Apocalipse 12:6 Explicado
Apocalipse 12:6 Explicado
6. “E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias”.
I. “...a mulher fugiu para o deserto”. Este será o “...lugar preparado por Deus” durante a Grande Tribulação. No ano 70 d.C. Deus preparou a cidade de Pella, uma das cidades de Decápolis, como “refúgio” para os crentes fiéis que creram nas advertências do Senhor. Eles ali ficaram por trás do “deserto” da Judéia e de Moabe, e assim escaparam da grande destruição da cidade e de seus moradores.
1. Cremos que por determinação do conselho e pré-conhecimento de Deus, provê-se um lugar de segurança e manutenção para o remanescente. Sugerem-se que este lugar de “refúgio” seja Petra, no monte Seir, na terra de Edom e Moabe. Sela ou Petra, a cidade da rocha é uma das maravilhas do mundo (localizada ao sudoeste do mar Morto), como um possível esconderijo. Podendo acomodar 250.000 pessoas, assim ofereceria proteção excelente. Esta região demarcada por Deus e denominada de “o deserto”, é chamada também de: (a) “lugar”. Ap 12.6; (b) “refúgio”. Is 16.4; (c) “quartos”. . Is 26.20, etc. Na simbologia profética das Escrituras Sagradas, “deserto” significa um lugar de “isolamento” (Sl 55.5-8), aqui, porém, refere-se “...ao deserto dos povos” (Ez 20.35). Será: “EDOM E MOABE, E AS PRIMÍCIAS DOS FILHOS DE AMOM” (cf. Dn 11.41); esses serão os únicos países que escaparão da influência do Anticristo, durante a Grande Tribulação. O Egito não escapará (Dn 11.41-42).
“2. EDOM ou EDUMÉIA: geograficamente este país encrava-se na região montanhosa entre o mar Morto e o golfo de Acaba; estende-se para dentro da Arábia Pétrea”.
3. MOABE: encrava-se no sueste do mar Morto; era separada dos amonitas pelo rio Arnon.
4. AMOM: encrava-se na região nordeste do mar Morto; hoje, esses três países ou povos se fundiram em tribos árabes”: Orígenis.
5. Esta área reservada por Deus naqueles dias e servirá de “refúgio perante a face do destruidor” (Is 16.4). O Monte Sião será também demarcado (cf. Sl 125.1; Ob v.17; Ap 14.1). Todos esses acima citados, se transformarão no “deserto de Deus” preparado para a “mulher perseguida” (o Israel fiel) durante o tempo da “angústia de Jacó”. Vide as seguintes escrituras sobre o assunto: (Sl 60.8-12; Is 16.4; 26.20; 64.10; Jr 32.2; 40.8-9; Ez 20.35; Dn 11.41; 12.1; Os 2.14; Ob vs. 17, 20; Mt 24.36; Ap 12.13-17).
6. A mulher perseguida nesta passagem, representa, sem dúvida, o “remanescente de Israel” (Sl 3.13). Nos dias de Elias, este remanescente foram os 7.000 que não se dobraram diante de Baal (1Rs 19.18; Rm 11.4); “Nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá”, Deus reservou para SI “um resto”, como declara o profeta Isaías (Is 1.9; Rm 9.29); os que voltaram do cativeiro com Neemias e Esdras, eram remanescentes (Ed capítulo 2 e Ne capítulo 7). No Novo Testamento, são eles: Os pastores, Zacarias, Izabel, Simeão, a profetisa, Ana, Maria, mãe de Jesus e João batista; durante o tempo presente, o restante se compõe dos judeus crentes (Rm 11.4-5); durante a Grande Tribulação: “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o REMANESCENTE é que será salvo” (Rm 9.27). O remanescente desta secção se compõe de duas partes (os 144.000 e o restante da semana da mulher). Nessa época, eles são comparados a ‘orvalho”, e no Milênio, a “leão” (Mq 5.7-8), alguns deles sofrerão a morte, par completar um número. (Cf. 6.11), o restante será assinalado e guardado por Deus “no deserto”.
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