatológica. O uso de paralelismo, repetições e número simbólico (sete) molda a estrutura narrativa.

II. Hebraísmo e Palavras-Chave

A simbologia do capítulo remete intensamente ao Antigo Testamento, com raízes lexicais e teológicas semíticas. Seguem os termos principais:

ἵππος λευκός (hippos leukos) – “cavalo branco” (v. 2): o branco simboliza vitória ou pureza. Em hebraico סוּס לָבָן (sûs lāḇān), como em Zacarias 6:3. Este cavalo tem sido interpretado tanto como conquista imperial quanto como um eco do próprio Cristo (cf. Ap 19:11).

στέφανος (stephanos) – “coroa” (v. 2): no hebraico עֲטָרָה (ʿăṭārāh), símbolo de autoridade e vitória (cf. Salmo 21:3). Aqui, representa o poder conferido ao cavaleiro para conquistar.

εἰρήνη (eirēnē) – “paz” (v. 4): o cavaleiro vermelho é autorizado a tirá-la. Equivale a שָׁלוֹם (šālôm), termo que indica não só ausência de guerra, mas plenitude de bênção (cf. Jeremias 6:14).

ζυγὸς (zygós) – “balança” (v. 5): símbolo de medição e controle, remete ao hebraico מֹאזְנַיִם (mōʾznayim), usado em Levítico 19:36 para justiça nos pesos — aqui, ironicamente, indica a injustiça econômica da fome.

δηνάριον (dēnarion) – “denário” (v. 6): valor correspondente ao salário diário de um trabalhador, reflete a economia opressiva. Cf. Mateus 20:2.

ψυχὰς τῶν ἐσφαγμένων (psychas tōn esphagmenōn) – “almas dos que foram mortos” (v. 9): remete ao hebraico נֶפֶשׁ הַהֲרוּגִים (nefeš hahărûgîm), representando os mártires inocentes, como em Gênesis 4:10 (o sangue de Abel clama da terra).

ὁ θυμὸς τοῦ ἀρνίου (ho thymos tou arniou) – “a ira do Cordeiro” (v. 16): expressa paradoxo teológico — o Cordeiro é manso, mas também juiz. A palavra θυμός equivale ao hebraico חֵמָה (ḥēmāh), usada para a ira divina em textos como Isaías 63:3.

ἡ ἡμέρα ἡ μεγάλη (hē hēmera hē megalē) – “o grande dia” (v. 17): tradução de יוֹם יְהוָה הַגָּדוֹל (yôm YHWH haggādôl), conceito central em textos como Joel 2:31 e Sofonias 1:14. É o dia do juízo e da manifestação do Senhor.

O pensamento hebraico organiza o capítulo por meio de conceitos proféticos como pacto, julgamento, martírio e esperança. As imagens dos cavalos derivam de Zacarias 1 e 6; os terremotos e eclipses vêm de Joel e Isaías. O texto grego está carregado de paralelismos, duplicações e contrastes típicos da poesia hebraica.

III. Versículo-Chave

Apocalipse 6:10“Até quando, ó soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”

Este versículo é o clamor dos mártires sob o altar. Ele articula a tensão escatológica entre a promessa e o cumprimento, entre justiça e paciência. É a oração da esperança cristã perseguida: Deus é soberano e justo, mas ainda não interveio plenamente. A pergunta “até quando?” (עַד־מָתַי – ʿad-mātay) ecoa os Salmos de lamento e os profetas (cf. Habacuque 1:2).

IV. Intertextualidade com o Antigo e o Novo Testamento

Apocalipse 6 encena, com os seis primeiros selos, um mosaico de motivos proféticos que atravessam a Torá, os Profetas e os Escritos e que reaparecem nos Evangelhos e nas epístolas. O rolo que o Cordeiro começou a abrir em Apocalipse 5 agora “opera” na história, e a sequência — conquista, guerra, fome, morte, clamor dos mártires e sinais cósmicos — dialoga ponto a ponto com as maldições da aliança (Levítico 26; Deuteronômio 28), com as “quatro punições” proféticas (Ezequiel 14:21) e com o discurso escatológico de Jesus (Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21).

