Resumo de Jó 24

Resumo de Jó 24

Resumo de Jó 24


Jó 24

Tendo dado vazão à sua paixão no capítulo anterior com suas queixas, obtendo, desta maneira, algum alívio, Jó agora se desliga delas, e passa a uma nova discussão sobre a controvérsia doutrinária entre ele e seus amigos, a respeito da prosperidade dos ímpios. Ele já tinha mostrado (Jó 21) que muitos que são profanos e ímpios vivem tranquilos, apesar de desprezarem todos os exercícios de devoção. Aqui, ele vai mais além e mostra que muitos que são perversos com a humanidade, e vivem desafiando abertamente todas as leis da justiça e da honestidade comum, prosperam e são bem sucedidos em seus costumes injustos; e não os vemos ajustando as coisas neste mundo. O que ele tinha dito antes (Jó 12.6), “As tendas dos assoladores têm descanso”, detalha aqui. Ele expõe a sua declaração geral (v. 1), de que a punição dos ímpios não é tão visível e aparente como seus amigos supunham, e então prova isto, com uma apresentação de detalhes. I. Não são punidos os que prejudicam abertamente seus vizinhos pobres, nem aos ofendidos é feita justiça (vv. 2-12), embora os primeiros sejam muito cruéis (vv. 21,22). II. Os que praticam maldades secretamente, frequente mente não são descobertos e ficam impunes (vv. 13-17). III. Deus os punia com juízos secretos, e os reservava para juízos futuros (vv. 18-20, e 23- 25), de modo que, considerando tudo, não podemos dizer que todos os que estão em dificuldades são ímpios, pois é certo que todos os que estão em prosperidade não são justos.