Resumo de Jó 31

Resumo de Jó 31

Resumo de Jó 31 



Jó 31

Jó tinha declarado muitas vezes a sua integridade, de modo geral; aqui, ele faz isto em casos particulares, não sob a forma de um elogio (pois ele não proclama aqui as suas boas obras), mas na sua própria defesa, justa e necessária, para se inocentar daqueles crimes de que seus amigos o tinham acusado falsamente, sendo isto algo que todo homem deve à sua própria reputação. Os amigos de Jó tinham sido detalhados nas suas acusações contra ele, e por isto ele também o é, no seu protesto, que parece se referir especialmente àquilo de que Elifaz o tinha acusado (Jó 22.6, etc.). Eles não tinham apresentado testemunhas contra ele, nem podiam provar as coisas de que o acusavam, e por isto seria aceito que ele se purificasse com um juramento, o que ele faz, de maneira muito solene, e com muitas e terríveis invocações da ira de Deus, se ele fosse culpado desses crimes. Esta declaração confirma o caráter que Deus lhe tinha atribuído, um caráter que ninguém tinha na terra, senão ele. Talvez alguns dos seus acusadores não se atrevessem a se unir a ele, pois ele não somente se inocenta daqueles pecados graves que estão expostos aos olhos do mundo, mas de muitos pecados secretos - se tivesse sido culpado deles, ninguém poderia tê-lo acusado, porque ele provou não ser hipócrita. Ele não somente declara a inocência de seus procedimentos, como também mostra que, neles, ele se baseava em bons princípios, que a razão pela qual evitava o mal era porque temia a Deus, e a sua piedade estava no fundo da sua justiça e caridade; e isto coroa a prova da sua sinceridade. I. Os pecados de que aqui ele se inocenta são: 1. A devassidão e a impureza de coração (vv. 1-4). 2. A fraude e a injustiça no comércio (vv. 4-8). 3. O adultério (vv. 9-12). 4. A arrogância e a severidade com os seus servos (vv. 13-15). 5. A inclemência com os pobres, as viúvas e os órfãos (vv. 16-23). 6. A confiança na sua riqueza terrena (vv. 24,25). 7. A idolatria (vv. 26-28). 8. A vingança (vv. 29-31). 9. A negligência com estrangeiros pobres (v. 32). 10. A hipocrisia ao ocultar os seus próprios peca dos, e a covardia, ao tolerar os pecados dos outros (vv. 33,34). 11. A opressão e a invasão violenta aos direitos dos outros (vv. 38-40). E, já próximo ao final, Jó apela ao juízo de Deus, a respeito da sua integridade (vv. 35-37). Agora: II. Em tudo isto, podemos ver: 1. A percepção da era patriarcal a respeito do bem e do mal, e que, há tanto tempo, foi condenada como pecaminosa, isto é, odiosa e nociva. 2. Um nobre padrão de piedade e virtude nos é proposto, para que o imitemos, o que, se as nossas consciências puderem testemunhar a nosso favor, que nós estamos em conformidade com ele, será a nossa alegria, como foi a de Jó, no dia da sua adversidade.



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