Ezequiel 32 — Comentário Devocional
Ezequiel 32
Ezequiel 32 contém profecias contra o Egito e sua queda. Embora este capítulo tenha seu contexto histórico, existem lições e princípios valiosos que podem ser aplicados à sua própria vida.
1. Reconheça as consequências do pecado: O capítulo aborda a queda iminente do Egito devido ao seu pecado. Aplique isso reconhecendo as consequências do pecado em sua própria vida. Esforce-se para viver de uma forma que se alinhe com os princípios de Deus para evitar resultados negativos.
2. Valorize a Justiça de Deus: O capítulo enfatiza o papel de Deus em trazer o julgamento. Aplique isso valorizando a justiça e a retidão de Deus. Confie que Ele é o juiz final que consertará as coisas.
3. Evite a arrogância: O capítulo fala da arrogância do Egito. Aplique isso evitando a arrogância em sua própria vida. Cultive a humildade e reconheça sua necessidade da orientação e da graça de Deus.
4. Priorize a preparação espiritual: O capítulo menciona a época da queda do Egito. Aplique isso priorizando a preparação espiritual em sua vida. Esteja pronto para enfrentar desafios e incertezas com um forte alicerce de fé.
5. Cultive um Coração de Compaixão: O capítulo aborda o destino do Egito. Aplique isso cultivando um coração compassivo por aqueles que estão sofrendo ou em situações difíceis. Mostre empatia e apoio.
6. Valorize a Soberania de Deus: O capítulo enfatiza a soberania de Deus sobre as nações. Aplique isso valorizando a soberania de Deus sobre a sua vida. Entregue seus planos à Sua vontade e confie em Sua orientação.
7. Confie na Sabedoria de Deus: O capítulo fala do destino do Egito como um aviso. Aplique isso confiando na sabedoria e orientação de Deus. Aprenda com os exemplos das Escrituras a fazer escolhas sábias.
8. Cultive um Coração Arrependido: O capítulo aborda o coração impenitente do Egito. Aplique isso cultivando um coração arrependido em sua própria vida. Examine regularmente suas ações e atitudes e volte-se para Deus quando necessário.
9. Aceite a oferta de salvação de Deus: O capítulo menciona a futura restauração do Egito. Aplique isso abraçando a oferta de salvação e redenção de Deus em sua própria vida. Busque perdão e renovação através de Cristo.
10. Priorize os Valores Eternos: O capítulo fala do fim do Egito. Aplique isso priorizando os valores eternos em detrimento das atividades temporárias. Invista no crescimento espiritual e em relacionamentos que tenham significado duradouro.
Lembre-se de que, embora o contexto do capítulo seja específico, os princípios da humildade, da compaixão, da confiança na soberania de Deus e do valor do arrependimento têm uma aplicação mais ampla. Reflita sobre esses princípios e procure alinhar seus pensamentos, ações e relacionamento com Deus em resposta aos insights fornecidos por Ezequiel 32.
Devocional
32.1ss Essa profecia foi dada em 585 a.C., dois meses depois da notícia da queda de Jerusalém ter alcançado os exilados na Babilônia. Ezequiel profetizou numerosos julgamentos contra muitas nações perversas. Estes juízos tinham um bom propósito: mostrariam que as forças do mal são sempre vencidas e que Deus um dia eliminará todo o mal, tornando o mundo o lugar perfeito que Ele planejou. Servem também como advertências de que somente Deus é soberano. Até os governantes mais poderosos, como os faraós, cairiam diante de Deus. Todos são responsáveis perante Ele.32.2 Embora o faraó pensasse ser como um leão forte, aos olhos de Deus não era nada além de um crocodilo (“dragão dos mares”), que turvava as águas. O julgamento de Deus reduziria o faraó a seu verdadeiro tamanho. Qualquer pessoa que desafiar o Senhor enfrentará o seu julgamento.
32.18 Os hebreus acreditavam na vida após a morte para todas as pessoas, tanto para as boas quanto para as más. Ezequiel predisse que o Egito compartilharia o mesmo destino das nações perversas já enviadas para as “profundezas”. As palavras aqui são mais poéticas do que doutrinárias (ver Jó 24.19; Sl 16.10; Is 38.10 e a nota sobre Mt 25.46). Os egípcios se preocupavam com a vida após a morte e construíram pirâmides para assegurar o conforto dos faraós na eternidade. Somente Deus controla o nosso futuro e a vida após a morte.
32.21-32 Nesses versículos, Ezequiel nos faz vislumbrar o se pulcro, onde todos os inimigos de Deus são condenados no julgamento. Muitos deles experimentam o destino que rapidamente impuseram aos outros. Embora a Babilônia não seja mencionada, os leitores de Ezequiel concluiriam que. se todas as outras nações seriam julgadas por sua rebelião contra Deus, a Babilônia também seria Estas palavras confortariam os cativos.
32.24-26 Ela era uma nação de valentes guerreiros da região leste da Assíria. Esta nação foi conquistada por Nabucodonosor (Jr 49.34-39); mais tarde foi reconstruída, tornando se parte da Pérsia. Meseque e Tubal eram territórios localizados a leste da Ásia Menor, atualmente as regiões central e leste da Turquia. Nos caps 38 e 39, estes territórios são descritos como aliados de Gogue, o príncipe chefe de uma confederação. Estão incluídos entre as nações perversas que seriam julgadas por lutar contra o povo de Deus.
32.30 Os príncipes do Norte eram provavelmente os das cidades-estado fenícias.
32.32 Após lermos as profecias de Ezequiel contra todas estas nações estrangeiras, podemos pensar que ele era um autêntico patriota. Mas ele falava somente quando Deus lhe dava uma mensagem (Ez 3.27). Além disso, os profetas fiéis pronunciaram o julgamento de Deus sobre o seu povo pecador da mesma maneira que fizeram contra os inimigos de Deus. Se a Babilônia era inimiga de Deus, por que não foi mencionada nos julgamentos de Ezequiel? Talvez porque: (1) Deus quisesse nutrir um espírito de cooperação entre os exilados e a Babilônia, a fim de preservar seu povo: (2) Deus ainda estava usando a Babilônia para refinar seu povo; (3) Deus quis usar Daniel, um poderoso oficial na Babilônia, para anunciá-lo aos babilônios.
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