Interpretação de 2 Reis 1
2 Reis 1
I. Fim do Ministério de Elias até Jeú – 1:1 – 9:10.
2 Reis 1
1:1. Revoltou-se
Moabe. Este versículo ficaria melhor em I Reis
22:51-53, dando uma conclusão à passagem. Era muito comum que, com a morte de
um monarca reinante, houvesse uma revolta. Mesa, o rei de Moabe, conforme
descobertas arqueológicas, deixou uma inscrição (conhecida por Pedra Moabita),
descrevendo sua revolta triunfante contra Acabe por causa da “opressão” do rei
israelita sobre Moabe.
1) Fim do Ministério de Elias até Sua Trasladação.
1:1 - 2:11.
Esta seção, que
inclui a narrativa da tentativa do Rei Acazias de prender Elias e a morte do
rei, ensina diversas lições importantes. Mostra que é fatal abandonar a Deus,
que é necessário honrar o seu profeta e que o poder e proteção só se encontram
na obediência à palavra profética dada por Deus.
2. Acazias . . .
adoeceu. A doença de Acazias foi provocada por uma
queda da janela de um quarto no segundo andar. Ide, e consultai a
Baal-Zebube. De acordo com as tabuinhas cuneiformes do alfabeto ugarita,
este nome deve ser soletrado Baal-Zebul. Possivelmente a soletração foi
modificada por algum copista para tornar o nome ridículo. O primeiro significa Baal
da mosca. O outro, Baal da habitação, isto é, o deus da vida
cananita, a principal divindade cananita. Acazias tentou sincretizar o culto a
Baal com o culto a Jeová. Elias prova aqui que Baal não tem poder. Acabe, por
seu lado, violara a aliança introduzindo o culto a Baal, substituindo a
adoração ao Senhor pela idolatria. O pedido que Acazias fez de buscar um
oráculo foi um desafio ao Deus de Israel. Se sararei desta doença. Uma doença
prolongada resultante da queda despertara a preocupação do rei, levando-o a
procurar um oráculo.
3. O anjo do
Senhor disse. Gênesis 22:15, 16
faz do “anjo do Senhor” e do Senhor a mesma pessoa. Deus aceitou o desafio. Não
há Deus em Israel. A idolatria do povo excluíra Deus dos seus corações.
4b. Sem falta
morrerás. Um oráculo
adverso indicava que pecado público e afastamento deliberado de Deus deviam
terminar com a morte.
4c. Elias partiu.
Elias foi ao encontro dos mensageiros do
rei.
5. E os mensageiros
voltaram para o rei. Os
mensageiros, tendo se encontrado com Elias e recebido a sua mensagem,
imediatamente retornaram para o rei, isto é, para Acazias – para
Samaria. A idolatria tinha de tal forma obscurecido seus corações que não
reconheceram a intervenção divina através de Elias.
6. Um homem nos
subiu ao encontro. Os
mensageiros fielmente repetiram as palavras de Elias a Acazias.
7. Qual era a
aparência do homem? Não
tendo se esquecido das aventuras de Acabe com Elias, Acazias conjeturou que Elias
estava agindo novamente.
8. É Elias, o
tesbita. A descrição de Elias confirmou suas
conjecturas. As vestes de Elias eram características dos pregadores do
arrependimento. Um ministério de arrependimento era oportuníssima naquele
período de apostasia em Israel (cons. Mc. 1:6, 7).
9. Então lhe
enviou o rei. A segunda fase
desta luta entre o Senhor e Baal começou então. Acazias pretendia castigar
Elias pelo insulto. Homem de Deus... Desce. A maneira de tratar era
desrespeitosa. O soldado não compreendia que o tratamento desonrava a aliança
porque desonrava o profeta de Deus.
10. Elias ...
respondeu. O desacato do
capitão teria de resultar em morte. É com muita freqüência que o “mundo” trata
os servos de Deus do mesmo modo. O pecado e o mundo cegam os olhos dos homens. Fogo
desceu do céu, e o consumiu. O Senhor Deus confirmou a palavra de Elias e
comprovou-se vitorioso no conflito.
11. Outro capitão
de cinqüenta. Na segunda
tentativa de apanhar Elias, o rei aumentou o seu pecado acrescentando a palavra
depressa.
12. Veja o versículo 10. O pecado ainda não
tinha dominado essa gente.
13, 14. Indo ele,
pôs-se de joelhos. O
terceiro capitão, percebendo ou não o significado dos acontecimentos,
convenceu-se da posição e poder profético de Elias e o tratou com o devido
respeito. Ele disse, com efeito, “eu sou apenas o servo do rei, cumprindo o meu
dever; por isso, por favor, conceda-me a honra de vir comigo à presença do rei”.
15. O anjo . . .
disse a Elias. O poder do rei
era vão. Elias não devia temer Acazias, pois o Senhor defenderia o Seu profeta.
16. E disse a
este. Elias repetiu a primeira mensagem já
transmitida aos mensageiros.
17. Assim, pois,
morreu. A palavra de Deus nunca é enunciada em
vão (veja E.R. Thiele, Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, pág. 61).
Jorão . . . começou a reinar no seu lugar . . . porquanto Acazias não tinha
filho. Um irmão (cons. 8:16) de Acazias subiu ao trono (cons. 3:1; 1 Reis
22: 51). O reinado de Acazias, de pouco mais de um ano, foi curto demais mais
para que ele gerasse um herdeiro. No ano segundo de Jeorão. Jorão de
Israel veio a ser rei no décimo oitavo ano de Josafá e no segundo ano de
Jeorão, reis de Judá. Nessa ocasião havia uma co-regência em Judá (cons. 3:1.
Veja Introdução, Cronologia).
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