A abertura do primeiro selo apresenta o cavalo branco cujo cavaleiro recebe coroa e arco e “sai vencendo e para vencer”. O par coroa–arco e o avanço conquistador ecoam a imagética régia-guerreira dos Salmos e dos Profetas (Salmos 45:4–5; Habacuque 3:9), e, em paralelo com o ensino de Jesus, podem ser lidos como o início do cenário de “falsos cristos” e expansões de poder antes do fim (Mateus 24:5–6). O pano de fundo veterotestamentário mais direto, porém, é Zacarias: seus cavalos e carros enviados “por toda a terra” para executar o desígnio divino (Zacarias 1:8–11; Zacarias 6:1–8) oferecem a matriz para a procissão dos quatro primeiros selos. A dificuldade exegética de identificar o cavaleiro — se uma paródia de Cristo, uma personificação de conquista imperial, ou o evangelho avançando em triunfo — não impede a conexão intertextual principal: a história é julgada a partir do céu e os instrumentos do juízo são “cavalos” que percorrem a terra conforme Zacarias (Zacarias 6:5–8).

O segundo selo traz o cavalo vermelho, ao qual “foi dado tirar a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada”. Aqui conflui a “espada” da aliança quebrada (Levítico 26:25), o léxico de guerras e desolações que marcam o “tempo do fim” (Daniel 9:26) e a fase do discurso de Jesus sobre “guerras e rumores de guerras” (Mateus 24:6–7). Profetas como Jeremias e Ezequiel descreveram o “grande espada” como instrumento do juízo divino (Jeremias 12:12; Ezequiel 21:9–17), e João encena essa lâmina, não como acaso histórico, mas como estágio do desenrolar do rolo.

No terceiro selo, o cavalo preto e a balança nas mãos do cavaleiro evocam racionamento e carestia: “um quilo de trigo por um denário, e três quilos de cevada por um denário, e não danifiques o azeite e o vinho”. A associação entre balança e fome vem diretamente de Levítico 26:26 (“comereis o pão por peso”) e de Ezequiel 4:16 (“que comerão o pão por peso e com angústia”), enquanto a lista de preços remete a tempos de escassez em que um salário diário compra o mínimo para sobreviver (2 Reis 6:25). A cláusula “não danifiques o azeite e o vinho” sugere seletividade no juízo — como se certas culturas perenes fossem, por hora, poupadas — e contrasta ironicamente com Joel 1:10, onde “o trigo foi destruído, o mosto se secou e o azeite falta”, lembrando que Deus modula a vara e o báculo no tempo (Isaías 10:5–7).

O quarto selo apresenta o cavalo “pálido” (verde-amarelado), cujo cavaleiro se chama Morte, seguido por Hades, com autoridade “sobre a quarta parte da terra, para matar à espada, pela fome, pela peste e por feras”. Esta tetrade é a citação concentrada de Ezequiel 14:21 — “espada, fome, feras e peste” — e ecoa as maldições de Levítico 26:22–26 e Deuteronômio 32:24. O acoplamento Morte–Hades revela que não se trata apenas de mortalidade natural, mas de uma estação de juízo em que os instrumentos clássicos do “dia do Senhor” entram em cena (Jeremias 15:2–3). Em termos sinópticos, é o prolongamento de “fomes e terremotos em vários lugares” como “princípio das dores” (Mateus 24:7–8).

Com o quinto selo, a cena se desloca da terra para o santuário: “as almas dos mortos por causa da palavra de Deus” clamam “até quando, Soberano… julgas e vingas o nosso sangue?”. O clamor “até quando?” é o refrão dos Salmos e dos profetas: “Até quando, Senhor?” (Salmos 13:1; 74:10), a intercessão do anjo: “Até quando… não terás compaixão?” (Zacarias 1:12), e o apelo judicial de Habacuque diante da violência (Habacuque 1:2–4). O lugar “debaixo do altar” remete ao altar do holocausto, onde o sangue era derramado (Êxodo 29:12; Levítico 4:7), e ao princípio de que “o sangue clama” (Gênesis 4:10). As “vestes brancas” dadas aos mártires retomam a troca de roupas imundas por trajes puros (Zacarias 3:3–5) e a “roupa de salvação” (Isaías 61:10), enquanto o repouso “por pouco tempo, até que se completasse o número dos seus conservos” costura Daniel 12:13 (“tu descansarás e estarás na tua sorte no fim dos dias”) com a teologia apostólica de uma plenitude que Deus aguarda antes do desfecho (Romanos 11:25; 2 Pedro 3:9) e com a promessa de que Deus fará justiça aos seus escolhidos que clamam dia e noite (Lucas 18:7–8; Hebreus 11:39–40).

