Comentário de João 8:33
8:33 - Eles responderam,… Não os Judeus que tinha acreditado, a quem ele peculiarmente se dirige, mas os Judeus descrentes, que estavam presentes, e ouviram essas coisas:
Somos semente de Abraão;… Disso os Judeus se gabavam muito, e, por causa disso, se consideravam os príncipes da terra.
“Diz o R. Akiba (c), mesmo os pobres de Israel devem ser considerados como eles são בני חורין, “nobres”, que são limitados em sua substância, porque eles são Filho de Abraão, Isaque e Jacó.”
E nunca estivemos em escravidão a algum homem;… O que é uma grande falsidade, pois foi declarado a Abraão de si mesmo, que sua semente serviria a uma terra que não é sua, e serão afligidos por quatrocentos anos,[1] como eles foram; e como mostra o prefácio da lei que os Judeus se glorificavam, que mostra que o Senhor seu Deus lhes trouxe da terra do Egito, e da casa da escravidão; e eles foram frequentemente vencidos pelos seus vizinhos, os Moabitas, Amonitas, e os Filisteus, e reduzidos a serventia, até que fossem libertados por um juiz ou outro: sem contar com os setenta anos de cativeiro em Babilônia, estando eles, nesse mesmo instante, debaixo do julgo Romano, e pagavam tributo a César; e ainda tal era o orgulho de seus corações que eles não achavam que tinha estado em escravidão; e portanto, com ar de arrogância, acrescentaram:
Como dizes: sereis livres? Quando eles achavam, assim como outros também, que já eram livres, e assim não precisavam de ser libertos de nada.
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Notas
(c) Misn. Bava Kama, c. 8. sect. 6. & T. Bab. Bava Kama, fol. 86. 1. & 91. 1.
[1] Cf. Gênesis 15:13. N do T.
Somos semente de Abraão;… Disso os Judeus se gabavam muito, e, por causa disso, se consideravam os príncipes da terra.
“Diz o R. Akiba (c), mesmo os pobres de Israel devem ser considerados como eles são בני חורין, “nobres”, que são limitados em sua substância, porque eles são Filho de Abraão, Isaque e Jacó.”
E nunca estivemos em escravidão a algum homem;… O que é uma grande falsidade, pois foi declarado a Abraão de si mesmo, que sua semente serviria a uma terra que não é sua, e serão afligidos por quatrocentos anos,[1] como eles foram; e como mostra o prefácio da lei que os Judeus se glorificavam, que mostra que o Senhor seu Deus lhes trouxe da terra do Egito, e da casa da escravidão; e eles foram frequentemente vencidos pelos seus vizinhos, os Moabitas, Amonitas, e os Filisteus, e reduzidos a serventia, até que fossem libertados por um juiz ou outro: sem contar com os setenta anos de cativeiro em Babilônia, estando eles, nesse mesmo instante, debaixo do julgo Romano, e pagavam tributo a César; e ainda tal era o orgulho de seus corações que eles não achavam que tinha estado em escravidão; e portanto, com ar de arrogância, acrescentaram:
Como dizes: sereis livres? Quando eles achavam, assim como outros também, que já eram livres, e assim não precisavam de ser libertos de nada.
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Notas
(c) Misn. Bava Kama, c. 8. sect. 6. & T. Bab. Bava Kama, fol. 86. 1. & 91. 1.
[1] Cf. Gênesis 15:13. N do T.