12.2 Este mês. O verdadeiro aniversário do povo de Deus. Pode-se ver
neste capítulo as instruções para a saída do Egito, junto com as
instruções de celebrar a Páscoa dali em diante. É como o ato de Cristo, ao
fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo
tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa até Sua
segunda vinda (1 Co 11.23-32, Lc 22.14-20). • N. Hom. O cordeiro da Páscoa era
o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído. Jesus é nossa
Páscoa (1 Co 5.7), é, o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O cordeiro tinha de
ser sem defeito, (5) e Cristo cumpriu esta exigência (1 Pe 1.18-19). Tinha
de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14, (3) assim
como Cristo entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu
no mesmo dia do sacrifício. Precisava ser imolado pela congregação inteira,
assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de
Israel e de Roma e pela vontade da turba popular, em prol do mundo inteiro
(6). Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado (46). Compare Jo 19.33 e
36. O sangue do cordeiro era o símbolo do sangue do cordeiro de Deus e
fazia estar sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e
o castigo (13). Assim também, o sangue de Jesus nos liberta da escravidão
de Satanás e da punição eterna.
12.8 Ervas amargas. Certos congêneres da alface. Talvez por falta de
meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas
do campo, em vez de comprarem verduras.
12.12 Os deuses. Quase todos os ídolos do Egito eram semelhantes a
algum animal, com feições humanas. A morte do primogênito de cada tipo de
animal mostrará a falibilidade e a impotência das “divindades” que haviam
de protegê-los.
12.14 Memorial. Os versículos 14-20, contêm os pormenores de como a
festa solene teria de ser celebrada ano após ano.
12.15 Eliminada. A punição é grave, mas, na Bíblia, o fermento frequentemente
simboliza o pecado, a podridão (Lc 12.1), e é claro que nenhuma cerimônia
religiosa tem valor se vier acompanhada do pecado humano (1 Co 10.1-5;
11.28-29).
12.21 Agora são dadas as instruções para o ocasião imediata. O marcar as
casas com sangue para indicar que estes são os lares que participam do
sacrifício ordenado por Deus é só para esta ocasião.
12.22 Hissopo. Uma planta usada pari aspergir (cf. Sl 51.7).
12.23 Destruidor. O anjo da punição e da destruição (cf. 2 Sm 24.16).
12.26 Que rito é este? Cada culto, cada rito, cada sacramento tem a
finalidade de ensinar a palavra de Deus, instruir os participantes nas
coisas que Deus tem feito, ordenado é prometido.
12.29 Os primogênitos. Nem o herdeiro do trono é capaz de escapar ao
juízo de Deus, nem o filho do escravo encarcerado é insignificante demais
para ser objeto da justiça divina.
12.31 Chamou. Esta audiência foi marcada por Deus, não por Moisés nem
por Faraó, que se tinham despedido mutuamente com grande ira (10.28-29,
11.8). Como tendes dito. Agora é Faraó que se preocupa em cumprir
as ordens divinas até a última risca. Se somos fracos em pregar a Palavra
de Deus, devemos, ao menos, ter fé no poder do excelso Senhor em comprovar
a Mensagem.
12.32 Abençoai-me. Recusando entrar no âmbito da bênção de Deus, pelo
caminho normal da fé e da obediência à Sua Palavra, Faraó ainda foi
forçado a reconhecer que lhe faltava alguma coisa. Só que não quis pagar o
sacrifício do próprio “eu”, com um arrependimento real.
12.33 Apertavam. Como Moisés tinha predito: são a próprios egípcios
que estão pedindo a saída dos israelitas (11.8).
12.35 Conforme a palavra. Moisés tinha recebido a ordem de
pedir fundos aos vizinhos egípcios, e a promessa de que o próprio
Deus faria os egípcios atenderem a este pedido (11.2-3). Era, na
realidade, uma indenização a pagar aos escravos libertados, uma
fração daquilo que lhes era devido (cf. Dt 15.13-14).
12.36 Despojaram. Não pelo roubo, mas pelo favor, foi que os
israelitas ganharam daqueles que não tinham seus corações endurecidos e
que aprenderam algo das revelações de Deus (9.20; 10.7).
12.37 Sucote. Parece ser a cidade de Pitom, bem ao norte do Mar
Vermelho. As grandes estradas centrais, guardadas por fortificações, se
achavam muito mais para a norte (cf. 13.17). Parece que até dois mil anos
atrás, o Mar Vermelho se estendia quase até lá.
12.38 Misto de gente. Talvez aventureiros, curiosos e pessoas
deslocadas por causa das dez pragas.
12.42 Se observará. Juntamente com a história da redenção vêm as
instruções para servir e adorar ao Redentor.
12.43 Ordenança.
Os versículos 43-50 fornecem a orientação como celebrar a cerimônia da
Páscoa para os anos vindouros. • N. Hom. A Páscoa não tem sentido para os que
são estranhos às promessas de Deus (43). Mas quando em comunhão com o povo
de Deus, tais pessoas, sejam elas do mais baixo nível, humanamente
falando, têm igual direito de se aproximar de Deus (44). Quem tem a mesma
fé, em Deus, que Abraão teve, é herdeiro das promessas e participante
ativo destas cerimônias, que devem ser celebradas sempre, pelos fiéis em
fraternidade (47).Índice: Êxodo 1 Êxodo 2 Êxodo 3 Êxodo 4 Êxodo 5 Êxodo 6 Êxodo 7 Êxodo 8 Êxodo 9 Êxodo 10 Êxodo 11 Êxodo 12 Êxodo 13 Êxodo 14 Êxodo 15 Êxodo 16 Êxodo 17 Êxodo 18 Êxodo 19 Êxodo 20 Êxodo 21 Êxodo 22 Êxodo 23 Êxodo 24 Êxodo 25 Êxodo 26 Êxodo 27 Êxodo 28 Êxodo 29 Êxodo 30 Êxodo 31 Êxodo 32 Êxodo 33 Êxodo 34 Êxodo 35 Êxodo 36 Êxodo 37 Êxodo 38 Êxodo 39 Êxodo 40
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