O sexto selo irrompe com um pacote de sinais cósmicos que, no Antigo Testamento, marcam o “dia do Senhor”: “grande terremoto”, sol escurecido, lua como sangue, estrelas caindo, céu recolhido “como um pergaminho que se enrola”, montes e ilhas removidos. Trata-se de uma colagem de Isaías 13:10 e 34:4 (astros apagados, céu como pergaminho), Joel 2:10, 31 e 3:15 (sol e lua escurecidos), Ezequiel 32:7–8 (luzes do céu obscurecidas no juízo), Ageu 2:6 (abalarei céu e terra) e Amós 8:9 (sol posto ao meio-dia). Jesus recolhe essa mesma gramática em Mateus 24:29 (“o sol escurecerá… as estrelas cairão do céu”), e Pedro a estende à consumação em 2 Pedro 3:10–12. A reação humana — reis, grandes, ricos, escravos e livres escondendo-se “nas cavernas e entre as rochas dos montes”, clamando “caí sobre nós” — cita Isaías 2:10, 19–21 (esconder-se nas rochas diante do terror do Senhor) e Oséias 10:8 (“dirão aos montes: cobri-nos”), verso lembrado por Jesus a caminho do Gólgota (Lucas 23:30). O título da cena, “o grande dia da ira deles”, transfigura a teologia veterotestamentária da ira de YHWH (Sofonias 1:14–18; Naum 1:6) na cristologia do “Cordeiro”: aquele cujo sangue livra da ira (Êxodo 12:13; Romanos 5:9) é também o juiz do dia final (João 5:22; Atos 17:31). A pergunta que sela o capítulo — “quem pode subsistir?” — é o eco direto de Malaquias 3:2 (“quem poderá suportar o dia da sua vinda?”) e de Naum 1:6, e recebe a resposta imediata no capítulo seguinte: os que são selados pertencentes ao Senhor (Apocalipse 7:1–17).

Desse modo, Apocalipse 6 entrelaça: (1) as maldições e punições da aliança (Levítico 26; Deuteronômio 28; Ezequiel 14:21), projetando-as para a cena escatológica; (2) o padrão visionário de Zacarias (cavalos que percorrem a terra) como gramática do governo celeste (Zacarias 1; 6); (3) o discurso escatológico de Jesus como mapa de dores iniciais, perseguição e sinais cósmicos (Mateus 24:4–31; Marcos 13:5–27; Lucas 21:8–28); (4) a liturgia do santuário e o clamor judicial dos justos como motor da história (Êxodo 29:12; Salmos 13; Zacarias 1:12; Lucas 18:7–8); e (5) o “dia do Senhor” profético, agora nomeado como “a ira do Cordeiro”, que ninguém pode enfrentar sem o selo de Deus (Isaías 13; 34; Joel 2; Ageu 2; Mateus 24:29; Apocalipse 7). O capítulo, portanto, não inventa um vocabulário novo: ele recolhe e recompõe, sob a autoridade do Cordeiro, todo o repertório bíblico de juízo e esperança, abrindo o rolo de Deus para que a história avance, enquanto a igreja persevera, ora e espera por justiça.

V. Lição Teológica Geral

Apocalipse 6 revela que a história não está solta: ela é conduzida pelo Cordeiro que abre os selos. As catástrofes humanas — guerra, fome, morte — não são acidentes cósmicos, mas estão sob o juízo permissivo de Deus. O mal tem prazo e propósito: despertar a humanidade, fazer justiça aos mártires, e preparar o clímax da restauração.

A teologia do capítulo é profundamente escatológica: o tempo presente é um campo de tensões entre o Reino inaugurado e ainda não consumado. A presença dos mártires mostra que o sofrimento dos santos não é ignorado. A ira do Cordeiro revela que o juízo é uma função da santidade redentora de Deus. A história caminha para o “grande dia” — quando justiça e graça se unirão em plenitude.

