Resumo de Jó 21
Jó 21
Esta é a resposta de Jó ao discurso de Zofar, no qual ele se queixa menos das duas próprias desgraças do que nos discursos anteriores (percebendo que os seus amigos não se comoviam por suas queixas e não se apiedavam dele), e se aproxima da questão geral que estava em disputa entre ele e eles: Que a prosperidade externa, e a continuidade dela, eram um sinal da verdadeira igreja, e dos seus membros fiéis, de modo que a destruição da prosperidade de um homem é suficiente para provar que ele é um hipócrita, ainda que não haja nenhuma outra evidência contra ele - isto afirmavam os amigos, mas Jó negava. I. Aqui, o seu prefácio tem o objetivo de comover seus sentimentos, para que ele posa obter a sua atenção (vv. 1-6). II. As suas palavras pretendem convencer o juízo deles, e retificar os seus enganos. Jó reconhece que Deus, às vezes, pune um ímpio como se fosse acorrentado, in terrorem - como um terror para os outros, por algum juízo visível e notável na sua vida, mas nega que Ele sempre faça isto; ou melhor, Ele sustenta que normalmente age de outra maneira, permitindo que até mesmo o pior dos pecadores viva todos os seus dias em prosperidade, e deixe o mundo sem nenhuma marca visível da sua ira sobre ele. 1. Ele descreve a grande prosperidade dos ímpios (vv. 7-13). 2. Ele mostra a grande impiedade deles, em que estão insensibilizados pela sua prosperidade (vv. 14-16). 3. Ele prediz a sua destruição, no final, mas depois de uma longa consolação (vv. 17-21). 4. Ele observa uma grande variedade nos métodos da providência de Deus com relação aos homens, até mesmo os ímpios (vv. 22-26). 5. Ele derruba a base das severas censuras de seus amigos contra ele, mostrando que a destruição dos ímpios está reservada para o outro mundo, e que eles frequentemente escapam a ela neste mundo (v. 27, até o fim), e nisto Jó tinha razão, claramente.