Interpretação de 2 Reis 25
2 Reis 25
5) Cerco e Queda de Jerusalém. 25:1-21.
1, 2. Em o nono
ano . . . aos dez dias do décimo mês. 15 de janeiro de 588 A.C. (BASOR, 143, pág. 23). Veio
contra Jerusalém. Zedequias quebrou seu voto de vassalagem. Até ao undécimo
ano. O cerco durou um ano, cinco meses e vinte e nove dias (cons. Jr. 37:5, 11
com um intervalo no sítio devido a uma campanha contra o Egito; Wiseman, op.
cit., pág. 30).
3, 4. Aos nove
dias. O povo estava enfraquecido por causa da
fome e a cidade caiu. A cidade foi arrombada. A 19 de julho de 586 A.C. 6.
Então o tomaram preso (a Zedequias) e o levaram a Ribla. (Veja Jr. 39:2-5 para
provas de que os generais de Nabucodonosor tomaram Jerusalém.) Zedequias foi
julgado como rebelde.
7. Aos filhos . .
. mataram. Para acabar com
sua dinastia intratável. E a ele lhe vazaram os olhos porque ele não fez
a vontade do Senhor.
Os versículos
8-17 registram a destruição de Jerusalém.
8. No . . .
quinto mês, isto é, quatro
semanas depois do arrombamento. Ano décimo nono. Não deve ser confundido
com o ano décimo oitavo, mas realmente o décimo nono ano de Nabucodonosor (de
acordo com BASOR, 143, pág. 26, foi em 15 de agosto de 586 A.C.; cons. Thiele, op.
cit., pág, 164). Nebuzaradã (o chefe dos carrascos) . . . queimou
a cada do Senhor e a casa do rei . . . Todo o exército . . . derrubou os muros.
A destruição de Jerusalém como fortaleza de resistência cumpriu as
profecias de 20:17; 23:27. Os babilônios não perderam tempo em liquidar os
líderes da resistência.
18-21. Levou
também o chefe da guarda a Seraías, um antepassado de Esdras (Ed. 7:1) e a Sofonias,
provavelmente o filho de Maaséias (II Reis 23:4; cons. Jr. 21:7; 24; 25; 29) e
aos três guardas, um de cada porta do templo, oficiais do exército, e .
. . a um oficial . . . comandante das tropas de guerra, e a cinco homens, oficiais
de alta patente, e a sessenta homens, líderes na revolta. Todos foram
levados ao rei Nabucodonosor, em Ribla. As palavras feriu e matou indicam o
poder e o vigor com o qual Nabucodonosor acabou com a nação.
6) Gedalias, o
Governador Fantoche. 25:22-26.
22. Quanto ao
povo que ficam na terra . . . nomeou governador . . . a Gedalias. Gedalias era um amigo de Jeremias
(39:14); ele era portanto, pró-Babilônia e por isso foi feito governador.
23. Capitães dos
exércitos. Ou, dos campos
(cons. Jr. 52:7). Gedalias, seguindo as palavras do Senhor, aconselhou a
cooperação com a Assíria (II Reis 25:24).
25. Porém . . .
Ismael. Gedalias, recusando-se a crer na
advertência que lhe fora feita em relação a ele (Jr. 40:14), perdeu sua vida
(Jr. 41:2). Sendo Ismael de sangue real, pensou que poderia governar.
26. Então se
levantou todo o povo ... e foram para o Egito. Estes eram do partido pró-Egito, o partido que ajudou
na derrota de Judá.
E. Epílogo. O Livramento de Joaquim. 25:27-30.
27. No trigésimo
sétimo ano. No trigésimo
sétimo ano do seu cativeiro, mas no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês
da ascensão de Evil-Merodaque. Se este fosse o trigésimo sétimo ano de Joaquim
somente, o ano da ascensão de Evil-Merodaque não teria sido mencionado. De
acordo com Thiele (op. cit., pág. 165), foi em 21 de março de 561 A.C. Libertou
do cárcere. Cons. Gn. 40:13. Joaquim estivera aprisionado depois de sua
deportação, e Evil-Merodaque o soltou.
28, 29. E lhe deu lugar de
mais honra... mudou-lhe as vestes. Sua mudança foi permanente. Passou a comer pão na sua presença todos os
dias da sua vida. Por causa do tratamento dispensado a Joaquim, havia esperança
para a restauração da nação em sua própria terra.
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