Explicação de Juízes 7

Explicação de Juízes 7

Explicação de Juízes 7



Juízes 7

7.1 Harode. Hoje Ain Jalude, ao pé do monte Gilboa.
7.2 Gloriar contra mim. Deus jamais deseja apoiar os homens que se vangloriam nas suas próprias forças humanas, não reconhecendo a graça e o poder de Deus (cf. Sl 107). A redução do número das forças de Gideão (3, 4) tinha como propósito evitar a presunção: A minha própria mão me libertou. O Senhor dos exércitos é o Senhor dos vitórias.
7.3 Gileade. No presente é desconhecida uma região com este nome perto de Harode. Provavelmente um erro copista. Deveria ser “Gilboa”.
7.5 Lamber... como faz o cão. É evidente que os 300 homens não usaram a língua para lamber a água da fonte, destarte teriam de cair de joelhos, tal como os 9.700 fizeram. A melhor explicação seria que utilizavam a mão como o cão faz uso da língua, para levar a água à boca.
7.11 Vanguarda. Provavelmente a força principal de ataque, com homens mais competentes, treinados e equipados.
7.12 Como gafanhotos... areia. Descrição hiperbólica da numerosa força contra a qual Gideão e seus 300 homens precisavam lutar. O contraste entre as forças é enorme.
7.13 Sonho. Um dos meios mais acertados, para fortalecer as mãos de Gideão, foi o de ser-lhe concedida a oportunidade de escutar o relato de um destes sonhos. O sonho, em condições especiais, era conhecido veículo da revelação de Deus. Certamente houve mistérios a serem resolvidos na interpretação. Pão de cevada. Representa os israelitas destituídos das terras mais produtivas que foram assim obrigados a comer pão de cevada, o alimento dos pobres. Tenda. Representa os midianitas que moravam em tendas.
• N. Hom. 7.15 Adorou. “Passos para a vitória”. Gideão: 1) Com pouca fé e autoridade procura segurança nos sinais divinos e através do orvalho (6.36-40); 2) Com fé em plena atuação, obedece ao mandado do Senhor de se desfazer de 99% de seu exército (7.2-8); 3i Finalmente, com fé trasbordante, oferece louvor antevendo a vitória prometida (15). Conclusão: A fé cresce pelo desafio e o exercício.
• N. Hom. 7.16 Instrumentos nas mãos de Deus: 1) Todo servo útil na conquista do mundo para Cristo é um “vaso de barro” (2 Co 4.7) fraco e sem valor em si; 2) Esse servo é útil porque comporta a Cristo, a Luz do mundo (2 Co 4.4-6; Jo 8.12) e essa luz resplandece quando o vaso é quebrado (2 Co 4.16-18); 3) A trombeta pode simbolizar a proclamação do evangelho (Tt 1.3), a vitória já ganha por Cristo na cruz.
7.17 Estas palavras cabem bem na relação do crente com Cristo, seu capitão (Hb 2.10). Não haverá vitória sem recorrermos a Ele (Hb 12.2). Se não O imitarmos em atitudes (Fp 2.5-8) em palavra e em ação a derrota será fatal (Jo 13.15-17; 20.21).
7.19 Princípio da vigília média. Teria sido c. 22 horas.
7.21 Correr. Não se encontra esta palavra, no AT, com a idéia de fugir. Indica o pânico que se apossou dos midianitas ao serem despertados precipitadamente, e a correria resultante.
7.22 O Senhor tomou a espada... Mesmo com a astúcia do plano ousado de Gideão, se Deus não tivesse agido precisamente para confundir o inimigo, nenhum dos 300 valentes teria sobrevivido. Rumo de Zererá. A fuga dos midianitas teria sido na mesma direção que o Jordão, para o deserto. As cidades mencionadas ficavam a 10 ou 16 km de Jabes-Gileade.
7.23 Foram convocados. Já que o inimigo estava em plena fuga, não é de admirar que os israelitas da terra montanhosa ao norte e ao sul do vale tivessem pressa, em perseguir os midianitas, visando a glória e os espólios.
7.25 Orebe, “corvo” e Zeebe, “lobo”, foram detidos pelas forças de Efraim que seguiram a sugestão de Gideão de cortarem o caminho do escape, pelo rio Jordão.

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