Resumo de Jó 4

Resumo de Jó 4

Resumo de Jó 4


Jó 4

Tendo Jó, calorosamente, dado vazão aos seus sentimentos, e dessa forma superando as dificuldades iniciais, seus amigos vêm, neste ponto, expressar seriamente o seu parecer sobre o caso dele, tendo, talvez, comunicado um ao outro separadamente, comparando anotações sobre o assunto, tendo-o discutido entre eles próprios, e constatado que estavam todos de acordo em sua opinião: que as tribulações de Jó certamente comprovavam que ele era um hipócrita; mas não o atacaram com essa grave acusação até que, pelas manifestações do seu descontentamento e impaciência (nas quais acreditavam que ele criticava o próprio Deus), eles entenderam que ele corroborou na opinião negativa que haviam anteriormente concebido, tanto sobre ele, como sobre o seu caráter. Agora eles o atacaram com grande ansiedade. A discussão começa, e logo se torna feroz. Os oponentes são três amigos de Jó. Ele mesmo é o replicador. Eliú aparece primeiro como moderador, e finalmente o próprio Deus julga a controvérsia e a condução da discussão. A questão em discussão era se Jó era ou não um homem honesto - a mesma questão que estava em debate entre Deus e Satanás nos primeiros dois capítulos. Satanás a levantara, e não ousava fingir que o fato de Jó amaldiçoar o seu dia não fosse uma imprecação contra o Senhor seu Deus; entretanto, ele não pôde negar que Jó ainda mantinha a sua integridade; porém os amigos de Jó terão necessariamente que admitir que, se fosse um homem honesto, Jó não teria sido afligido de maneira tão extrema e desgostosa, e por isso instam-no a confessar-se um hipócrita na profissão que fizera da religião: “Não”, diz Jó, “isso eu nunca farei; eu pequei contra Deus, mas apesar disso o meu coração foi reto para com Ele”; deste modo ele ainda detém o consolo da sua integridade. Elifaz, que, é provável, fosse o mais velho, ou o de melhor caráter, inicia juntamente com ele este capítulo, no qual: I. Ele antecipa que ouviria com paciência (v. 2). II. Ele tece elogios a Jó reconhecendo a dignidade e a utilidade da profissão que ele fizera da religião (vv. 3,4). III. Ele o acusa de hipocrisia em sua profissão de religião, fundamentando a sua acusação nas atuais tribulações pelas quais Jó passava, e em sua conduta nesta situação (vv. 5,6). IV Para validar a inferência, Elifaz sustenta que a maldade do homem é aquilo que sempre provoca os julgamentos de Deus (vv. 7-11). V Ele fortalece a sua afirmação através de uma vi são que teve, na qual fora lembrado da pureza e da justiça incontestáveis de Deus, e da torpeza, debilidade e pecaminosidade do homem (vv. 12-21). Por meio de tudo isso ele visa arrefecer o ânimo de Jó, e torná-lo tanto paciente quanto penitente sob as suas tribulações.



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