Explicação de Êxodo 38

Êxodo 38

O altar de holocausto representa a cruz, onde o Senhor Jesus se ofereceu a Deus como um sacrifício completo. Não pode haver acesso a Deus sem Sua morte sacrificial.

38:8 A pia fala do ministério atual de Cristo, purificando Seu povo pela lavagem da água com a Palavra (Efésios 5:26). Os sacerdotes eram obrigados a lavar as mãos e os pés antes de realizar qualquer serviço. Portanto, nossas ações e nossa caminhada devem ser limpas antes que possamos servir ao Senhor com eficácia. A pia foi feita com os espelhos de bronze das servas. A glorificação do eu deu lugar ao serviço para Deus.

38:9–20 O pátio externo ao redor do tabernáculo consistia de cortinas de linho branco, cinquenta e seis colunas com bases de bronze e ganchos de prata, e uma tela bordada no portão. O linho branco fala da justiça que impede o pecador incrédulo de se aproximar de Deus, mas que também separa e protege o crente por dentro. A única entrada para o pátio era o portão, feito de linho retorcido e bordado com fios de azul, púrpura e escarlate. Isso sugere Cristo (“Eu sou a porta”, João 10:9) aqui como a única maneira de se aproximar de Deus. O linho fino é uma imagem de Sua pureza imaculada; o azul, de Sua origem celestial; a púrpura, de Sua glória régia; o escarlate, de Seu sofrimento pelo pecado.

38:21–23 Os nomes dos trabalhadores qualificados são repetidos. Sempre que Deus tem uma tarefa a fazer, Ele levanta pessoas para fazê-la. Para o tabernáculo Ele chamou e equipou Bezalel e Aoliabe. Para a construção do templo, Ele usou Hiram para fornecer materiais. Para a edificação da igreja, ele usou Seus obreiros escolhidos, Pedro e Paulo.

38:24–31 Os materiais usados ​​na construção do tabernáculo são cuidadosamente tabulados. Eles seriam avaliados em milhões de dólares na moeda de hoje. Nós também podemos dedicar nossos bens à obra do Senhor, dizendo com efeito: “Tome minha prata e meu ouro; nem um centavo eu reteria.”

Notas Adicionais:

38.8 Bacia... seu suporte. É notado pelos comentaristas Keil e Delitzsch, que a palavra ”suporte” deve se referir, não a um pedestal sobre o qual a bacia era sustentada, mas a algum instrumento distinto. Provavelmente servia, para tirar a água necessária da bacia para a lavagem ritual dos sacerdotes. Esta lavagem, no NT, está em Tt 3.5; Hb 6.2; 10.22, de certo modo. A bacia do Tabernáculo era fabricada de espelhos de mulheres (talvez viúvas e virgens) e depois utilizada no serviço do Senhor, relacionado com o Tabernáculo (1 Sm 2.22; cf. Lc 2.37). A entrega dos espelhos, feitos de cobre polido, era uma demonstração de um interesse mais sublime do que o pela aparência exterior (cf. 1 Pe 3.3 com Is 3.16-24).

38.9 Cem côvados. O átrio tinha as seguintes medidas: 46 metros de comprimento e 23 de largura. A entrada se voltava para a direção leste, e consequentemente, os lados norte e sul formavam seu comprimento.

38.21 Aqui temos um tipo de relatório contábil, registrando como foram empregados os recursos de mão de obra e de ofertas, para a construção do Tabernáculo. Assim também temos de dar conta do bom uso dos talentos que Cristo nos concede, (Mt 25.14-30). Tanto as riquezas recebidas dos egípcios, como a habilidade recebida da inspiração direta de Deus, tinham sua finalidade para erguer uma casa de adoração.

38.24 Talentos. Valiam 30 quilos cada um. Siclo. Um talento tinha 3.000 siclos, o que quer dizer que o siclo do santuário pesava cerca de 10 gramas, Empregou-se, portanto, quase novecentos quilos de ouro puro nos enfeites do Tabernáculo.

38.25 A prata dos arrolados. O ouro provinha de ofertas voluntárias do povo (35.20-29), mas a prata resultava do imposto de recenseamento de cada israelita (30.11-16), resgate que cada um dava ao ser contado.

38.26 Beca. Moeda de 5 gramas de prata, e valor de um meio siclo. Os arrolados, de vinte anos de idade para cima, eram 603.550, que dariam 301.775 siclos de prata, ou seja, 100 talentos e 1.775 siclos, que é o total dado no v. 25. Não houve sonegação!

38.27 Nenhum siclo desta oferta sagrada para as coisas de Deus, restava depois de completar o Tabernáculo (28).

38.29 O bronze, na realidade, era cobre. Era muito menos bronze do que o ouro ou a prata, embora esse metal tivesse menos valor. Isto se explica pelo fato de que outros metais representavam a riqueza portátil, enquanto quase não valia a pena carregar a bronze (cobre). Os utensílios de comer eram de madeira ou barro, e raramente de cobre.

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