Interpretação de 2 Reis 24
2 Reis 24
24:1. Subiu
Nabucodonosor em 604 A.C.,
convocando os reis da terra de Hattu (Palestina-Síria) a lhe pagarem tributo
(veja Wiseman, op. cit., pág. 28; BASOR, 143, págs. 24, 25). O nome
deveria ser escrito Nabucodonosor. Jeoaquim .. . E ele, por três anos, ficou
seu servo. Isto é, até 601, quando se rebelou, submetendo-se ao partido
pró-Egito, mas obedecendo e pagando o tributo quando Nabucodonosor entrou na
terra no mesmo ano.
2. Enviou o
Senhor . . . bandos. Bandos
de árabes e outros, que expressaram seu ódio contra Nabucodonosor em Jeoaquim,
para destruir Judá, isto é, para contribuir para a sua queda (cons. 20:17;
23:27; Wiseman, op. cit., pág. 32).
3, 4. Esses bandos agiram por mandado do
Senhor . . . por causa de todos os pecados cometidos por Manassés (20:17) e
por causa do sangue inocente que ele derramou (21:16).
5. Quanto aos
mais atos. Cons. II Cr.
36:8a. Veja Introdução, Fontes. Cons. Jr. 22:19 quanto ao seu ignominioso fim.
7. O rei do Egito
nunca mais saiu da sua terra. Nabucodonosor
controlava agora as antigas possessões do Egito na Palestina e Síria, até o
Wadi Arish, o Ribeiro que limitava o Egito.
3) Reinado e
Cativeiro de Joaquim. 24:8-16.
8. Tinha Joaquim
dezoito anos de idade . . . e reinou três meses (e dez dias; cons. II Cr. 36:9a). Veja 18:1-3.
Nenhuma co-regência está envolvida (veja Thiele, Mysterious Numbers,
pág. 154).
10. Naquele
tempo. Cons. II Cr. 36:10, “na primavera do ano”,
isto é, em Tishri (Set, . Out. Veja BASOR, 143, págs. 24, 25). Subiram os
servos de Nabucodonosor. Ele convocou o seu exército em Kislev (Dez.), 598
A.C., depois da morte de Jeoaquim. E tomou Jerusalém em 15/16 de março
de 597 A.C. (Wiseman, op. cit., pág. 33), quando Joaquim já era rei.
12. Então subiu
Joaquim. Ele esperava manter seu reinado mediante
a rendição. E o rei . . . o levou cativo para deportá-lo, pois estava
demasiadamente contaminado pela influência egípcia para que fosse um bom
vassalo. Oitavo ano do seu reinado. Nisã, dia 10 (22 de abril), 597 A.C.
(Thiele, op. cit., pág. 163).
15. Transferiu
também a Joaquim para a Babilônia. Cartões de racionamento da Babilônia para Joaquim e
seus cinco filhos foram encontrados (veja BA, Dez., 1942, págs. 49-55).
16. Todos os
homens valentes . . . destros na guerra. Características específicas daqueles relacionados no
versículo 14.
4) Reinado de
Zedequias. 24:17-20.
17. Estabeleceu
rei . . . Matanias. Um
tio de Joaquim (cons. Jr. 22:30). Mateus registra a linhagem legal através de
Jeoaquim; Lucas traça a sua verdadeira linhagem através de Natã e Maria. A
predição de Jeremias foi cumprida. Contudo, Joaquim ainda era considerado rei
de Judá (II Reis 25:27). Zedequias. Um terceiro filho de Josias, tio de
Joaquim, irmão de Jeoacaz (23:31). Observe que Jr. 52:1-34 (com exceção de II
Reis 25:22-26) e II Reis 24:18 - 25: 30 (com exceção de Jr. 52:28-30) revelam a
mesma fonte.
19. Fez de o que
era mau. Ele transgrediu a aliança.
20.
Por causa da ira do Senhor. Os pecados de Judá
alcançaram o clímax sob o reinado de Zedequias e provocaram sua queda sob um
juízo previamente pronunciado (20:17; 23:27).