Explicação de Juízes 3

Explicação de Juízes 3

Explicação de Juízes 3

Juízes 3

3.2 Ensinar a guerra. Mais um motivo, dentro do plano de Deus, ao deixar os cananeus na Terra. Mesmo sendo Ele a Fortaleza da nação, Deus emprega meios humanos para a obediência à sua vontade na terra.
3.3 Filisteus. Vindos da região do Egeu, criaram seu Estado através de uma coligação de cinco cidades no sudoeste da Palestina. Sidônios eram os fenícios da costa do Líbano, perto de Sidom. Heveus. São comumente identificados com os horeus (cf. Gn 26.2; cf. 20, 29), os quais estabeleceram o importante reino dos Mitanni, no norte da Mesopotâmia, c. 1500 a.C. Penetraram até a entrada de Hamate (norte do vale entre as cordilheiras do Líbano).
3.8 Cusã-Risataim. Lit. “Cusã da maldade dupla”. Mesopotâmia quer dizer “entre os dois rios”, isto é, o Tigre e o Eufrates. É possível que tivesse havido uma confusão na transmissão, entre as letras d e r no original hebraico, de modo que Edom passou a ser Aram (cf. NCB, p 278). Se Cusã veio de Edom, é mais compreensível que Otniel (sendo de Judá no sul) o tivesse repelido, ao invés de um herói do norte.
3.9 Otniel. “Homem poderoso de Deus”, sobrinho de Calebe (cf. também 1.13) que, como ele, era (dotado de coragem contagiante, poder e capacidade de lutar, possuindo toda as qualidades de um bom líder.
3.10 Veio sobre ele o Espírito do Senhor. Os juizes são conhecidos como líderes carismáticos, devido à atuação poderosa do Espírito Santo nas suas vidas.
3.12 O Senhor deu poder... A santidade e a soberania de Deus operam na punição do povo desviado de Seus caminhos, embora seja utilizando-se de um povo pagão como instrumento de castigo (veja Is 10.5 onde a Assíria é chamada de “cetro da minha ira”). O crente sente segurança ao ver que Deus controla o destino das nações nestes dias de predomínio do poder atômico, mesmo daquelas cujos líderes não se inclinam para Ele. Moabitas. Descendentes de Ló, sobrinho de Abraão, mas inimigos constantes e ferozes de Israel (cf. Dt 23.3, 4).
3.13 Cidade das Palmeiras. Jericó. Como devemos entender a maldição pronunciada por Josué contra aquele que edificasse a cidade (Js 6.26; 1 Rs 16.34)? Os arqueólogos confirmam que Jericó ficou abandonada durante o período que vai da conquista a sua reconstrução nos dias de Acabe, 875 a.C. Possuindo água em abundância, é possível que viesse a ser ocupada esporadicamente por nômades em suas tendas.
3.15 Filho de Gera. Quer dizer “descendente de Gera” (Gn 46.21).
3.19 Imagens de escultura. Heb pesilim, “pedras esculpidas”. No v. 26 é evidente que se trata de alguma pedra conhecida; talvez a mesma que Josué levantara para comemorar o cruzamento do Jordão (Js 4.19-24).
3.20 Sala de verão. Um pavimento superior com muitas janelas abertas, dando passagem às brisas da estação quente. Era o lugar indicado para entrevistas privadas. Eúde deu a entender a Eglom que trouxera um oráculo de Deus.
3.30 Oitenta anos. Pode indicar duas gerações.
3.31 Uma aguilhada de bois. • N. Hom. “Deus escolheu... as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Co 1.27, 28): 1) Uma aguilhada; 2) Uma estaca da tenda (4.21); 3) Trombetas; 4) Cântaros; 5) Tochas (7.20); 6) Uma pedra de moinho (9.53); 7) Uma queixado de jumento (15.15).