VI. Comentário de Apocalipse 6

Apocalipse 6:1, 2 Como o primeiro cavaleiro esta montado em um cavalo branco e vencendo, alguns acreditam que ele seja Cristo (Ap 19.11). O arco indica que o cavaleiro é um guerreiro que lança flechas a longa distancia, abrindo caminho a vitória, e a coroa sugere que ele é um rei. O arco sem a flecha poderia apontar para uma pacífica conquista política apoiada em forcas militares. O surgimento desse primeiro cavaleiro mais provavelmente ocorre no inicio da sétima semana de Daniel (Dn 9.25-27). [Os cavalos na visão de Zacarias 1.7-17 são sobrenaturais, símbolos de verdades místicas, que percorrem a terra por ordem de Deus, a fim de trazer restauração dos judeus a Jerusalém após os 70 anos do exílio babilônico. Em Zacarias 6:1-8, os cavalos/as carruagens patrulham a terra, executando os juízos de Deus contra as nações pagas e rebeldes.]

Apocalipse 6:3, 4 Vermelho é a cor do segundo cavalo, que representa derramamento de sangue e matança com a espada, guerra no lugar de paz na terra. Os esforços do homem para obter paz duradoura serão frustrados. Agora, a humanidade será apresentada a uma versão da historia separada da influencia do divino Redentor (2 Ts 2.7, 8).

Apocalipse 6:5, 6 O cavalo preto aparentemente simboliza a fome, já que os preços do trigo e da cevada estão extraordinariamente altos, e será uma época de extrema aridez.

Apocalipse 6:7, 8 Amarelo é a cor do cadáver. Assim, é apropriado que o cavalo amarelo seja montado por uma figura nomeada de Morte. O Hades segue após a Morte para reivindicar aqueles que tinham morrido. Esse quarto juízo, consequência inevitável dos três primeiros, é a maior destruição da vida humana registrada na historia. Até este ponto, os três são caracterizados como a espada, a fome e a pestilência, os mesmos meios que Deus usou para levar a nação de Israel ao arrependimento (1 Rs 8.33-39; 1 Cr 21.12), e, no Apocalipse, um núcleo temente ao Senhor surge como resultado desses juízos (Ap 7.3-8).

Apocalipse 6:9, 10 O quinto selo chama-nos a atenção para a morte dos mártires por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Cristo, as razões pelas quais João foi exilado para Patmos (Ap 1.9). A alma desses homens esta debaixo do altar porque o sangue dos sacrifícios era derramado na base do altar no templo (Ex 29.12). Os mártires estão impacientes esperando o Senhor vingar seu sangue e julgar todos aqueles que não estão entre os Seus redimidos (Ap 5.9). Essa vingança não será cumprida completamente ate que se realize o que esta escrito em Apocalipse 19.2.

Apocalipse 6:11 A cada mártir é dada uma comprida veste branca do vencedor (Ap 3.5) é dito que repousem ate o tempo estabelecido por Deus. Minha é a vingança, diz o Senhor (Dt 32.35; Rm 12.19); ela virá no Seu tempo perfeito.

Apocalipse 6:12, 13 Um grande tremor de terra também ocorrera, conforme Apocalipse 11.13 e 16:18. Os efeitos do sol, da lua e das estrelas são formulados de forma similar aos descritos em Mateus 24.29, situando esses acontecimentos próximos a vinda do Filho do Homem (Mt 24-30). Figos verdes, que aparecem no inverno, fora de estação, são facilmente sacudidos para fora da árvore.

Apocalipse 6:14 A descrição do céu [...] que se enrola poderia ser relacionada aos efeitos do sol, da lua e das estrelas (v.12, 13). Pode tratar-se também da reprodução da cena do Filho do Homem vindo nas nuvens do céu (Mt 24-30). O movimento de todos os montes e ilhas causara dano sísmico maior do que qualquer terremoto já registrado.

Apocalipse 6:15-17 Ira significa raiva. A ira de Deus é manifestada hoje em dia contra os infiéis ao deixá-los seguir seu caminho e enfrentar as consequências de seu comportamento (Rm 1.18-32). No entanto, o grande Dia da Sua ira (Rm 2.5) ainda esta por vir. O verbo é vindo pode significar que algo aconteceu ou já começou. Quem poderá subsistir é respondido no contexto que envolve a frase. Os infiéis, por mais fortes que sejam, não poderão resistir. Já os protegidos pelo Senhor serão capacitados a resistir, tanto na terra (Ap 7.1-8) quanto na presença de Deus no céu (v.9-17).

Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22

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