Romanos 15 — Comentário Devocional

Romanos 15

15.2 Se nos dispusermos apenas a agradar nossos semelhantes em tudo, poderemos desagradar a Deus. Paulo se opunha a esta atitude (ver Gl 1.10). Mas devemos colocar de lado nossa obstinação e aquilo que nos e cômodo, a fim de ajudarmos os outros a crescer. Nossas convicções cristãs não devem ser um disfarce para o tratamento insensível aos nossos irmãos.

15.4 O conhecimento das Escrituras afeta nossa atitude em relação ao presente e ao futuro. Quanto mais soubermos sobre o que Deus fez no passado, maior será a nossa confiança sobre o que Ele fará nos anos vindouros. Devemos ler diligentemente a Bíblia, para confiarmos que Deus sempre faz o melhor por nós.

15.5-7 Assim que compreendemos a visão de Jesus sobre a autoridade das Escrituras e a perspectiva do céu e da ressurreição, adotamos seu propósito de amor em relação aos outros. À medida que crescemos na fé e no conhecimento de Jesus, tornamo-nos mais capazes de manter nosso propósito e nossas atitudes voltados para a unidade do corpo de Cristo. A atitude de Jesus é explicada com mais detalhes em Filipenses 2.

15.17 Paulo estava muito entusiasmado com o que Deus havia feito por intermédio dele. Se você não tem certeza se seu orgulho é egoísta ou não, pergunte a si mesmo: “Será que me alegro tanto do que Deus faz por intermédio de outras pessoas quanto daquilo que Ele faz através de mim?”

15.19 O llirico era um território romano no mar Adriático, entre a atual Itália e a Grécia. Abrangia quase todo o território da Iugoslávia. Veja o mapa no cap. l .

15.20-22 Paulo desejava visitar a Igreja em Roma, mas tinha adiado sua visita por ter ouvido inúmeras notícias boas sobre os cristãos de lá, pois sabia que eles estavam agindo bem por conta própria. Para o apóstolo, era mais importante pregar em regiões onde os habitantes ainda não tinham ouvido as Boas Novas.

15.23, 24 Paulo se referiu ao fim de seu trabalho em Corinto, a cidade onde provavelmente escreveu essa carta. É possível que a maior parte dos três meses de sua estada na região da Acaia (ver At 20.3) tenha sido na cidade de Corinto. O apóstolo acreditava ter realizado tudo o que Deus lhe pedira para fazer nesse local e estava ansioso por levar as Boas Novas a outros locais na parte ocidental de Roma. Entretanto, quando finalmente chegou a esta cidade. Paulo estava aprisionado (ver At 28). A tradição diz que Paulo foi liberto durante algum tempo e que usou essa oportunidade para ir a Espanha pregar as Boas Novas. Mas essa viagem não é mencionada no livro de Atos.

15.28 Paulo planejava ir à Espanha, pois este país ocupava o extremo ocidente do mundo civilizado. Ele queria levar o cristianismo até lá. Além disso, a Espanha tinha grandes sábios e influentes líderes do mundo romano (Lucan, Martial. Hadriam); talvez Paulo pensasse que o cristianismo teria um grande avanço nessa atmosfera.

15.30 Muitas vezes consideramos a oração como um momento de conforto, reflexão ou uma oportunidade de levar nossas solicitações a Deus. Mas aqui. Paulo insistiu para que os cristãos se unissem a sua causa por meio da oração. Ela é uma arma a favor de todos os cristãos. É necessário intercedermos por outros irmãos engajados na luta contra Satanás. Será que suas orações refletem toda esta urgência?

15.33 Essa frase parece um indício de que a carta está por terminar. Ela realmente anuncia o fim dos ensinamentos de Paulo, porque, em seguida, o apóstolo faz as saudações e observações finais.

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